Temática de reflexões constantes em outros trabalhos e estudos publicados, o tema da memória e suas relações entre passado e presente sempre provoca releituras dos textos antigos em nossas discussões acadêmicas. Analisar o tempo presente de uma comunidade por trás de um documento antigo é, de igual forma, sempre desafiador. No entanto, no texto atual (Evangelho de Marcos), quando analisadas à luz de conceitos heurísticos – como o de memória, por exemplo – há indícios bastante eficazes na proposição de novas percepções acerca da interação constante entre memórias pretéritas e construções de memória no tempo presente (do texto que tem sido analisado). Novos horizontes se abrem no campo de estudos sobre os textos que compõem o Novo Testamento quando se dialoga com a psicologia e com as pesquisas sobre memória. Nesse sentido, esse trabalho aplica o postulado de D. L. Schacter acerca das adaptações que se realizam nas lembranças do passado para que estas atendam às necessidades do presente ao evangelho de Marcos. Conclui-se que o autor do referido evangelho reescreveu as tradições recebidas de forma que elas respondessem a questões que se lhes faziam no presente.
O ano de 2017 marca o centenário da Revolução Russa e é de se esperar que a data seja comemorada ao redor do mundo. Imaginando que alunos poderiam interessar-se sobre o assunto, os autores resolveram fazer um levantamento sobre a apresentação da Revolução em livros didáticos dos segmentos Fundamental e Médio. O objetivo central foi identificar acertos e incorreções à luz da historiografia especializada e destacar o viés ideológico subjacente ao material pesquisado. A metodologia consistiu em, primeiramente, entabular um breve apanhado da historiografia e, em seguida, detalhar a escrita sobre a Revolução em três livros didáticos – sendo um voltado para o Ensino Fundamental e dois para o Ensino Médio. Como conclusão, os autores reconhecem que os livros didáticos selecionados oferecem mais motivos para lamentar do que para celebrar a Revolução de 1917.Palavras-chave: Ensino de História, Livro Didático, Revolução Russa Russian Revolution and textbooks: more reason to mourn than to celebrateAbstractThe year 2017 marks the centenary of the Russian Revolution and it is to be expected that the date will be celebrated around the world. Imagining that students might be interested in the subject, the authors decided to make a survey about the presentation of the Revolution in textbooks of the Fundamental and Middle segments. The central objective was to identify correctness and inaccuracies in the light of specialized historiography and to highlight the ideological bias underlying the researched material. The methodology consisted in, firstly, a brief survey of historiography and then detailing the writing about the Revolution in three textbooks - one focused on Elementary School and two on High School. In conclusion, the authors acknowledge that the selected textbooks offer more motives to mourn than to celebrate the 1917 Revolution.Keywords: History textbook, Russian Revolution, History Teaching Revolución Rusa y libros de texto: más razones para llorar que para celebrarResumenPara el año 2017 se cumple el centenario de la Revolución Rusa y se espera que la fecha se celebra en todo el mundo. Imaginando que los estudiantes podrían estar interesados en el tema, los autores decidieron hacer una encuesta de la Revolución de la presentación de los libros de texto de los segmentos primarios y secundarios. El principal objetivo fue identificar los éxitos y las imprecisiones a la luz de la historiografía especializada y resaltar el sesgo ideológico subyacente al material investigado. La metodología consistió, en primer lugar, hacer un breve resumen de la historiografía y, a continuación detalladamente la escritura en la Revolución en tres libros de texto - y uno se enfrenta la primaria y dos para la escuela secundaria. En conclusión, los autores reconocen que los libros de texto seleccionados ofrecen más razones para llorar que celebrar la revolución de 1917.Palabras clave: Libro de texto, Enseñanza de la Historia, Revolución Rusa
Resumo: Jesus de Nazaré foi um simples camponês judeu iletrado. Seus seguidores, porém, transformaram-no em Deus. Tendo em vista o fato de, tanto Jesus quanto seus seguidores, serem monoteístas, a divinização do carpinteiro exigiu elaborações intelectuais para acomodar tal concepção sem ferir a crença em um único Deus. Esse estudo discute as proposições acadêmicas acerca dessa mudança.Abstract: Jesus of Nazareth was a simple illiterate Jewish peasant. His followers, however, turned him into God. Given the fact that both Jesus and his followers were monotheists, the carpenter deification demanded intellectual constructions in order to accommodate such ideas without hurting the belief in one God. This study discusses the academic propositions about this change.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.