Resumo O contexto brasileiro de desigualdades sociais e barreiras no acesso aos serviços de saúde pode agravar a situação da pandemia de COVID-19, que já afeta todos os estados da federação, com a curva crescente de aumento de casos confirmados e mortes. O governo dos países e os agentes do campo científico têm buscado evidências para as melhores práticas de prevenção e controle da transmissão, e cuidado da infecção e doença, incluindo medidas de diagnóstico, tratamento e de atenção à saúde. A estratégia de testagem em larga escala, visando o diagnóstico precoce, quarentena dos casos leves identificados, bem como dos contactantes, e cuidado adequado dos casos graves, tem sido revisada e indicada como uma das medidas eficientes para o controle da pandemia em vários países do mundo. O artigo tem como objetivo discutir os desafios da testagem e do diagnóstico de COVID-19 no Brasil.
Introduction:Periodic monitoring of sociobehavior characteristics at a national level is an essential component of understanding the dynamics the human immunodeficiency virus (HIV) epidemic worldwide, including Brazil.Methods:This paper compares descriptive sociobehavior characteristics in 2 national cross-sectional HIV biological behavioral surveillance surveys (BBSS) conducted in 2009 and 2016 among men who have sex with men (MSM) in Brazil. Respondent driven sampling (RDS) was used for recruitment in both years. Overall proportions were weighted according to Gile's estimator using RDS Analyst Software and 95% confidence intervals were calculated for comparisons between the 2 periods. Further comparisons were stratified by age groups (<25 and 25+ years old).Results:Overall, 3749 and 4176 MSM were recruited in 2009 and 2016, respectively. In 2016, participants were younger than 25 years old (58.3%), with 12 or more years of education (70.4%), with higher socioeconomic status (40.7%), and had a higher proportion of whites (31.8%), as compared to 2009. Also, participants in 2016 reported less alcohol use and binge drinking, but used illicit drugs more frequently. There was an increase among MSM who self-reported their HIV risk as low and had low HIV knowledge while the proportion of those who were never tested for HIV dropped from 49.8% in 2009 to 33.8% in 2016. Although more than three-quarters received free condoms in both years, STD counseling remained low (32% and 38% for 2009 and 2016, respectively). Sexual risk behavior remained at high levels, especially unprotected anal receptive sex and sex with multiple partners. Younger MSM (<25 years old) showed riskier sexual practices than those 25+ years old, when comparing 2016 to 2009.Conclusions:Our results indicate a worrisome risk behavior trend among Brazilian MSM, especially among younger ones. These results can contribute for a better understanding of the HIV epidemics in Brazil, with timely shift in strategies so improved effectiveness in public health prevention efforts can be achieved.
Resumo: A prevalência de HIV entre mulheres transgênero é desproporcional quando comparamos com a população geral em vários países. O estigma e a discriminação, por conta da identidade de gênero, têm sido comumente associados à vulnerabilidade ao HIV/aids. O objetivo foi realizar uma revisão sistemática da literatura para analisar a relação entre o estigma e a discriminação relacionados à identidade de gênero de mulheres transgênero e à vulnerabilidade ao HIV/aids. Revisão sistemática da literatura, que envolveu as etapas de identificação, fichamento, análise e interpretação de resultados de estudos valendo-se da seleção em cinco bases: PubMed, Scopus, Web of Science, Science Direct e LILACS. Não houve estabelecimento de período de tempo a priori para essa revisão. Os estudos foram avaliados de acordo com critérios de inclusão e exclusão. Foram incluídos artigos em inglês, português ou espanhol, que relacionavam o estigma e a discriminação com a vulnerabilidade de mulheres transgênero ao HIV. Foram encontrados 41 artigos, majoritariamente qualitativos, publicados no período entre 2004 e 2018, e categorizados em três dimensões do estigma: nível individual, interpessoal e estrutural. Os dados permitem destacar que os efeitos do estigma relacionado à identidade de gênero, como a violência, a discriminação e a transfobia, são elementos estruturantes no processo da vulnerabilidade da população de mulheres transgênero ao HIV/aids. Os trabalhos mostraram relação entre estigma e discriminação com a vulnerabilidade de mulheres transgênero ao HIV/aids e apontaram para a necessidade de políticas públicas que combatam a discriminação na sociedade.
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