Stroke is the most common neurological disease in adults that is associated with deglutition disorders. The presence of laryngeal sensitivity is very important in developing safe swallowing without risk of pulmonary complications. The aim of this study was to correlate laryngeal sensitivity with laryngeal penetration and tracheal aspiration after swallows of three food consistencies (puree, thickened liquid, and liquid) in poststroke individuals in the late phase. A cross-sectional clinical study was performed with 91 post-ischemic stroke individuals, with oropharyngeal dysphagia, who were in rehabilitation center treatment from 2009 to 2011. They had a mean age of 68.1 years and average time since injury was 22.6 months; 39 had injury to the right hemisphere and 52 had injury to the left hemisphere. All underwent fiberoptic endoscopic evaluation of swallowing and evaluation of laryngeal sensitivity by touching the tip of the endoscope to the arytenoids and aryepiglottic folds. The linear correlation coefficient of Spearman was applied to evaluate the correlation between laryngeal penetration and tracheal aspiration and the presence/absence of laryngeal sensitivity. There was a negative correlation between the observation of penetration and tracheal aspiration and laryngeal sensitivity, with all bolus consistencies (p < 0.001 for aspiration and p ≤ 0.01 for penetration). The absence of laryngeal sensitivity determines the more frequent findings of penetration and tracheal aspiration. This sensory stimulus in the mucosa of the pharynx and larynx is an essential element for safe swallowing and its deficiency associated with altered motor activity can cause laryngeal penetration and aspiration in poststroke individuals regardless of food consistency.
OBJETIVO: investigar, com auxílio de análise acústica, o estabelecimento do contraste fonológico de produções de um sujeito com transtorno fonológico que apresenta neutralização (pela análise de oitiva) do contraste entre as oclusivas alveolar e velar. MÉTODOS: foram analisadas as produções das oclusivas /t/ e /k/ combinadas com as vogais /a/ e /u/ na posição acentuada em dois sujeitos - com e sem transtorno fonológico - ambos do sexo masculino, com faixa etária entre 5 e 6 anos. Os parâmetros fonético-acústicos analisados incluíram a inspeção acústica da forma de onda, os parâmetros relativos às características espectrais do burst; os parâmetros acústicos relativos às características acústicas das vogais adjacentes às oclusivas e os parâmetros acústicos relativos ao padrão temporal. RESULTADOS: nas produções da criança com transtorno fonológico observou-se a presença de contrastes encobertos entre as oclusivas investigadas, marcadas tanto pelo uso inadequado quanto pelo correto das pistas fonéticas, mas com valores insuficientes. Nas produções da criança sem transtorno fonológico observou-se o uso de pelo menos uma pista fonética relativa às principais características de um segmento oclusivo que, com magnitude suficiente, propicia o resgate do contraste entre /t/ e /k/ pelos ouvintes. Nas produções de ambos os sujeitos as pistas fonéticas foram dependentes do contexto vocálico. CONCLUSÃO: um determinado contraste fônico pode ser entendido como uma constelação de pistas fonéticas que variam em sua interdependência e significância perceptual.
TEMA: análise acústica da fala. OBJETIVO: analisar acusticamente as "substituições" envolvendo o contraste entre /t/ e /k/ na fala de crianças em aquisição típica e desviante do contraste acima referido, a fim de identificar e quantificar a existência de contrastes encobertos. MÉTODO: foi elaborado um experimento de produção de fala que envolveu a repetição de palavras, que combinavam /t/ e /k/ com /a/ e /u/ na posição acentuada, por 9 crianças divididas em três grupos: crianças em processo de aquisição do contraste investigado (G1); crianças com transtorno fonológico (G2) e crianças com produções típicas (G3). Com o uso do software Praat, as produções foram editadas e analisadas de acordo com os seguintes parâmetros acústicos: características espectrais do burst; transição CV e características temporais. Os testes estatísticos utilizados foram ANOVA de Friedman e Manova. A significância estatística adotada foi menor que 0,05. RESULTADOS: tanto nas produções das crianças do G2 quanto nas produções das crianças do G1, detectamos, em grande medida (80% e 57,4%, respectivamente), a presença de contrastes encobertos nos erros de substituição das oclusivas investigadas. Adicionalmente, a análise acústica revelou diferenças em como as crianças utilizam as pistas fonético-acústicas para marcarem a distinção entre /t/ e /k/. CONCLUSÃO: muitas das substituições presentes da produção de fala de crianças em processo de aquisição típico e desviante tratam-se na verdade de contrastes fônicos encobertos. Além disso, o uso da análise acústica permitiu a detecção de diferenças sutis da produção da fala das crianças.
OBJETIVO: Investigar o desempenho perceptivo-auditivo de crianças no tocante à identificação de contrastes entre as oclusivas; identificar quais fonemas e contrastes oclusivos apresentam maior ou menor grau de dificuldade de identificação; e verificar se a idade influencia a acurácia perceptivo-auditiva. MÉTODOS: Foram selecionadas, de um banco de dados, informações referentes ao desempenho perceptivo-auditivo de 59 crianças (30 do gênero masculino e 29 do gênero feminino) em uma tarefa de identificação da classe das consoantes oclusivas do Português Brasileiro. A tarefa consistiu na apresentação do estímulo acústico, por meio de fones de ouvido, e na escolha da gravura correspondente à palavra apresentada, dentre duas possibilidades de gravuras dispostas na tela do computador. O tempo de apresentação do estímulo e o tempo de reação das crianças foram computados automaticamente pelo software PERCEVAL. RESULTADOS: Observou-se uma acurácia perceptivo-auditiva de 85% e uma correlação positiva com a idade. O tempo de resposta dos erros foi superior ao tempo de resposta dos acertos. De acordo com a matriz de confusão, houve contrastes de maior e menor dificuldade: pistas que marcam o vozeamento são mais robustas do que as pistas que marcam o ponto de articulação. Considerando apenas o ponto de articulação das consoantes oclusivas, observou-se uma assimetria perceptivo-auditiva, em que a distância fonética desempenha um papel fundamental na saliência perceptivo-auditiva. CONCLUSÃO: A habilidade perceptivo-auditiva no tocante à identificação de contrastes oclusivos ainda não está estabilizada na faixa etária estudada. O domínio perceptivo-auditivo dos contrastes oclusivos se dá de forma gradativa e, ainda, no interior dessa classe, parece haver uma hierarquia no domínio perceptivo-auditivo.
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