Durante a pandemia da Covid-19 uma das restrições foi o distanciamento social, que impactou a vida de todos. Este estudo objetivou analisar os efeitos do distanciamento social na comunicação de crianças e adolescentes com autismo. Trata-se de um estudo descritivo, de caráter transversal, no qual 322 pais ou responsáveis responderam um questionário on-line. Como resultado destaca-se: 96,60% dos participantes que estudam pararam de frequentar a escola; 88,20% dos respondentes avaliaram que houve mudança no comportamento da criança durante o período de distanciamento social; as mudanças foram negativas para 68,6% e positivas para 31,4%; 46,70% apresentaram mudanças positivas na interação, 53,30% negativas; 70,35% estavam com mais contato visual e expressão facial, 29,65% estavam com menos; 48,45% entenderam que a linguagem e a comunicação estavam melhores, 51,55% que estavam piores. Conclui-se que pelo menos a metade das crianças e adolescentes investigados apresentaram piora nos aspectos mencionados, com implicações na comunicação, sendo importante que recebam apoio.
O crescimento das desigualdades sociais no Brasil aponta para a necessidade de que a sociedade se organize e crie respostas à exclusão social. Nessa perspectiva, a educação pode se configurar como uma das vias de enfrentamento da desigualdade social. As políticas públicas em educação no Brasil estão orientadas pelo princípio da inclusão, porém as pessoas com deficiência se deparam com inúmeras barreiras. Esse artigo objetiva analisar os desafios educacionais que perpassam o processo de inclusão escolar de alunos com deficiência. Trata-se de um relato de experiência do tipo descritivo, observacional de caráter qualitativo. A experiência nessa pesquisa foi desenvolvida numa escola pública do município de Aracaju-SE-Brasil. A partir da reflexão sobre os desafios impostos para a inclusão escolar da pessoa com deficiência foram possíveis algumas formulações: a escola precisa se reorganizar e se constituir enquanto espaço de coletividade; o Estado deve priorizar as políticas essenciais, como da educação e garantir seu financiamento; o trabalho colaborativo pode ser uma ferramenta de formação de professores e de ação contra a exclusão; família e escola precisam estreitar o diálogo com a sociedade. Por fim, é possível perceber que a luta pela educação inclusiva deve estar alinhada com a luta contra as políticas hegemônicas propostas pelo capitalismo.
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