RESUMO Estudo descritivo, qualitativo desenvolvido com o objetivo de identificar o apoio social recebido pela mãe adolescente no cuidado ao filho. Os dados foram coletados entre fevereiro e outubro de 2007, junto a seis mães adolescentes, por meio de entrevistas semiestruturadas e observação participante, realizadas nos domicílios em quatro momentos distintos-uma semana, um, quatro e seis meses após o nascimento. Os resultados revelaram que a família, representada principalmente pela mãe da adolescente, constitui fonte de apoio importante durante a gestação e especialmente após o nascimento do bebê. O apoio oferecido pela família é de ordem instrumental e emocional. Diante das intercorrências com o filho, algumas mães adolescentes procuraram ajuda profissional, entretanto, a maioria preferiu receber ajuda da mãe e da sogra, que são pessoas com experiências adquiridas por já terem filhos. Neste estudo, a família assumiu um papel importante, o de apoio social, ajudando a adolescente a assumir seu papel de mãe, adquirindo conhecimentos para cuidar de seu filho, além de apoiá-la, orientá-la e incentivá-la a encontrar o melhor caminho de cuidado do filho. Assim, enquanto profissionais, não podemos deixar de também abordar a família, não só como receptora do cuidado, mas reconhecendo seu importante papel junto a esta adolescente. Palavras-chave: Adolescente. Cuidado da Criança. Família. Apoio Social.
RESUMOObjetivo: compreender a percepção paterna frente às dificuldades no aleitamento materno. Métodos: estudo qualitativo, junto a doze pais. A coleta de dados ocorreu por entrevista semiestruturada, em janeiro de 2017. O referencial metodológico utilizado foi o Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: após a análise emergiram quatro ideias centrais: conhecimento versus desconhecimento sobre o aleitamento materno; o pai não é inserido no aleitamento materno pela equipe; sentimentos despertados diante das dificuldades na amamentação; oferecendo ajuda através de apoio, com os cuidados do bebê e com os afazeres domésticos. Considerações Finais: por meio do presente estudo foi possível perceber que os pais tinham interesse em participar e apoiar suas companheiras, porém não são inseridos e estimulados pela equipe de saúde. Expressaram sentimentos de preocupação e tristeza diante das dificuldades, e estas quando superadas o sentimento foi de alívio. Descritores: Aleitamento materno; Paternidade; Relações pai-filho. ABSTRACT
Objetivo: identificar os sentimentos despertados nas mulheres frente ao diagnóstico de câncer de mama. Método: trata-se de um estudo qualitativo, realizado no ambulatório de oncologia de um hospital universitário, com 11 mulheres diagnosticadas com câncer de mama e idade entre 43 e 58 anos. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada, de maio a julho de 2015. Os dados foram analisados e interpretados conforme a análise de conteúdo. Resultados: após a análise emergiram três categorias: o impacto do diagnóstico; a vivência prévia da doença, o autoconhecimento e sua aceitação; esperança embasada na fé em Deus. Considerações Finais: a maioria das mulheres demonstraram-se extremamente sensibilizadas com o diagnóstico de câncer de mama e aflitas diante da incerteza da morte; outras, por já terem vivenciado a doença em um ente próximo, sentiram-se mais fortes e reagiram melhor ao diagnóstico.
Objetivo: apreender as representações do pai/homem frente ao cuidado ao filho prematuro e/ou de muito baixo peso hospitalizado, com o apoio de um protocolo de cuidados direcionados para o pai, realizado em uma unidade neonatal de um hospital-escola da região norte do Paraná. Método: trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa com 15 pais entrevistados entre junho e dezembro de 2016. Para a análise, utilizou-se o referencial teórico das representações sociais, seguindo-se o método do discurso do sujeito coletivo (DSC). Resultados e Discussão: após a análise dos dados emergiram cinco ideias centrais: prazer em cuidar; reforço da identidade paterna; superação do medo; apropriação do papel de cuidador; e a importância da permanência na unidade de internação. Considerações finais: é necessário que a figura paterna esteja mais presente durante a internação hospitalar de um filho prematuro e, consequentemente, mais inserida na realização dos cuidados.
<p>Objetivo: conhecer as representações maternas sobre o significado do cuidado paterno ao filho prematuro internado em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Método: estudo qualitativo com 15 mães entrevistadas entre maio a dezembro de 2016. Para análise, utilizou-se o referencial das Representações Sociais, seguindo-se o método do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: emergiram cinco ideias centrais: o cuidado do pai com o filho prematuro gera satisfação para a mãe; valorizando a necessidade de aprendizado do pai para o cuidado do filho; valorizando a importância do pai no cuidado ao filho hospitalizado; incertezas frente a capacidade do pai para realizar cuidados e medos e avanços no processo de cuidar. Conclusão: a presença paterna na promoção de cuidados, de modo geral, gerou sentimentos positivos nas mães reforçando a necessidade da permanência do pai na unidade neonatal, proporcionando apoio emocional para a mãe e fortalecimento do vínculo familiar.<br />Descritores: Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Prematuro. Família. Cuidados de Enfermagem.</p>
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