Instrumentos de avaliação clínica foram criados a partir de experiências prévias de cuidados para outras condições crônicas complexas da infância, de modo a planejar e sistematizar ações. Contudo, é importante que tais instrumentos tenham validação externa e contemplem o atual conceito de saúde biopsicossocial. Uma interlocução com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) poderia dar subsídio teórico e validação aos instrumentos criados. Objetivo: Identificar o conteúdo comum da CIF com o instrumento de avaliação clínica aplicado em população exposta ao vírus Zika em um ambulatório de doenças infecciosas em pediatria de um hospital de referência no Estado do Rio de Janeiro. Métodos: A Ligação com a CIF foi realizada por dois revisores independentes, segundo a proposta de Cieza e colaboradores. O coeficiente Kappa foi utilizado para análise da concordância interobservadores. Resultados: O instrumento de avaliação clínica utilizado no ambulatório de referência é composto principalmente por categorias da CIF de estruturas do corpo (46,4%). Observou-se poucas categorias relacionadas aos fatores contextuais (13,1%). E, não foram encontrados itens relacionados às categorias de atividade e participação. Conclusão: A ferramenta de avaliação apresenta principalmente informações sobre as funções e estruturas do corpo, voltando-se a um olhar puramente restrito as funções fisiológicas e as estruturas anatômicas. A inexistência de categorias de atividade e participação pode comprometer a percepção das experiencias vividas pelas crianças que foram expostas ao vírus Zika.
The increase in chronic diseases in childhood highlights the need for a biopsychosocial approach to deal with the complexity of these health conditions. The International Classification of Functioning, Disability, and Health (ICF) results from the need to implement new explanatory evaluative and therapeutic models. Thus, the present systematic review aims to identify published studies on the use of the ICF in chronic childhood diseases. As a secondary objective, to map the themes that have already been studied in the area to support the discussion on the expansion of the use of this classification in health services. The systematic review followed the PRISMA protocol, and the model was the PICO acronym, where Population was children and adolescents with chronic diseases, Intervention/Exposure was evaluation based on ICF concepts, Comparator was any tool, instrument, or intervention, and outcome was direct or indirect use of the ICF. We selected eight articles, five of which used the ICF as a conceptual tool and three as a classification system, divided into the following themes: quality of life, evaluation of patients (without using coding) and mapping the inclusion of the activity's results and participation in clinical trials. Thus, use of the ICF in clinical practice is still incipient, although it has been recommended in guidelines. Further studies are necessary to expand the number of contributions by the ICF and to develop the necessary approaches for understanding the classification's use.
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