Cateteres de diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC) são indicados para pacientes com insuficiência renal em estágio terminal que necessitam de diálise e que não podem realizar a hemodiálise convencional. A diálise peritoneal (DP) utiliza o cateter para infundir o produto da diálise e para eliminar solutos e fluidos excessivos do organismo. Uma das complicações da DP é a hérnia da parede abdominal, a qual ocorre pelo aumento da pressão intra-abdominal causada pelo dialisato e pela deterioração do tecido da parede abdominal. O procedimento de escolha para as hernioplastias é a tela livre de tensão, por diminuir a morbidade pós-cirúrgica e garantir qualidade de vida ao indivíduo com insuficiência renal terminal. Desse modo, o objetivo do estudo é discorrer sobre as hérnias da parede abdominal em pacientes em DPAC. Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, que utilizou as plataformas PubMed, SciELO e Cochrane Library como bases de dados para a seleção dos artigos científicos, na língua inglesa. De acordo com as literaturas analisadas, conclui-se que pacientes com insuficiência renal em uso de DPAC são propensos a desenvolverem hérnias da parede abdominal devido a um aumento da pressão intra-abdominal por conta do dialisato e da deterioração do tecido da parede abdominal, sendo possível a piora da função renal. A técnica cirúrgica mais apropriada foi a de Lichtenstein, embora haja discordâncias na literatura, visto que o acoplamento lateral assistido roboticamente por reparo totalmente extraperitoneal (eTEP), pelo menos para a hernioplastia umbilical, foi considerada a de melhor prognóstico.
A Síndrome de Asherman (SA) é a obliteração parcial ou completa da cavidade uterina e/ou do canal cervical com sinéquias uterinas, resultando em amenorreia, infertilidade e perda recorrente da gravidez, que varia com a gravidade das lesões. O tratamento convencional é a adesiólise histeroscópia, cujo objetivo é remover as aderências intrauterinas e reconstruir a cavidade uterina. Um dos tratamentos alternativos, promissor e com alta taxa de sucesso, é baseado na inoculação sistêmica ou intrauterina de células-tronco, as quais consistem em regenerar o tecido endometrial e reverter o dano. Dessa forma, o objetivo da seguinte revisão é analisar a eficácia da terapia baseada em células-tronco na Síndrome de Asherman. Trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática que utilizou as plataformas PubMed, SciELO, Cochrane Library e LILACS como bases de dados para pesquisa de artigos científicos, com recorte temporal entre 2016 e 2022, na língua inglesa. De acordo com o mecanismo de busca, 6 resultados foram encontrados após os critérios de exclusão nas bases de dados PubMed, Cochrane Library e LILACS. Constatou-se, portanto, que a terapia baseada em células-tronco é eficaz no tratamento da SA, visto que as células-tronco endometriais derivadas de células-tronco adultas autólogas possuem alto potencial angiogênico e podem regenerar um endométrio danificado, espessando o endométrio, retornando à menstruação e aumentando a taxa de gravidez e gestação protegida. No entanto, mais estudos devem ser realizados, a fim de garantir maior segurança às pacientes, visto que existem efeitos colaterais que podem ser prejudiciais, como a endometriose, hiperplasia endometrial e câncer endometrial.
A síndrome de DiGeorge (SDG), também conhecida como síndrome velocardiofacial, é uma condição neurogenética autossômica dominante de interesse global caracterizada pela microdeleção do cromossomo 22q11.2, na qual não há predileção por gênero ou raça. A doença é conhecida pela tríade clássica as cardiopatias congênitas, timo hipoplásico – ou aplásico – e hipocalcemia decorrente da hipoplasia paratireoidiana O diagnóstico da síndrome baseia-se em dois exames laboratoriais, a Hibridização Genômica Comparativa baseada em microarray (aCGH) e a Hibridização por Fluorescência in situ (FISH), ambas com a finalidade de investigar o distúrbio genético e o tratamento consiste em tratar as alterações decorrentes da patologia. O objetivo estudo é analisar o manejo e o prognóstico da síndrome de DiGeorge por meio de um apanhado de casos clínicos. Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, de natureza quantitativa, que utilizou as plataformas PubMed (Medline), Scientific Eletronic Library On-line (SciELO) e Cochrane Library como bases de dados para a seleção dos artigos, todos na língua inglesa. Foram utilizadas literaturas publicadas com recorte temporal de 2017 a 2022. De acordo com as literaturas analisadas, foi observado que a SDG requer diligência por parte dos profissionais da saúde no que concerne ao seu manejo, vide os vários fenótipos, desde leves a graves, da patologia. Por ter envolvimento multissistêmico, é essencial que, mesmo antes do diagnóstico, os distúrbios inerentes à síndrome sejam tratados e sujeitos à suspeição por intermédio da equipe, a qual necessita ter conhecimento acerca dessa possibilidade, haja vista a eventualidade de um pior prognóstico aos pacientes portadores.
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