O objetivo deste estudo foi analisar a diferença de temperatura de materiais utilizados em superfícies urbanas, expostos ao sombreamento de duas espécies Mangifera indica L. (mangueira) e Licania tomentosa B. (oiti), tendo como referencial esses mesmos materiais sem nenhum sombreamento, e determinar qual espécie é a mais adequada para arborização da capital Mato-grossense. Foram realizadas medidas de temperaturas internas e superficiais nos seguintes materiais: solo natural, concreto e asfalto. Os resultados indicaram que a espécie arbórea que obteve melhor desempenho térmico nos diferentes materiais foi Mangifera indica. O material que apresentou menores temperaturas nos diferentes sombreamentos foi o solo. A maior variação térmica interna apresentada foi no material asfalto entre os ambientes Mangifera indica e sem sombreamento, às 12:00 horas, com 16,4 °C. Portanto, cabe ressaltar a importância da arborização e da utilização de materiais permeáveis nas cidades para proporcionar melhor conforto térmico aos usuários.
Objetivou-se com o presente estudo analisar os índices de conforto térmico PMV e PET em diferentes ambientes abertos. Logo, coletou-se variáveis climáticas por meio de estações micro meteorológicas fixas e para estimar o conforto térmico, aplicou-se questionários com perguntas subjetivas e processamento com o software RayMan. A menor variação de temperatura do arfoi verificada no cenário arborizado, com valores de 27,5 a 35,2 °C no período quente-úmido e de 22,1 a 34,8 °C no período quente-seco. A umidade relativa do ar, também teve a menor variação neste cenário, com valores de 40,0 a 80,0 % no período quente-úmido e de 28,7 a 81,1 % no período quente-seco. Já a velocidade do vento exerceu pouca influência, com intensidade alternando entre calmo a brisa leve. Os melhores valores de PMV e PET foram expressos no cenário arborizado, com valores que variaram de 0,1 a 3,9 e de -4,0 a 3,8 e de 27,5 a 37,4 °C e de 20,3 a 36,3 °C para os períodos quente-úmido e quente seco respectivamente. Conclui-se que os índices PMV E PET demonstraram-se eficientes para estimar o conforto térmico, concordando com o comportamento das variáveis climáticas aferidas e ressaltando a importância da arborização nas cidades.
As atividades antrópicas associadas ao processo de urbanização das cidades brasileiras refletem diretamente na qualidade de vida da população. A remoção da cobertura natural e a impermeabilização do solo modificam os elementos climáticos que compõem a atmosfera local, favorecendo a formação de anomalias termo-higrométricas na área urbana. O objetivo do artigo é analisar a variação termo-higrométrica no período quente-seco da região metropolitana de Cuiabá/MT. Foram utilizados dados relativos à temperatura e umidade relativa do ar, de duas estações micrometeorológicas fixas, localizadas nos municípios de Santo Antônio do Leverger (rural) e Cuiabá (urbana). Os resultados apontam diferenças entre médias horárias de temperatura mais significativas no período noturno, chegando a 3,42 °C e umidade em 16,19%. Apesar de receberem a mesma insolação, a área rural arrefece rapidamente durante a noite devido à baixa capacidade de armazenamento térmico da vegetação, ocasionando as maiores diferenças de temperatura entre ambientes urbanos e rurais.
RESUMO:A padronização dos instrumentos de coleta de dados é fundamental para a qualidade dos estudos microclimáticos. Devido a limitações financeiras e necessidades especificas, muitos sensores, abrigos e sistemas alternativos aos padrões são desenvolvidos, baseados na experiência e criatividade dos pesquisadores. O objetivo geral deste trabalho é analisar o desempenho termo-higrométrico de abrigos micrometeorológicos de diferentes materiais alternativos em coletas de dados em pontos fixos. Para tanto, a metodologia consistiu em construir cinco tipos de abrigos, instalados em campo aberto para garantir o mesmo ambiente para o estudo, e avaliados quanto ao desempenho das variáveis termohigrométricas, a facilidade de execução, os materiais e ferramentas utilizados, e os custos envolvidos. Os resultados apontaram que os abrigos do tipo vertical e o com pote de sorvete não se demonstram eficientes para a coleta de dados em pontos fixos, principalmente se utilizados durante o dia. Quanto aos demais tipos, com pratos plásticos, tubo de pvc na horizontal e casa de madeira, se mostraram alternativas viáveis quanto ao desempenho, cabendo analisar o local onde será utilizado para definir qual deles melhor se adapta, pois o horizontal depende de já conhecer o sentido da direção do vento, o de madeira do espaço disponível devido ao seu tamanho e peso e o de pratos depende da disponibilidade de pratos plásticos na cor branca. É possível também concluir que o desempenho termo-higrométrico não está associado apenas ao material empregado, mas também à sua forma. PALAVRAS-CHAVE:Abrigos meteorológicos; temperatura do ar; umidade relativa do ar. ANALYSIS OF RELATIONSHIP BETWEEN WEATHER SHELTERS ALTERNATIVE TO FIXED POINTS AND THE BEHAVIOR OF TERM VARIABLE HYGROMETRIC ABSTRACT:The standardization of data collection instruments is critical to the quality of the microclimate studies. Due to financial constraints and specific needs, many sensors, shelters and alternative systems the standards are developed, based on experience and creativity of researchers. The aim of this study is to analyse the thermo-hygrometric performance Micrometeorological shelters of different alternative materials for data collection at fixed points. Therefore, the methodology is to build five types of shelters, installed in the open to ensure the same environment for the study, and evaluated the performance of variable term-hygrometric, ease of execution, materials and tools used, and costs involved.. The results showed that the shelters of the vertical type and the ice cream pot does not demonstrate efficient to collect data at fixed points, especially if used during the day. As for the other types, with plastic plates, pvc pipe horizontally and wooden house, proved to be viable alternatives for performance, fitting analyse where will be used to determine which one best fits because the horizontal depends on already know sense of wind direction, the wood of the available space due to its size and weight and the dishes depends on the availability of plastic ...
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