O presente relato de experiência refere-se à participação de estudantes do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a partir do projeto de extensão “Cuidativa: integralidade do cuidado e qualidade de vida”, vinculado ao Centro Regional de Cuidados Paliativos desta universidade. Dentre as ações mencionadas, temos o grupo “Biografias: reconstruindo histórias de vida”, que posteriormente passou a se chamar de “Fênix na Pandemia”, adaptando-se às demandas surgidas no processo. Além desse grupo, outros seis grupos são apresentados. Diante da pandemia do Covid-19, percebeu-se necessária a construção de novas abordagens em saúde mental, pela internet. Os grupos de ajuda e suporte mútuo on-line realizados através da mídia social do Whatsapp têm demonstrado resultados no cuidado em saúde mental à distância, permitindo a mitigação dos efeitos causados pelo distanciamento físico.
A Educação Permanente em Saúde (EPS) é um processo de formação dos trabalhadores, de natureza participativa, que ocorre no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho nos diferentes serviços, orientada para a melhoria da qualidade na integralidade e equidade no cuidado e acesso à saúde. Este ensaio discorre sobre a EPS como um dos fios que tecem o Sistema Único de Saúde (SUS) no cotidiano. E, nesta direção, percorrendo os caminhos da Educação na política pública, das concepções de EPS e do dispositivo do Apoio como ativador de práticas, discute-se sua potência no SUS, ao produzir interferências no paradigma – ainda hegemônico – de medicalização da vida. Ainda, evidencia-se sua contribuição para a garantia do direito à saúde, ao considerar os saberes, em interlocução na produção do comum provisório, experimentando jeitos de ver, viver, sentir e tecer o SUS.Palavras-chave: Educação Permanente. Direito à Saúde. Profissionais de Saúde. Sistema Único de Saúde.
Resumo: O artigo reflete sobre os resultados da atuação do terapeuta ocupacional em um museu. Para tal, são abordadas questões que caracterizam os domínios do ambiente museológico, apresentando-o como um lugar possível para o exercício da profissão, bem como se discute quais atividades podem ser realizadas pelo profissional de terapia ocupacional em um museu, qual a sua relevância e qual a diferença da realização quando feitas pelo terapeuta ocupacional e por outro profissional. Desse modo, o objetivo principal do estudo foi apresentar um novo campo de atuação para o terapeuta ocupacional, destacando a relevância das atividades de sensibilização do público e como estas podem influenciar nas vivências museológicas do visitante. São relatadas duas atividades distintas com a temática de sensibilização para a deficiência visual, executadas em 2015, no Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, em Portugal. Relatam-se as atividades e analisam-se os resultados buscando aferir qualitativamente a participação do público e a sua resposta ao impacto que tais atividades podem surtir na inclusão cultural de pessoas com deficiência visual. Palavras-chave: Cultura, Deficiência Visual, Inclusão Social. Performances of Occupational Therapy in the museum context: awareness of the diversityAbstract: The paper discusses the Occupational Therapist actions in a museum. Therefore we approach issues that characterize the areas of museum environment presenting it as a possible workplace for the professionals, and will discuss which activities can be performed by professional occupational therapy in a museum, its relevance and the achievement gap when performed by the occupational therapist and other professionals. Thus, the study's main objective is to present a new occupational therapy work field for the highlighting the importance of public awareness activities and how these can influence the museum visitor experiences. We report two distinct activities with visually impaired awareness theme, conducted between February and March 2015, at the Batalha Community Museum in Portugal. We report the activities and analyze the results, seeking to qualitatively assess the public participation, and its response to the impact that such activities may bear in the cultural inclusion of visually impaired people.
Este texto apresenta um estudo de integração de recursos assistivos tendo como campo de observação e experimentação uma exposição fotográfica objetivada à recepção de pessoas com deficiência visual. A exposição foi desenhada em um Programa de Extensão -o Museu do Conhecimento para todos -e empregou o conceito do Desenho Universal como o eixo de uma metodologia transversal e interdisciplinar para propor soluções de recepção, comunicação, mediação e pesquisa passíveis de qualificar os espaços museais inclusivos. Avaliase o potencial da integração dos recursos de acessibilidade na geração de um ambiente facilitador do acesso ao conhecimento e à cultura. O programa no qual se desenvolve a experiência relatada, interdisciplinar na origem, envolve recursos humanos e materiais de sete cursos de Bacharelado (Arquitetura e Urbanismo, Museologia, Conservação e Restauro, Terapia Ocupacional, Cinema, Design Gráfico e Design Digital) e de dois programas de pós-graduação (de Arquitetura e Urbanismo e de Memória Social e Patrimônio Cultural), todos da Universidade Federal de Pelotas e tem na Escola Louis Braille e no Centro de Reabilitação Visual, ambos situados na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, os parceiros na sua formulação, na proposição de metodologias e na avaliação dos resultados. Os recursos foram desenvolvidos em quatro projetos: 1. expografia; 2. produção de esquemas tridimensionais e maquetes táteis, 3. mediação acessível e 4. audiodescrição. Materiais e MétodosNo museu, têm sido frequentes os exemplos que tornam os recursos assistivos um atrativo, para qualquer visitante. Há muitas soluções: esquemas visuais, maquetes para tocar, obras disponíveis ao toque, leitura fácil em legendas e folders, áreas de descanso, audiodescrição, mediação acessível e outros. No entanto, a integração depende do nível da proposta de acessibilidade. Na experiência que se relata, é o Desenho Universal que regimenta o projeto de ocupação de um espaço expositivo. Os recursos empregados se encontram na audiodescrição de fotografias, na leitura fácil, na produção de esquemas e maquetes táteis e na recepção e acompanhamento de visitantes. Em todos, de modo e em proporção diversa, foram empregados os sete princípios do Desenho Universal, a saber: I -uso equitativo; II -uso flexível; III -uso simples e intuitivo; IV -informação de fácil percepção; V -segurança; VI -esforço físico mínimo; VII -dimensionamento para acesso e uso abrangente. (ORNSTEIN, 2010, p. 15-21). Por outro lado, o princípio da universalidade contempla os preceitos enunciados na Lei 10.098/2000, no Decreto 5.296/2004 e no Estatuto dos Museus -Lei 11.094/2009, bem como no conceito de museu universitário (CABRAL, 2002), que entende que a inclusão constrói-se a partir da integração. Esta integração também se oferece por meio dos recursos assistivos comunicacionais, para os quais concorrem os estudos de Neves (2006Neves ( , 2009
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