A teoria clássica de gestão de caixa afi rma que manter reservas de caixa pode infl uenciar negativamente os resultados da empresa. O objetivo deste estudo é investigar a relação entre a manutenção de reservas de caixa e o desempenho operacional de empresas brasileiras de capital aberto. Utilizando dados em painel de 167 empresas brasileiras no período de 1995 a 2009 e aplicando os métodos pooled-OLS e system-GMM foi possível estabelecer uma relação robusta e estatisticamente signifi cativa entre reservas de caixa e desempenho. Os resultados evidenciaram que o desempenho medido pelo Retorno sobre o Ativo (ROA) e o Valor de Mercado avaliado pela razão Market-to-Book são afetados positivamente pela retenção de caixa das empresas. Em suma, concluiu-se que a retenção de grandes volumes de caixa pode ser considerada uma estratégia competitiva viável para as empresas, contrariando a teoria clássica sobre o assunto.
Este estudo investigou a relação entre a política de dividendos e a classificação de rating das empresas listadas na B3 de 1995 a 2017. Para isto, verificou duas hipóteses. (a) se dentre as empresas possuidoras de rating, as que têm melhor classificação distribuem mais dividendos, e (b) se dentre todas as firmas, as com classificação de rating distribuem mais ou menos dividendos do que aquelas que não a tem. A amostra composta de 330 empresas, das quais 79 possuem rating, foi submetida à análise de regressão pelos modelos GMM, Matching Estimators e Tobit, considerando as variáveis: rating, dividendos divididos pelo Patrimônio Líquido, alavancagem, tamanho e crescimento dos lucros. Como resultado encontrou-se uma relação significante entre a distribuição de dividendos e a classificação de rating. Conclui-se, portanto, que tanto o rating quanto os dividendos, neste estudo, são elementos de sinalização de informações ao mercado.
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