O presente artigo é o recorte de um estudo de dissertação que investigou atividades de Educação Financeira (EF) presentes em livros didáticos de Matemática dos anos iniciais do Ensino Fundamental aprovados pelo Programa Nacional do Livro Didático – PNLD (2016). Como questão de pesquisa, coloca-se: as atividades presentes nos livros, por si só, discutem a EF ou precisam das orientações presentes nos manuais dos professores? Como método, foram identificados os livros que possuíam atividades de EF, observando tanto as atividades como as orientações presentes nos manuais. Como resultados, aponta-se: no universo de 48 atividades de EF encontradas, apenas 22 são as que desenvolvem, por si só, uma discussão sobre a EF, sem a necessidade das orientações presentes nos manuais. Assim, há 26 atividades que, sem a leitura do manual, possivelmente pode ocorrer de serem trabalhadas sem que haja a discussão sobre a EF. Há a necessidade de que as discussões sobre EF nos livros ocorram de modo sistemático e que o manual seja um subsídio, mas não um fator decisivo para que o trabalho com a EF ocorra em salas de aula.
Este artigo abordará as temáticas de Educação Financeira Escolar (EFE) presentes em atividades de livros didáticos de Matemática dos anos iniciais do Ensino Fundamental, tendo como objetivo identificar e discutir tais temáticas, nas quais as atividades que tinham potencial para discutir a EFE estavam inseridas. Como método, foram analisados todos os livros didáticos de Matemática aprovados pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) 2016, dentre os quais foram encontrados 32 livros que apresentavam atividades com potencial para trabalhar a EFE. Neles, foram analisadas as atividades presentes e as orientações nos manuais dos professores, identificando e classificando as temáticas de EFE nelas encontradas. Como resultados, aponta-se que nos livros de Alfabetização Matemática (1º ao 3º anos) foram identificadas 11 temáticas distintas. Assim, destaca-se que as atividades presentes em tais livros envolvem uma diversidade de temáticas importante para o trabalho com a EFE, sendo discutidos aspectos matemáticos e não matemáticos, em um processo de tomada de decisão. Nos livros de Matemática (4º e 5º anos), por sua vez, apenas três temáticas foram identificadas, o que indica, dentre outras conclusões, a necessidade de uma maior diversidade de situações a serem trabalhadas em tais livros.
Este artigo é recorte do estudo de dissertação de Autor (ANO), que investigou atividades de Educação Financeira (EF) presentes em livros didáticos de Matemática dos anos iniciais do Ensino Fundamental aprovados pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) (2016). Realizamos o aprofundamento em um dos objetivos do estudo maior: identificar e analisar, à luz da Educação Matemática Crítica e das temáticas elencadas por Autor (ANO), sugestões apresentadas nos manuais dos professores de livros didáticos de Matemática dos anos iniciais do Ensino Fundamental, relacionadas ao desenvolvimento do trabalho com a EF. Como método, identificamos os livros que possuíam atividades de EF, observando, a partir das que foram elencadas com potencial para discutir a EF, as orientações presentes nos manuais, sendo estas analisadas à luz dos ambientes de aprendizagem de Skovsmose (2000) e das temáticas elencadas por Autor (ANO). Como resultados, encontramos 23 sugestões ao professor nos livros de Matemática dos anos iniciais, sendo 21 nos livros de Alfabetização Matemática (1º aos 3º anos) e as demais, 2 sugestões, nos livros de Matemática (4º e 5º anos). Do total de sugestões, 14 trabalham a vida real, com potencial para cenários para investigação, o que indica que, de alguma forma, as sugestões orientam os docentes a discutirem aspectos da realidade, estimulando a reflexão. Apesar disso, ressaltamos a importância de que mais sugestões sejam oferecidas ao professor, inclusive com orientações mais aprofundadas do que as já existentes.
O presente estudo teve como principal objetivo verificar a influência do material manipulativo na compreensão combinatória e comparar o desempenho dos alunos na resolução de problemas combinatórios, com o uso de material manipulativo ou do lápis e papel. Foram pesquisados alunos de duas turmas de 5º ano do ensino fundamental, que resolveram um pré-teste e um pós-teste, intercalados por duas sessões de intervenção, nas quais um dos grupos utilizou fichas como material manipulativo para apoiar as resoluções, e o outro grupo utilizou apenas lápis e papel. Os resultados apontam que o grupo que utilizou apenas o lápis e papel obteve melhores resultados do que o que utilizou o material manipulativo. Independentemente do recurso utilizado, o importante é que os alunos compreendam os invariantes dos problemas combinatórios e utilizem estratégias válidas de resolução, aprimoradas ao longo da aprendizagem.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.