OBJECTIVE To analyze the association between race/skin color and the occurrence of prematurity.METHODS Meta-analysis with observational studies, selected by a systematic review in the bibliographic databases Medline and Biblioteca Virtual da Saúde with the descriptors: “Race or ethnic group” and “ethnicity and health” associated with the words “infant premature” and “obstetric labor premature”. Articles published in the period from 2010 to 2014, of the observational epidemiological type, in Portuguese, English and Spanish, were included. Articles that did not have abstracts or that were review articles, theses, dissertations, and editorials were excluded. We adopted the relative risk and their respective confidence intervals (95%CI) as measures of effect, obtained through the random effect model and represented by the forest plot type graph. The Egger test and the Newcastle-Ottawa scale, respectively, were used to analyze possible publication biases and the quality of the studies.RESULTS Of the 926 articles identified, 17 were eligible for the study. Of the 17 full texts published, seven were retrospective cohort studies, nine were cross-sectional studies, and one was a case-control study. Except for one study, the others reported a positive association between race/color of skin and prematurity. Compared with full-term newborns, the relative risk of the combined effect in those born preterm was 1.51 (95%CI 1.39-1.69). The funnel chart suggested publication bias.CONCLUSIONS The present meta-analysis indicated a positive association for the risk of prematurity according to race/skin color.
A escolha do tipo de parto está diretamente relacionada aos indicadores de qualidade de saúde materno-infantil positivos e, na atualidade, observa-se que o número de parto cirúrgico tem aumentado. Com isso, este estudo objetivou analisar os fatores associados à ocorrência do parto cesáreo em um hospital público, no ano de 2014. Trata-se pesquisa quantitativa de corte transversal, com amostra probabilística de 263 partos realizados no Hospital Regional de Guanambi, Bahia. Os resultados indicaram que, no modelo de investigação, os fatores associados à ocorrência do parto cesáreo foram o índice de Apgar, com associação negativa e o parto prematuro; o sexo masculino; a raça negra e apresentação não cefálica apresentaram associação positiva. Após ajuste, mantiveram-se no modelo à raça negra, a apresentação não cefálica, o sexo masculino e a prematuridade como fatores associados à ocorrência do parto prematuro. Concluiu-se, diante da importância do ciclo gravídico-puerperal para a saúde da mulher e indicadores de saúde populacional, que é necessário estudar junto aos profissionais de saúde quais são os fatores que são associados à ocorrência de partos cesáreos nos serviços de saúde pública, buscando identificar questões que possam diminuir o número de cesariana desnecessária e as complicações decorrentes desse processo. Palavras-chave: Cesárea. Parto normal. Parto humanizado. Saúde da mulher.
A saúde da população carcerária tem-se constituído em um grande desafio, devidos aos fatores de risco relacionado à dinâmica e ao ambiente carcerário. Principalmente no que tange a população feminina confinada, que aumentou em 37,47% nos últimos anos. O presente trabalho teve por objetivo traçar o perfil epidemiológico da população carcerária feminina do presídio de Vitória da Conquista -BA. Trata-se de um estudo descritivo onde foram entrevistadas 21 presas de outubro a novembro de 2010. A análise dos resultados evidenciou que a maioria das mulheres estudadas concentra-se na faixa etária de 18 -22 anos (52,4%); vivendo em união estável (42,9%); com ensino fundamental incompleto (61,9%); doméstica (42,9%) e foram presas pelo crime de tráfico de drogas (57,1%). Os resultados encontrados mostram a importância de atividades educativas e preventivas dentro dos presídios e que o acesso aos serviços de saúde ainda é insuficiente, principalmente no que tange os hábitos de vida. Descritores ABSTRACTThe health of the incarcerated population has constituted a great challenge due to the risk factors associated with the prison environment; this is especially true of the female incarcerated population, which has risen 37.47% in recent years. This study aims to trace the epidemiologic profile of the female incarcerated population of Vitória de Conquista, Bahia, Brazil. In this descriptive study, 21 incarcerated women were interviewed in October-November of 2010. Analysis of the results show that the majority of women in the sample were 18-22 years old (52.4%); in a stable relationship (42.9%); with an incomplete primary education (61.9%); domestics (42.9%); and were arrested for the crime of drug trafficking (57.1%). These results show the importance of educational and prevention-related activities in prisons, and that access to health services is still insufficient, principally in regard to lifestyle habits.
Objetivo: analisar a percepção da qualidade de vida em indivíduos com doença de Chagas crônica. Método: estudo quantitativo exploratório, realizado através de questionário com questões sociodemográficas, ambientais e clínicas e com o World Health Organization Quality of Life, para a avaliação da qualidade de vida, aplicados a 184 indivíduos com diagnóstico da doença, residentes em área endêmica de Malhada-Bahia em 2018. A análise dos dados ocorreu através do software estatístico SPSS 22®, aplicando os testes Qui-quadrado e teste exato de Fisher para avaliação da associação existente. As variáveis foram introduzidas no modelo de regressão logística múltipla por meio do procedimento stepwise com backward, foram mantidas no modelo aquelas que permaneceram significantes e os valores obtidos foram expressos em odds ratio. Resultados: na população estudada, houve predomínio de mulheres, em condições de vulnerabilidades socioambientais e socioeconômicas, exemplificadas pela baixa escolaridade, renda e acesso dificultado aos serviços públicos de saneamento básico. O percentual dos portadores de Chagas que não avaliam a qualidade de vida como boa foi de 56,5%. No modelo final de avaliação, esteve associado à redução da qualidade de vida o uso de medicações, hospitalização e o tabagismo. Considerações finais: a doença de Chagas está ligada as populações do campo, em vulnerabilidade socioeconômica, cuja dificuldade de acesso a serviços públicos interfere na qualidade de vida.
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