(CIP) M514 Meio Ambiente em Foco-Volume 13/ SUMÁRIO Capítulo 1: O papel das unidades de conservação na educação ambiental por meio do uso público ..
A COVID-19 disseminou-se por todo o mundo por um crescimento exponencial no número de casos, tendo sido declarada pela OMS como uma pandemia em março de 2020. Dentre os diferentes mecanismos de enfrentamento aos desafios impostos pela pandemia, os profissionais de saúde têm a espiritualidade e a religiosidade como suporte no enfrentamento das situações de incertezas e adversidade, sendo o binômio uma fonte de conforto e de entendimento. Foi verificado a incidência da espiritualidade entre os profissionais da saúde que atuam na linha de frente do enfrentamento à COVID–19 em um município do sudoeste da Bahia e sua correlação com a qualidade de vida, o medo da COVID e o desenvolvimento de transtornos mentais leves. Trata-se de um estudo transversal, de caráter descritivo e de abordagem quantitativa, realizado entre 152 profissionais. As condições sócio-econômico-demográficas foram avaliadas por um questionário elaborado previamente pelos pesquisadores, a variável espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais avaliada por meio da aplicação do Instrumento WHOQOL-SRBP, as variáveis transtornos mentais comuns, qualidade de vida e medo da COVID foram investigadas, respectivamente, por meio do QSG, SF-12 e Medo da COVID. Os dados foram submetidos à análise descritiva e bivariada, por meio do coeficiente de correlação de postos de Spearman. Responderam aos questionários do estudo 147 profissionais (96,71%), destacando-se os escores apresentados pelo WHOQOL-SRBP, entre 48 e 127, IC [99,07;105,01] e pelo QSG, 9 e 36, IC [20,72;24,35]. Concluiu-se que a espiritualidade está relacionada ao menor índice de transtornos mentais comuns e à maior qualidade de vida.
A geração de resíduos está presente em diversos empreendimentos com dimensões variadas, principalmente em instituições de ensino, pois concentram um fluxo alto de estudantes e funcionários. Diante disso, o objetivo do estudo foi realizar a análise da composição gravimétrica e da produção per capita de resíduos sólidos do Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal de Viçosa (UFV) - Campus Florestal (CAF). O estudo foi realizado durante o período de uma semana com início no dia 02/12/2019 a 06/12/2019 e para a caracterização dos resíduos foram consideradas as três refeições fornecidas pelo restaurante: café da manhã, almoço e jantar, e em todas as etapas do processo produtivo - preparo, resto-ingesta e sobra suja -. A produção per capita foi determinada a partir da geração de resto-ingesta. Os resultados indicam que foram servidas 5.207 refeições, na qual o almoço acumula a maior demanda. Em relação à origem dos resíduos, o preparo e o resto-ingesta corresponderam às proporções mais significativas de resíduos com 39,43% e 41,63% respectivamente. Ressalta-se que a quantidade de matéria orgânica produzida foi de 830,1kg (97,7 %) e os resíduos recicláveis e rejeitos apresentaram 20,4kg (2,3%). Ao analisar os valores da produção per capita (176,16 g.resíduo/refeição.dia) tem-se que o almoço e jantar foram superiores ao triplo do recomendado pela literatura. Sendo assim, é necessário um melhor planejamento por parte dos gestores do RU ao desenvolverem as suas atividades, visando a diminuição na fonte desses resíduos.
Descrever a amostragem estratificada complexa probabilística por conglomerados, considerando dificuldades impostas pela pandemia da COVID-19. Realizou-se a estimativa amostral para população finita dos escolares de 5, 12 e 15 anos (5062, 5539, 5228); excluiu-se universo de 5 anos, escolas particulares e da zona rural devido a pandemia, obtendo novo universo para 12 e 15 anos (4036, 4118). Considerou-se 95% de confiança (1,96); erro amostral de 5 e 10% e taxa de não resposta de 10%; distribuição média e desvio padrão da cárie prévios; deff=1,4; prevalências de desfecho de 50%. Avaliaram-se aqueles matriculados nas escolas sorteadas que continham as idades índice de 12 e 15 anos, preconizadas pela OMS, cujas amostras inicialmente idealizadas foram respectivamente: 1347 e 2970 para distribuição média da cárie e 540 e 537 para proporções. A pandemia inviabilizou o planejamento inicial; as novas amostras foram 1271, 2696, 527 e 528, respectivamente para 12 e 15 anos. Já o número de escolares avaliados: 2193, 2084, 233 e 477. O planejamento inicialmente idealizado não foi passível de execução, foi necessária uma nova estimativa amostral com mudança na representatividade. A população de 12 anos avaliada superou a estimada, já a de 15 anos foi inferior.
Objetivo: avaliar a qualidade de vida entre adolescentes. Método: idealizou-se a amostra probabilística aleatória simples por conglomerados, estratificada (idades índices 12 e 15 anos), considerando o universo de adolescentes de escolas públicas da zona urbana de Montes Claros em 2019/2020. Consideraram-se, para os cálculos amostrais, os parâmetros: p=0,5; 1-p=0,5; Z=1,96; e=0,05; TNR=0,10; deff=1,40; N=4036 para 12 anos; e N=4118 para 15 anos. Foram aplicados instrumentos de avaliação socioeconômica e demográfica, bem como o questionário de Proteção e Promoção da Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde em Crianças e Adolescentes (KIDSCREEN). Resultados: dentre os 653 convidados, 640 aceitaram (TR=98%). A maioria era do sexo feminino e da cor/raça/etnia autodeclarada parda. Houve predominância de resultados positivos para a qualidade de vida dos escolares na maioria de suas dimensões. Entretanto, menos da metade relatou apresentar boa forma física e praticar exercícios físicos. Conclusão: a investigação apontou que a maioria dos adolescentes entrevistados apresenta aspectos positivos para com seu bem-estar autopercebido. Há necessidade de manutenção do suporte oferecido aos adolescentes por parte dos responsáveis, educadores e toda a comunidade escolar, além de medidas que visem evitar o aumento dos indicadores negativos referentes ao bem-estar dos adolescentes.
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