It is not allowed the use for commercial purposes. Este artigo pode ser copiado, distribuído, exibido, transmitido ou adaptado desde que citados, de forma clara e explícita, o nome da revista, a edição, o ano e as páginas nas quais o artigo foi publicado originalmente, mas sem sugerir que a RAM endosse a reutilização do artigo. Esse termo de licenciamento deve ser explicitado para os casos de reutilização ou distribuição para terceiros. Não é permitido o uso para fins comerciais.Nov 06];2(3):313-32. Available from:
RESUMOCom base nos pressupostos teóricos da Visão Baseada em Recursos (VBR), considerando a utilização de recursos disponíveis internamente nas organizações para manutenção de sua vantagem competitiva por meio da diferenciação, a pesquisa analisa a relação entre a capacidade inovativa e o desempenho econômico-financeiro de empresas brasileiras. A amostra foi extraída a partir das empresas listadas na BM&FBovespa consideradas inovadoras, segundo o IBI. As variáveis de capacidade inovativa coletadas a partir das PINTECs 2005 e 2008 e de desempenho através do Economática(r) foram tratadas por meio de análises de correlação e de regressão. Os resultados indicam que os desempenhos econômico (ROA) e operacional (EBITDA/Ativo Total) não são significativamente influenciados pela capacidade inovativa. No entanto, quando se separa a capacidade inovativa por seus componentes (inovação de produto, processo, organizacional e marketing), observa-se uma influência positiva de inovação de produto sobre ambos os desempenhos. Por sua vez, o desempenho de valor (MVA) é influenciado positiva e significativamente pela capacidade inovativa. Esses resultados sugerem melhores resultados contábeis quando as empresas inovam no produto e maior geração de valor pelo mercado ao possuir um portfólio diversificado de inovação, ou seja, maior capacidade inovativa. Não se pode, entretanto, negligenciar as inovações em processo, organizacional emarketing. A pouca relação dessas inovações, perceptíveis no âmbito interno da empresa, com o desempenho pode residir nas diferentes estratégias inovativas adotadas em prol do objetivo principal de cada empresa.
Nos últimos anos, a variedade de mudanças inerentes ao ambiente organizacional tem sido objeto de discussão nos meios corporativo e acadêmico, sendo identificada a inovação como importante elemento de determinação para o melhor desempenho empresarial. Esse cenário induz à questão de que empresas com forte caráter inovador teriam intensivos investimentos em intangíveis e apresentariam vantagens competitivas capazes de influenciar a geração de valor para a empresa - enfoque adotado como pressuposto teórico do estudo. A pesquisa analisa a relação entre as variáveis ativos intangíveis e grau de inovação e o desempenho das empresas listadas na BM&FBovespa, participantes dos setores mais inovadores do Brasil, segundo classificação do Índice Brasil de Inovação (IBI). Trata-se de pesquisa descritiva, de natureza quantitativa, reunindo uma amostra de 174 empresas, compreendendo os anos de 2008 e 2009. Para tanto, utilizou-se como proxies: para os ativos intangíveis, os valores contábeis desses ativos divulgados nas demonstrações financeiras das empresas e para o grau de inovação, considerou-se o grupo de intensidade tecnológica que se enquadrasse à empresa, conforme a classificação setorial do IBI. O desempenho empresarial foi mensurado a partir do valor de mercado e o retorno do patrimônio líquido (ROE) das empresas disponível na base de dados do Economática®. Os resultados indicam que os investimentos em ativos intangíveis têm relação positiva com o valor de mercado das empresas pesquisadas, mas não se confirmou o mesmo contexto com o ROE. Quanto ao grau de inovação, os resultados indicaram haver relação positiva entre o ROE e os investimentos em intangíveis das empresas componentes do grupo 3 do IBI e negativa com as do grupo 2. Nenhuma evidência estatisticamente significante pode ser inferida sobre a relação entre o grau de inovação da empresa e a maximização do seu valor de mercado.
Purpose This study aims to examine the listing of firms at the highest corporate governance level of the Brazilian stock exchange (B3) as a means of legitimation and its relationship with risk and return on investment. Design/methodology/approach This paper analyzes 205 companies from 2010 to 2019, in which firms listed at the Novo Mercado level were compared with groups composed of other firms traded on B3. Findings The main results demonstrate that a listing at the supposedly higher level of corporate governance in Brazil does not indicate lower risk, a higher return or even a better risk-return ratio. Research limitations/implications The findings are restricted to this sample, representing the association identified between the analyzed phenomena and not a cause-effect relationship. Practical implications The highest level of corporate governance in Brazil brings together firms that present a higher risk (at least systematic) and lower returns (at least financial) because they seek to legitimize themselves in the market as firms committed to better management practices. Social implications These findings are useful to investors, the stock exchange, regulatory agents and the companies themselves to reflect on the purpose and usefulness of different levels of corporate governance in Brazil. Originality/value This study differs from the others that relate corporate governance to risk or return because it does not deal individually with corporate governance practices, but rather the phenomenon that is listed in a special governance level, created by the stock exchange, serving as a kind of seal legitimation.
O estudo se propõe a apresentar um panorama sobre o conteúdo ministrado pelas universidades potiguares, à luz do CM proposto pela ONU/UNCTAD/ISAR. Para tanto, utilizaram-se a pesquisa documental e análise de conteúdo das ementas de cada componente curricular oferecido pelas universidades potiguares, seja ele do tipo obrigatório ou optativo. Nessa conjuntura, adotou-se uma abordagem do tipo quali-quantitativa para a análise dos dados, uma vez que se utilizou da análise categorial das ementas e do estudo do nível de aderência do Projeto Pedagógico de Curso (PPC) ao CM. Destaca-se que, das 17 IES potiguares reconhecidas no Portal do e-MEC, foram selecionadas apenas aquelas que ofereciam cursos na modalidade presencial e configuraram-se como universidades propriamente ditas. No que diz respeito aos dados coletados, observa-se que há analogias nos conteúdos ministrados entre as universidades públicas (μ = 27%) e privadas (μ = 18%), principalmente quanto ao módulo referente à Contabilidade Básica (21,83%). Destaca-se, ainda, que os componentes optativos influenciam na distribuição dos conteúdos curriculares oferecidos pelas IES e que, no geral, os resultados divergem entre as IES analisadas, o que denota a necessidade de reavaliação dos conteúdos distribuídos nos currículos oferecidos pelas universidades potiguares, no sentido de alinhar-se ao CM e convergir os módulos e conhecimentos ministrados pelos cursos de graduação em Ciências Contábeis.
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