Analisar os tipos de monitoração nociceptiva intraoperatória a fim de avaliar o melhor método.METODOLOGIA: Revisão narrativa realizada a partir de busca na base de dados PubMed utilizando os descritores "(nociception monitoring) AND (intraoperative)" aplicando o filtro "últimos 5 anos". Foram encontrados inicialmente 89 artigos dos quais, após a aplicação dos critérios de exclusão -revisões, relatos de caso, artigos que não abordavam o tema-foram selecionados 24 artigos para o presente estudo.

Relação entre infertilidade e deficiência de vitamina D na paciente com SOP: uma revisão Relationship between infertility and vitamin D deficiency in patients with PCOS: a review RESUMO OBJETIVO: Avaliar a relação entre infertilidade e deficiência de vitamina D na paciente com SOP (Síndrome dos Ovários Policísticos) METODOLOGIA: Revisão narrativa realizada a partir de busca na base de dados PubMed utilizando os descritores "(infertility) AND (vitamin D deficiency) AND (polycystic ovary syndrome)". Foram encontrados 40 artigos e após a aplicação dos critérios de exclusão, foram selecionados 8 artigos. RESULTADOS: Três estudos observaram a prevalência da deficiência de vitamina D em mulheres inférteis com SOP. No primeiro, Krishna Mogili et al avaliaram a presença de hipovitaminose D em 90,6% da amostra. No segundo, Demet Kokanalı et al observaram que a deficiência de vitamina D é mais comum em mulheres inférteis com SOP do que em mulheres férteis sem SOP. No último, Raziah Firouzabadi et al observaram que 83% das pacientes com SOP apresentaram deficiência de vitamina D. Samantha Butts et al., realizaram dois ensaios clínicos randomizados; no primeiro as mulheres com SOP e deficiência de vitamina D eram menos propensas a ovular, enquanto, no segundo, não foi observada associação significativa. Quatro dos estudos avaliaram a correlação entre vitamina D e as manifestações da SOP, incluindo fertilidade, ao comparar parâmetros pré e pós suplementação vitamínica. Majid Dastorani et al e Mohamad Irani et al demonstraram que a suplementação de vitamina D, o primeiro em mulheres inférteis com SOP e o segundo em mulheres com deficiência de vitamina D com SOP, reduziu significativamente o HAM (hormônio antimulleriano) sérico sugerindo melhora na foliculogênese. Raziah dehghani Firouzabadi et al avaliaram a eficácia da suplementação de vitamina D em mulheres inférteis com SOP e observaram melhoria na regulação de anormalidades menstruais, maturação do folículo e infertilidade. Mohamad Irani et al avaliaram mulheres com deficiência de vitamina D e SOP; nenhuma delas estava sob tratamento de fertilidade e 11,11% conceberam após a suplementação vitamínica, enquanto nenhuma concebeu depois do placebo. CONCLUSÃO: A maioria dos estudos endossam a relação entre deficiência de vitamina D e infertilidade na paciente com SOP e metade deles demonstram que suplementar vitamina D pode ser uma ferramenta terapêutica no manejo da infertilidade na SOP. São necessários mais estudos com amostras expressivas a fim de elucidar melhor essa relação. Palavras chaves: Infertilidade; Deficiência de Vitamina D; Síndrome do Ovário Policístico.

METODOLOGIA: Revisão narrativa realizada a partir de busca no PubMed com os descritores "(("early palliative care" [All Fields]) AND ("oncology"[All Fields])) AND ("adult"[All Fields])". Foram encontrados 84 artigos dos quais, após a aplicação de critérios de exclusão, foram selecionados 9 artigos. OBJETIVOS: Avaliar como o cuidado paliativo precoce (CPP) impacta no prognóstico, qualidade de vida e uso de recursos no paciente adulto oncológico. RESULTADOS: Quatro estudos avaliaram que o uso de CPP auxilia no processo de tomada de decisão e acaba por reduzir o uso de terapias desproporcionais para pacientes com tumores avançados. O primeiro observou redução do risco de morte no hospital, redução do uso de tratamento agressivo no último mês de vida e diminuição do uso de terapia intensiva no último mês de vida nos pacientes em acompanhamento por CPP em relação ao grupo controle. O segundo evidenciou que, quando os cuidados paliativos (CP) são iniciados de 31 a 91 dias antes da morte em pacientes com câncer de pulmão metastático, há diminuição do uso de quimioterapia e de ventilação mecânica. O terceiro trabalho avaliou que o uso de quimioterapia nos últimos 60 dias de vida no grupo de CPP foi menor que no de CP tardio; no grupo do CPP houve maior probabilidade de sobrevida em 1 ano. O quarto observou que o grupo de CPP teve menor chance de readmissão após 7 dias da alta hospitalar, com tempo de internação mais curto, maior taxa de alta, menor uso de serviço de saúde domiciliar e as taxas de transferência para UTI diminuíram 16% nesses pacientes. Três estudos compararam a aplicação do CPP: sob demanda e aplicado de modo sistemático. Dois avaliaram o CPP de oferecido de forma sistemática e demonstrou que esse melhorou os índices de tratamento agressivo na fase final da vida, diminuiu o uso de quimioterapia nos últimos 30 dias de vida e promoveu melhora do humor, da sobrevida geral e da satisfação da família. Já o terceiro observou melhores pontuações nas escalas de depressão, ansiedade e qualidade de vida no grupo de CP sob demanda associado ao tratamento oncológico padrão. Por fim, dois estudos não tiveram resultados significativos com o uso de CPP em relação ao sofrimento e a qualidade de vida. CONCLUSÃO: As principais vantagens observadas do CPP foram o aumento da sobrevida, a redução do uso de terapias desproporcionais, a diminuição nas taxas de transferência para UTI e do risco de morte no hospital. DESCRITORES: early palliative care, oncology, adult