Objetivo: Verificar se os recém-nascidos (RNs) de risco para atraso no desenvolvimento motor de um hospital materno infantil de referência apresentavam neuroimagem e avaliação neurológica alteradas durante sua permanência na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal (UCIN). Métodos: Estudo transversal, realizado em unidade de cuidado intermediário neonatal, em hospital público materno infantil. A caracterização da amostra e os exames de neuroimagem foram verificados através de dados dos prontuários eletrônicos. O desenvolvimento neuromotor dos RNs foi avaliado através das escalas: Hammersmith Neonatal Neurological Examination (HNNE) e General Movements Assessment (GMA). Resultados: Foram estudados 37 RNs de risco, dos quais predominou sexo masculino, parto cesáreo e raça branca. Apgar com mediana > 7, média de idade materna de 25,1 anos. A maioria dos pais mora junto, média de cinco consultas pré-natal, idade gestacional: 35,8 semanas. Prematuridade e sífilis congênita foram os principais diagnósticos. Houve associação da sífilis congênita com menor número de consultas pré-natal. 40,5% realizaram exame de neuroimagem, destacou-se a ecografia cerebral com resultados normais. Na HNNE sobressaiu pontuação “alterada” e nos GMA a classificação “subótimo”. A média da HNNE para a prematuridade foi adequada, mas na sífilis congênita indicou alterações. Fisioterapia apresentou associação significativa com classificação “normal” na HNNE. Conclusão: RNs de risco apresentam alterações nas avaliações neurológicas realizadas precocemente. A fisioterapia está associada ao melhor desempenho neuromotor. Exame de neuroimagem é um recurso limitado no hospital estudado.
Objetivo. Avaliar os movimentos gerais (General Movements - GMs) de recém-nascidos (RNs) de risco de uma Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN) de um hospital especializado no atendimento materno-infantil, assim como identificar as relações destes resultados com as características da população avaliada. Método. Estudo descritivo transversal, composto por 37 RNs. As variáveis estudadas foram: peso e comprimento ao nascimento, Idade gestacional (IG), sexo, Apgar no 1º e 5º minuto, classificação do estado nutricional, peso atual no momento da avaliação, raça do RN, raça, idade, profissão e estado civil da mãe, tipo de parto, IG cronológica no momento da avaliação e diagnóstico médico atual. Para análise neurológica o instrumento utilizado foi o “General Movements Assessment (GMA)”, versão traduzida, adaptada e validada para a população brasileira. Resultados. Predominou sexo masculino (62,2%), com média de Apgar de sete no 1º e nove no 5º minuto; a idade média das mães foi de 25 anos; 40% da amostra apresentava algum tipo de exame de imagem; o diagnóstico mais prevalente era de prematuridade; a maioria foi classificado como ótimo/subótimo nos GMs; os bebês classificados em pré-patológico/patológico teve a a sífilis congênita como diagnóstico mais presente. Conclusão. É de extrema importância a inclusão de testes e avaliações motoras na rotina da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e UCIN, por serem altamente fidedignos e de baixo custo, ajudando a identificar precocemente as alterações neurológicas.
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