<p>Este artigo se propõe a investigar a rede de cuidado de crianças e adolescentes em sofrimento psíquico e a descrever ações que visam à promoção da saúde mental, a partir de uma intervenção territorial. Trata-se de um estudo qualitativo, baseado no desenho da pesquisa-ação, cuja amostra foi constituída por seis crianças e nove adolescentes residentes no território adscrito de quatro Unidades de Saúde da Família. Utilizou-se uma entrevista semiestruturada contendo dados socioeconômicos, demográficos, e as relações na rede familiar e de cuidados. Também foi utilizado o diário de campo para transcrição das observações de intervenções realizadas no domicílio e na comunidade, na perspectiva da atenção primária à saúde. Foram identificadas falhas na efetivação do brincar, no desempenho do lazer, dificuldades escolares e alterações comportamentais; tais aspectos têm sido prejudicados por relações familiares conflituosas e precárias condições de vida. Verificou-se que a escola e os vizinhos são elementos de apoio na rede de cuidados das crianças e adolescentes, sendo focos das intervenções territoriais. O cuidado em saúde mental requer uma rede integrada, com ferramentas efetivas para a promoção da autonomia e participação social destes sujeitos.</p>
Relacionar os sintomas depressivos e o nível de pobreza de mulheres mães que vivem em uma comunidade da cidade do Recife. Método: Estudo descritivo, transversal de abordagem quantitativa, conduzido na cidade do Recife, que utilizou dados secundários do projeto primário intitulado "Fatores parentais associados ao desenvolvimento infantil e à qualidade da estimulação domiciliar", entre os meses de janeiro de 2016 a julho de 2017. Foi realizada a análise descritiva dos dados resultantes do programa SPSS, bem como a análise com componente analítico. Para a análise da associação entre variáveis categóricas, foram utilizados os testes de Qui-quadrado (Yates e de tendência) e exato de Fisher quando indicado, adotando-se como nível de significância de 5%. Resultados: Amostra de 108 mulheres, caracterizada por uma predominância na faixa etária entre 20 e 30 anos (55,6%), com maior parte tendo 7 anos ou mais de estudo (50,9%) e sem desempenhar atividades remuneradas (74,1%). Verificou-se que a renda familiar per capita exerceu impacto negativo e estatisticamente significante sobre os sintomas depressivos maternos. Conclusões: Mães em idade fértil desempregadas, e de menor renda necessitam de atenção especial dos programas de saúde mental. Esforços em pesquisas sobre o perfil dessas mulheres e suas situações socioeconômicas são potenciais facilitadores de futuras estratégias de resolução desse problema público.
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