A intoxicação exógena é representada por um conjunto de alterações clínicas decorrentes do envenenamento provocado pela exposição à substancias químicas em altas doses. Mediante o estudo objetivou-se verificar a prevalência da intoxicação exógena em adolescentes e adultos no estado do Espírito Santo, analisando os fatores de risco associados à macrorregião de saúde Metropolitana. Foi realizado um estudo epidemiológico, transversal, descritivo com base na coleta de dados secundários, por meio do Sistema de Agravos de Notificação disponibilizados no banco de dados DATASUS -TABNET sobre a prevalência da intoxicação exógena no estado do Espirito Santo. Os dados coletados do estado do Espirito Santo foram filtrados para a macrorregião de saúde Metropolitana, onde foi possível observar os municípios de maior notificação, faixa etária (15 a 59 anos), agente tóxico e a circunstância de uso no período de 2014 a 2020. Foram registrados 21.681 casos de intoxicação exógena em adolescentes e adultos no estado do Espírito Santo, notificados no período de 2014 a 2020. Por meio da coleta de dados referente à macrorregião de saúde Metropolitana, observa-se um valor total de 12.480 casos notificados, com maior incidência nas cidades de Vitória com 4.649 casos, Serra com 2236 casos e de Vila Velha com 1486 casos. Realizou-se um levantamento dos agentes tóxicos, onde o grupo de medicamentos ocupa a posição de maior risco com 6569 notificações, seguido por drogas de abuso com 1386 casos. A faixa etária mais acometida foi composta pelos adultos, representando 80,6% do total. Na parcela populacional dos adolescentes (19,3%) há um predomínio aproximado de cinco vezes mais intoxicações por medicamento em relação a drogas de abuso, sendo este um grupo com valor percentual aproximado ao de alimentos e bebidas nessa faixa etária. Em relação ao sexo, a prevalência da intoxicação em mulheres é cerca de quatro vezes maior do que em homens, tendo como principal circunstancia a tentativa de suicídio. Constatou-se que as intoxicações exógenas da macrorregião Metropolitana de saúde, quando comparadas a todo o estado do Espírito Santo, possuem valores significativos, acometendo, predominantemente, mulheres por meio da ingestão descontrolada de fármacos, tendo uso principal a tentativa de suicídio, mostrando a necessidade de campanhas relacionadas ao cuidado com a automedicação e abuso medicamentoso.
A doença de Chagas, infecção ocasionada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, está amplamente ligada a fatores ambientais com alta incidência em zonas com condições socioeconômicas e sanitárias precárias, sendo considerada uma doença tropical negligenciada que se tornou um grande problema de saúde pública e social.O estudo teve como objetivo verificar a prevalência da enfermidade em relação aos meios de transmissão e locais de provável infecção para a doença de Chagas Aguda nas zonas de risco do Brasil.Foi realizado um estudo epidemiológico, transversal, descritivo com busca em base de dados secundários. A coleta de dados foi realizada por meio do Departamento de Informação em Saúde (DATASUS), a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINANNET) sobre a doença de Chagas aguda no período de 2010 a 2018. Foi selecionado todo o Brasil, com filtros para o ano, faixa etária, meios de transmissão, local de provável infecção e zona de risco. Observou-se um total de 489 casos confirmados no Brasil no período de 2010 a 2018, tendo maior prevalência no ano de 2016 com 82 casos, seguido por 2017 com 81 casos confirmados. Quando analisadas as formas de transmissão, tem-se com maior frequência a transmissão oral com um total de 349 casos, sendo os anos de 2016 e 2018 os de maior incidência no país (65 notificações por ano), seguido da transmissão vetorial com 49 casos, transmissão vertical apresentando 10 casos, e acidental ou outros com 2 casos cada. A forma de transmissão por transfusão sanguínea não apresenta registros na faixa etária estudada. Avaliou-se o local de provável infecção, tendo como zona domiciliar a maior taxa de contagio com 296 notificações. Como zona de risco para transmissão da enfermidade,a Amazônia legal mostrou um total de 200 casos no período e na faixa etária estudada. Azona semiárida e de fronteira foram verificadas, porém não apresentaram resultados para o período e faixa etária analisada.Diante do estudo,os principais fatores que influenciam na transmissão da doença de Chagas em crianças e pré-adolescentes de 0 a 14 anos em todo o Brasil é a forma de transmissão oral, tendo como zona de risco para transmissão da enfermidade, locais de difícil acesso como a Amazônia legal; esses fatores são de fundamental importância na estratificação de risco de transmissão da enfermidade, contribuindo para o aumento de casosem determinadas regiõesdo país.
A doença de Chagas, infecção ocasionada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, está amplamente ligada a fatores ambientais com alta incidência em zonas com condições socioeconômicas e sanitárias precárias, sendo considerada uma doença tropical negligenciada que se tornou um grande problema de saúde pública e social. O estudo teve como objetivo verificar a prevalência da enfermidade em relação aos meios de transmissão e locais de provável infecção para a doença de Chagas Aguda nas zonas de risco do Brasil. Foi realizado um estudo epidemiológico, transversal, descritivo com busca em base de dados secundários. A coleta de dados foi realizada por meio do Departamento de Informação em Saúde (DATASUS), a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINANNET) sobre a doença de Chagas aguda no período de 2010 a 2018. Foi selecionado todo o Brasil, com filtros para o ano, faixa etária, meios de transmissão, local de provável infecção e zona de risco. Observou-se um total de 489 casos confirmados no Brasil no período de 2010 a 2018, tendo maior prevalência no ano de 2016 com 82 casos, seguido por 2017 com 81 casos confirmados. Quando analisadas as formas de transmissão, temse com maior frequência a transmissão oral com um total de 349 casos, sendo os anos de 2016 e 2018 os de maior incidência no país (65 notificações por ano), seguido da transmissão vetorial com 49 casos, transmissao vertical apresentando 10 casos, e acidental ou outros com 2 casos cada. A forma de transmissão por transfusão sanguinea não apresenta registros na faixa etária estudada. Avaliou-se o local de provável infecção, tendo como zona domiciliar a maior taxa de contagio com 296 notificações. Como zona de risco para transmissão da enfermidade, a Amazônia legal mostrou um total de 200 casos no período e na faixa etária estudada. A zona semiárida e de fronteira foram verificadas, porém não apresentaram resultados para o período e faixa etária analisada. Diante do estudo, os principais fatores que influenciam na transmissão da doença de Chagas em crianças e pré-adolescentes de 0 a 14 anos em todo o Brasil é a forma de transmissão oral, tendo como zona de risco para transmissão da enfermidade, locais de difícil acesso como a Amazônia legal; esses fatores são de fundamental importância na estratificação de risco de transmissão da enfermidade, contribuindo para o aumento de casos em determinadas regiões do país.
Avaliação da prevalência da doença de Chagas aguda em crianças e préadolescentes de 0 a 14 anos no período 2010 a 2018, no Brasil Evaluation of the prevalence of acute Chagas disease in children and preadolescents aged 0 to 14 years from 2010 to 2018, in Brazil
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