INTRODUÇÃO: A síndrome de realimentação caracteriza-se por alterações neurológicas, sintomas respiratórios, arritmias e falência cardíacas, poucos dias após a realimentação. Ocorre em consequência do suporte nutricional (oral, enteral ou parenteral) em pacientes severamente desnutridos. OBJETIVO: Avaliar de suas causas e a aplicação das medidas dietéticas profiláticas apropriadas visando a prevenção e diminuição da morbimortalidade desta condição. MÉTODOS: Foi realizado levantamento bibliográfico na SciELO, LILACS, Medline/Pubmed, Biblioteca Cochrane e sites governamentais nos idiomas português, inglês e espanhol. Os levantamentos foram sobre os últimos 15 anos, selecionando os descritores: síndrome de realimentação, desnutrição, hipofosfatemia, hipocalemia, hipomagnesemia. CONCLUSÃO: O acompanhamento de parâmetros metabólicos e de níveis de eletrólitos antes do início do suporte nutricional e periodicamente durante a alimentação deve ser baseado em protocolos, no estado da doença subjacente e na duração da terapia. Equipe multidisciplinar de terapia nutricional pode orientar e educar outros profissionais de saúde na prevenção, diagnóstico e tratamento dessa síndrome.
Investigar uma possível relação de ocorrência de fraturas e estado nutricional de crianças e adolescentes com osteogênese imperfeita. Métodos: Recorte de um estudo do tipo série de casos, com crianças e adolescentes portadores de osteogênese imperfeita maiores de cincos anos e de ambos os sexos, que ocorreu na clínica médica pediátrica do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira -IMIP (Recife-PE), durante sua permanência na instituição para tratamento de rotina, no período de 2014 a 2016. Foram coletados informações através de um questionário estruturado contendo variáveis sociodemográficas, clínicas, antropométricas e de composição corporal. Foi utilizada uma amostra não probabilística por conveniência dos pacientes que preencheram os critérios de elegibilidade. Resultado: Amostra composta por por 16 indivíduos, com idade média de ±8 anos (35,8), sendo mais prevalente o gênero feminino, representando 69% da amostra. A amostra se encontrava em déficit nutricional de acordo com a estatura para idade, circunferência do braço e circunferência muscular do braço. Já em relação à incidência de fraturas, foi constatado que o tipo III quando comparado ao tipo I, se destacou com uma maior quantidade de fraturas por ano de vida, e os indivíduos que estavam classificados nos extremos dos parâmetros antropométricos apresentaram uma maior média de fraturas por ano de vida. Conclusão: Conclui-se que pacientes com extremos da classificação nutricional, desnutridos ou obesos, e que são diagnosticados com o tipo III de osteogênese imperfeita são mais propensos a sofrerem com mais fraturas por ano de vida.
Identificar os fatores associados à desnutrição crônica de crianças e adolescentes admitidas na enfermaria da clínica pediátrica. Métodos: Estudo transversal
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