A dor crônica é definida como uma experiência sensorial e emocional, sendo subjetiva em cada indivíduo, a partir de suas experiências traumáticas, sendo caracterizadas como eventos persistentes, contínuos ou recorrentes, com duração mínima de três meses e de natureza biopsicossocial. O estudo teve como objetivo verificar a duração, a intensidade e as localizações das dores osteomusculares mais frequentes em participantes de um grupo de dor crônica em uma UBS na Ceilândia - Distrito Federal. Foram entrevistadas oito pessoas, entre 41 a 82 anos, e foi aplicado um questionário para obter informações pessoais, hábitos de vida, tratamentos anteriores e aspectos emocionais. Para mensurar a intensidade da dor, utilizou-se a Escala Visual Analógica (EVA), trata-se de uma reta de 10 cm, em que zero indica sem dor e 10 a pior dor possível. A análise das respostas mostrou que a média do escore da qualidade de vida geral das participantes, de 6,37 pontos no primeiro período e 6,25 no segundo período de coleta dos dados, e melhor qualidade de vida observada nos domínios físico e psicológico no segundo período quando comparados ao primeiro período e pior no domínio ambiental em ambos os períodos. Em relação às dores osteomusculares predominantes no grupo que foi estudado, conclui-se que a coluna foi relatada como o segmento que mais é acometida de dor.
A gestação é um momento único para a mulher e sua família, é um processo de grandes mudanças e adaptações, além das mudanças físicas há também as sociais e psicológicas aumentando a necessidade da gestante por acolhimento de profissionais da saúde. Neste contexto, a atenção primária à saúde como porta de entrada ao Sistema Único de Saúde (SUS) tem papel fundamental na recepção dessa mulher criando vinculo e acompanhando-a no início, durante e após o período gestacional. Com base nisso, o objetivo deste estudo foi relatar a experiência de uma fisioterapeuta residente do Programa de Saúde da Família no desenvolvimento de um grupo de gestante, acolhendo suas dúvidas e anseios orientando-as quanto a amamentação, manejo de dor entre outras questões envolvendo a saúde da gestante. Desenvolveu-se um grupo com quatro gestantes encaminhadas das equipes da Estratégia de Saúde da Família das quais foram acolhidas pela fisioterapeuta responsável pelo projeto, foram ministrados exercícios de fortalecimento e mobilização, educação em saúde além de orientações para as mulheres gestantes. Concluiu-se que a presença de um profissional fisioterapeuta na atenção primária e no acolhimento às gestantes é de extrema importância não só para o manejo de dor e orientações referente à amamentação, mas para conscientização da mulher como protagonista na gravidez contando com a rede de apoio familiar e dos profissionais de saúde que a acompanham nessa fase.
Resumo: Introdução: A flexibilidade anterior é fundamental para manter o alinhamento postural. A técnica de Distensionamento Miofascial Aquática (DMA) é capaz de promover a liberação dos tecidos moles (periarticulares, musculares e fáscia) e auxilia no aumento da flexibilidade. Objetivo: Avaliar a influência do DMA na flexibilidade anterior em adolescentes, jovens e adultos, de ambos os sexos. Método: Aplicação do DMA em adolescentes entre 11 a 13 anos, jovens de 19 a 25 anos e adultos a partir dos 26 anos de idade. Foi realizada uma única intervenção, com medida da flexibilidade anterior, pré e pós imersão, por meio do teste de sentar e alcançar (Banco de Wells) e teste de Distância Mão-Chão. Resultados: Foram avaliados 54 indivíduos, divididos em três grupos por faixa etária e sexo. Os dados foram analisados com testes estatísticos não-paramétricos de Wilcoxon e Kruskal-Wallis e adotado nível de significância p ≤ 0,05%. Todos os grupos apresentaram aumento estatisticamente significativo na flexibilidade anterior, exceto os adolescentes/masculino. Não houve diferença de ganhos entre os grupos por faixa etária ou sexo. Conclusões: A aplicação do Distensionamento Miofascial Aquático (DMA) demonstrou aumento da flexibilidade anterior em todos os participantes, porém não promoveu mudanças significativas quando comparados por sexo e idade.
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