Cuidados Paliativos são inovações na assistência da área da saúde e se destacaram no Brasil na última década. A pesquisa objetivou compreender as competências ao exercício profissional em Cuidados Paliativos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto por meio de um estudo exploratório descritivo, com abordagem qualitativa, realizado na UTI de um hospital público em Fortaleza-Ceará. Os dados foram coletados nos meses de julho e agosto de 2019, por meio de um questionário sociodemográfico/profissional e entrevista semiestruturada. Participaram 05 Enfermeiras, 12 Fisioterapeutas, 08 Médicos e 11 Técnicos de Enfermagem. Na coleta dos dados utilizou-se a análise temática de Minayo. Surgiram como resultados quatro categorias: “A abordagem paliativa é recente”; “A equipe, os pacientes e seus familiares”; “A equipe multiprofissional na paliação”; e “Cuidados Paliativos”. Verificou-se que: os profissionais participantes, embora não fossem formados em Cuidados Paliativos, tinham conhecimentos sobre estes; a prática profissional no cuidado ao paciente paliativo foi destacada nas ações desenvolvidas na UTI Adulto, com divergências nas falas dos participantes; o conhecimento teórico-prático e o engajamento da equipe multiprofissional foram ferramentas básicas para o atendimento ao paciente paliativo; e a falha de comunicação na equipe multiprofissional surgiu de forma recorrente.
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A Humanização é fundamental para ultrapassar as barreiras das diferentes formas de relacionamento para a produção do cuidado humano. No contexto dos serviços de saúde, essa temática tem sido bastante enfatizada no ambiente hospitalar, porém pouco vista na prática. A pesquisa objetivou identificar os conhecimentos do cuidado humanizado por equipe multiprofissional em UTI coronariana, enfatizando os aspectos relacionados à ambiência, direito ao acompanhante durante a internação hospitalar e rotinas realizadas na UTI, através de um estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa, realizado na UTI Coronariana de um hospital público em Fortaleza-Ceará. Os dados foram coletados por meio de um questionário sociodemográfico/profissional e entrevista semiestruturada através da análise temática de Minayo. Participaram 03 Médicos, 05 Enfermeiros, 03 Fisioterapeutas e 05 Técnicos de Enfermagem. Surgiram como resultados seis categorias: “Humanização se aprende na prática”; “Empatia com todos”; “A rotina mecaniza o agir profissional”; “Acompanhante atrapalha, falta preparo”; “Ambiente silencioso e tranquilo”; e “Elementos para a qualificação dos trabalhadores”. Constatou-se que a humanização do cuidado em UTIs é imprescindível para todos os envolvidos na dinâmica hospitalar. Os profissionais da saúde perceberam que é preciso aliar a tecnologia disponível à empatia e o cuidado no relacionamento interpessoal terapêutico para que ocorra a promoção do cuidado seguro e ético aos pacientes críticos. Além disto, foi destacado que o acompanhante oferece apoio e segurança para o paciente, sendo importante a sua presença, assim como a necessidade de aprimoramento contínuo da equipe como ferramenta básica para a prática da humanização.
Objetivo: identificar por meio da literatura científica quais elementos a serem inseridos em uma tecnologia educacional para auxiliar na adesão terapêutica de pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC) na alta hospitalar. Método: revisão integrativa da literatura realizada durante o mês de janeiro de 2021. Foram utilizados para a busca uma associação de 4 descritores de assunto do Medical Subject Headings (MeSH) da National Library of Medicine (NLM) e National Institutes of Health (NIH), sendo dois controlados (“Heart Failure” e “Patient Discharge") e dois não controlados (“Treatment Adherence and Compliance” e “Educational Technology”). Realizou-se como estratégia de busca o cruzamento aos pares e um trio com o operador booleano “AND” para associação dos descritores. Resultados: houve prevalência de estudos desenvolvidos por enfermeiros, evidenciando aspectos que contribuem para a maior adesão de pacientes com IC. Para tanto, os elementos essenciais para a adesão terapêutica extraído dos artigos foram categorizados em: tratamento farmacológico, tratamento não-farmacológico, orientações clínicas sobre a IC, comunicação com os pacientes e familiares, autonomia do paciente para o cuidado. Considerações Finais: foi possível identificar que a construção de uma tecnologia educacional para pacientes com IC que estão de alta hospitalar deve ser fundamentada em diferentes dimensões do cuidado.
Objetivo: Analisar a relação que existe entre o cuidado clínico e a interdisciplinaridade no adoecimento cardíaco. Método: Estudo teórico-reflexivo visando a reflexão sobre o conceito de interdisciplinaridade articulado ao cuidado clínico do paciente em adoecimento cardíaco, que emergiu de discussões e debates durante a disciplina de Conceito de cuidado clínico e gestão em saúde, na pós-graduação em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde da Universidade Estadual do Ceará. As reflexões foram fundamentadas em leituras de artigos científicos, livros e documentos, com a busca dos artigos na BVS, SciELO, CINAHL e portal PubMed, no mês de março e abril de 2022. Surgiram duas categorias: Cuidado clínico no contexto do adoecimento cardíaco e Interdisciplinaridade no cuidado clínico do paciente em adoecimento cardíaco. Resultados e discussão: As categorias trouxeram aspectos relacionados a complexidade do paciente com adoecimento cardíaco necessitando de um cuidado além de uma condição de saúde, com um olhar de proteção e promoção da qualidade de vida, assim como também a importância do trabalho interdisciplinar pautado em ações conjuntas e decisões compartilhadas entre a equipe. Considerações Finais: A prática do cuidado clínico ao paciente com adoecimento cardíaco envolve uma amplitude longe da atuação limitada de um único profissional, e sim dentro da perspectiva da interdisciplinaridade, visando um cuidado integral aliado a complexidade que esse tipo de paciente necessita, com um olhar diferenciado que uma equipe capacitada e que trabalha unida, com um enfoque no paciente, consegue prestar por meio de uma assistência humanizada, integralizada e com um olhar holístico.
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