Agência de fomento: Capes RESUMOA presente pesquisa teve como objetivo investigar as relações interpessoais na escola que adotou o Projeto de Justiça Restaurativa. Caracterizou-se como um estudo qualitativo, fundamentado na teoria construtivista piagetiana. Os dados foram coletados por meio de observação do ambiente escolar, entrevista semiestruturada e analisados pela triangulação das informações. Os resultados evidenciaram que a implantação dos Círculos Restaurativos, um dos procedimentos da Justiça Restaurativa, não influenciou a qualidade das relações interpessoais dessa amostra. Apesar do resultado, o Projeto da Justiça Restaurativa, se configura, como mais um fator de proteção de que podemos lançar mão num contexto socioeducacional na formação integral do indivíduo. Palavras-chave: desenvolvimento-moral, justiça restaurativa, relações interpessoais, conflitos interpessoais, construtivismo INTERPERSONAL RELATIONSHIPS AND RESTORATIVE SCHOOL ABSTRACTThis research aimed to investigate the interpersonal relationships in the school that adopted the Restorative Justice Project. It was characterized as a qualitative study, based on Piaget's constructivist theory. Data were collected through observation of the school environment, semistructured interviews and analyzed by triangulation of information. The results showed that the implementation of Restorative Circles, one of the procedures of the Restorative Justice, did not influence the quality of interpersonal relationships in this sample. Despite the result, the Restorative Justice Project is one more protection factor that we can use in social and educational context to promote the individual's integral formation.
RESUMOO desenvolvimento moral infantil, pela sua complexidade, é um dos aspectos menos abordados nas práticas escolares, uma vez que em grande parte das escolas acredita-se que a moralidade seja algo caracterizado apenas pela organização de um conjunto de normas e regras relacionadas à disciplina das crianças. Nesse sentido, o objetivo desse texto é apresentar e analisar o que professores dos anos finais do ensino fundamental pensam sobre as regras no cotidiano escolar. A pesquisa realizada é descritiva, possui abordagem qualitativa e o delineamento metodológico adotado foi o estudo de caso. Os dados foram coletados em uma escola pública a partir de um questionário, que foi respondido por 24 professores. As análises indicam que a maioria dos professores considera o respeito a regra mais importante para o ambiente escolar, no entanto, citam uma regra convencional, a proibição de mascar chiclete, como a principal regra desrespeitada pelos alunos. Palavras-chave: Escola, professores, regras morais, regras convencionais, respeito. MORAL RULES VERSUS CONVENTIONAL RULES: WHAT THE TEACHERS THINK ABOUT RULES IN THE SCHOOL ABSTRACTThe child moral development, for its complexity, is one of the least addressed aspects in schools, since in most of them it is believed that morality is featured only by a set of standards and rules organization related to the discipline of the children. In that sense, this objective of this text is to present and analyze what the final years of elementary schools' teachers think about rules on school routine. The research is descriptive, qualitative approach has and the adopted methodological design was a case study. Data were collected in a public school from a questionnaire, which was answered by 24 teachers. The analysis indicate that most teachers regards respect the most important rule in school routine, however, they cite an conventional rule, the chewing gum ban, as the more disrespected rule by the students.
O presente artigo tem como objetivo analisar a discriminação de raça e gênero presente nos conflitos interpessoais no julgamento dos adolescentes do Ensino Médio. Dessa forma, participaram da pesquisa 137 estudantes, 1° ao 3° do Ensino Médio de uma escola pública do interior de São Paulo. O método adotado é do tipo descritivo e quanto a natureza dos dados é quantitativa. O instrumento utilizado foi uma entrevista estruturada. Os resultados mostraram que não houve indiferença por parte dos jovens, em relação à idade e gênero, nas situações de conflitos, eles realizam julgamentos morais e apresentam capacidade para diferenciação dos domínios sociais. Constatou-se a presença de conflitos interpessoais gerados por discriminação de raça e gênero. Diante dos resultados, concluiu-se que para que os jovens se desenvolvam moralmente, torna-se urgente a escola repensar sua forma de educar.
O presente artigo tem como objetivo investigar o apelido nas situações de conflito interpessoais dos adolescentes do Ensino Médio. Foram convidados alunos do 1° ao 3° do Ensino Médio de uma escola pública do interior de São Paulo e 137 aceitaram participar da pesquisa. O método adotado é do tipo descritivo e quanto a natureza dos dados é quantitativa. O instrumento utilizado foi uma entrevista estruturada. Os resultados apontam a presença de conflitos interpessoais gerados pela colocação de apelido por parte dos jovens, não havendo diferença quanto ao ano escolar e sexo dos alunos. Diante dos resultados, concluiu-se que para que os jovens se desenvolvam moralmente, torna-se urgente a escola repensar sua forma de educar.
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