Objetivo: Realizar uma revisão narrativa das repercussões no comportamento e na saúde mental da população vulnerável e de medidas adotadas, no enfrentamento da pandemia do COVID-19. Revisão bibliográfica: Devido imprevisibilidade da pandemia do COVID-19, consequências mentais, são cada vez mais relatadas. Suspeitos, infectados, profissionais de serviços essenciais, os que vivem sozinhos, instituições como casas de repouso, prisões, centros de detenção de imigrantes, idosos, portadores de doença mental, imunodeprimidos e sem-teto, estão mais propícios aos danos de saúde física e mental. A intensificação de sentimentos como medo, raiva, estresse, insegurança e frustração estão associados a um maior risco de desenvolvimento para transtornos psiquiátricos. Para minimizar esses sentimentos, é relevante que meios de comunicação emitam notícias verdadeiras sobre o enfrentamento da pandemia e programas de lazer e cultos religiosos online sejam identificados, por ressaltarem emoções positivas. Considerações finais: As repercussões da pandemia do COVID-19 são comparadas a desastres naturais e guerras, pelo receio em adoecer, ficar desempregado, desamparado, ser estigmatizado caso venha a se infectar e, o medo de morrer. A sensação de incerteza quanto ao futuro econômico e educacional traz também implicações na saúde mental. Estratégias sociais, educacionais, econômicas devem ser implantadas para minimizar os danos causados pela COVID-19.
A violência sexual é uma questão de saúde pública e pode ocorrer em ambos os sexos e de diversas faixas etárias, sendo vítimas as mulheres, na faixa etária infantojuvenil e jovens adultas. Objetivou- se avaliar o atendimento e as características da violência sexual contra crianças e adolescentes do sexo feminino, no estado de Sergipe. Estudo documental composto de prontuários e fichas de investigação de violência sexual, em vítimas do sexo feminino de 0 a 19 anos, no período de julho a dezembro de 2019, atendidas no Instituto Médico Legal de Sergipe e na maternidade Nossa Senhora de Lourdes. Analisou-se 288 prontuários, sendo inclusos, os prontuários de 223 vítimas femininas com média de 9,95 ±4,6 anos, em sua maioria de cor parda, solteiro, ensino médio incompleto, estudante, sem relação sexual anterior ao abuso. O estupro foi o tipo de agressão mais frequente, na própria residência, sendo o agressor único e conhecido. O atendimento aconteceu, na maioria dos casos, após 72h, sendo solicitados exames exames sorológicos e BHCG em 33,2% e duas vítimas que engravidaram, tiveram interrupção legal da gravidez. A violência sexual ocorreu de maneira similar em crianças e adolescentes, na maioria vulneráveis, sem prática sexual anterior ao evento e por agressor de convívio intrafamiliar. A procura do atendimento em sua maioria foi tardia, reduzindo a possibilidade de profilaxia. Espera-se que o estudo contribua para tomada de decisões quanto a projetos de prevenção e educação, na realização de ações efetivas para a proteção das crianças e adolescentes vítimas de violência sexual.
RESUMOA violência sexual é um problema de saúde e segurança pública, de notificação compulsória, com pena prevista em lei e graves repercussões psicossociais. Apesar disso o acolhimento à vítima e o índice de denúncia são, ainda, insuficientes. Avaliar o perfil sociodemográfico, as características da violência sexual e o caráter de atendimento de emergência das vítimas de violência sexual atendidas em dois centros de referência do estado de Sergipe, Brasil. Trata-se de um estudo documental que avaliou todas as mulheres vítimas de violência sexual do estado de Sergipe atendidas de julho a dezembro de 2018 nos centros e referência avaliados. O questionário de coleta incluiu aspectos sociodemográficos, dados da violência sofrida, informações sobre atendimento de emergência e o desfecho. A amostra mínima de 222 participantes foi calculada pela fórmula de Pocock. A associação entre as variáveis categóricas foi realizada pelo teste qui-quadrado. Adotou-se intervalo de confiança de 95% e significância quando p < 0,05. As vítimas eram em sua maioria menores de 14 anos, pardas, solteiras, estudantes, com ensino fundamental incompleto, sem prole constituída e sem relação sexual anterior ao evento. A violência mais cometida foi o estupro e a maior parte dos delitos foram intradomiciliares e por único agressor. A procura por atendimento ocorreu após 72 horas na maioria dos casos. Os exames mais realizados foram sorológicos, BHCG e citologia. Os abortamentos foram executados majoritariamente após a 12° semana de gestação. A maioria das vítimas evadiram. A maioria das vítimas é jovem. Os crimes são reincidentes e intradomiciliares. A complexidade biopsicossocial da violência sexual torna imprescindível a capacitação dos profissionais e o acolhimento do primeiro atendimento à vítima.
RESUMOIntrodução: A violência sexual é um problema de saúde e segunça pública, de notificação compulsória, com pena prevista em lei e graves repercussões psicossociais. Apesar disso o acolhimento à vítima e o ídice de denúcia são, ainda, insuficientes. Objetivo: Avaliar o perfil sociodemográfico, as características da violência sexual e o caráter de atendimento de emergência das vítimas de violencia sexual atendidas em dois centros de referência do estado de Sergipe, Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo documental que avaliou todas as mulheres vítimas de violência sexual do estado de Sergipe atendidas de julho a dezembro de 2018 nos centros e referência avaliados. O questionário de coleta incluiu aspectos sociodemográficos, dados da violência sofrida, informações sobre atendimento de emergência e o desfecho. A amostra mínima de 222 participantes foi calculada pela fórmula de Pocock. A associação entre as variáveis categóricas foi realizada pelo teste qui-quadrado. Adotou-se intervalo de confiança de 95% e significância quando p < 0,05. Resultados: As vítimas eram em sua maioria menores de 14 anos, pardas, solteiras, estudantes, com ensino fundamental incompleto, sem prole constituída e sem relação sexual anterior ao evento. A violência mais cometida foi o estupro e a maior parte dos delitos foram intradociliares e por único agressor. A procura por atendimento ocorreu após 72 horas na maioria dos casos. Os exames mais realizados foram sorológicos, BHCG e citologia. Os abortamentos foram executados majoritariamente após a 12° semana de gestação. A maioria das vítimas evadiram. Conclusão: A maioria das vítimas é jovem. Os crimes são reincidentes e intradomiciliares. A complexidade biopsicossocial da violência sexual torna imprescindível a capacitação dos profissionais e o acolhimento do primeiro atendimento à vítima.
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