RESUMOA capacidade para o trabalho é a base do bem-estar para o ser humano e a sua manutenção envolve condições de saúde e trabalho adequadas. Com o objetivo de verificar a capacidade para o trabalho entre trabalhadores de higiene e limpeza, realizou-se uma pesquisa quantitativa, do tipo descritivo-exploratória, em um hospital universitário público do norte paranaense, de março a junho de 2008, por meio da aplicação de um questionário constituído por dados sócio-demográficos e ocupacionais, e pelo Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT). Os dados foram analisados pelo programa Epi Info 2002. A população foi composta por 98 trabalhadores, sendo que 82,4% possuem mais de 41 anos e 96,9% são mulheres. Quanto à avaliação da capacidade para o trabalho, 45,9% dos entrevistados obtiveram um ICT bom, 23,5% ótimo, 22,4% moderado e 8,2% baixo, com escore mínimo de 16 e máximo de 49. As doenças músculo esqueléticas foram as mais referidas pelos entrevistados. Os fatores relacionados à capacidade para o trabalho são múltiplos, assim, as ações para a prevenção e recuperação desta capacidade devem ser discutidas e conciliadas entre empregados e empregadores, garantindo um espaço para contextualização e reflexão acerca do processo de trabalho. Descritores: Avaliação da Capacidade de Trabalho; Serviço de Limpeza; Envelhecimento; Saúde do Trabalhador; Enfermagem do Trabalho.
RESUMOO estresse ocupacional é resultante de uma relação desarmônica entre o trabalhador e o trabalho, podendo desencadear transtornos pessoais, familiares e ocupacionais. O presente estudo tem como objetivo identificar os níveis de estresse dos profissionais de uma unidade de internação de adultos de um hospital-escola. Foi utilizado o Job Scale Stress adaptado para o português como Escala de Estresse no Trabalho, que possui 17 questões para avaliar as dimensões -demanda psicológica, controle (discernimento intelectual e autoridade) e apoio social. Trata-se de um estudo de caráter descritivo, com análise quantitativa dos dados. Participaram da pesquisa 59 trabalhadores. Os resultados demonstraram escore alto para as dimensões demanda e controle e escore baixo para a dimensão apoio social, indicativo de sofrimento psíquico e estresse. Conclui-se que é necessária a inclusão de novas estratégias e o aprimoramento das já existentes no sentido de reduzir os níveis de estresse dos trabalhadores. Palavras-chave:Estresse. Saúde do Trabalhador. Enfermagem Ocupacional. INTRODUÇÃOO termo estresse foi utilizado pela primeira vez em 1936 por Hans Selye, que o definiu como um conjunto de reações que um organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação que exige um esforço de adaptação (1) . O estresse é quase sempre visualizado como algo negativo, que ocasiona prejuízo no desempenho das atividades afetivas, ocupacionais e sociais do indivíduo.Alguns autores (2) afirmam que o estresse é reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a doença do século XX e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a maior epidemia mundial do século. Estima-se que cerca de 25% de toda a população irá experimentar sintomas do estresse pelo menos uma vez na vida.Diante de uma situação de estresse emocional acentuado, o organismo desencadeia uma ação metabólica que influencia a produção de hormônios, entre eles adrenalina, que afeta o funcionamento do organismo, contribuindo para a diminuição da memória, da capacidade afetiva, da habilidade de concentração e de raciocínio, do humor e da capacidade de resolver problemas (3) . Outros autores (4)(5) afirmam que o estresse ocupacional constitui uma das formas mais importantes de manifestação do estresse, pois a organização do trabalho exerce sobre o homem uma ação específica, cujo impacto é o aparelho psíquico. Em certas condições emerge o sofrimento no trabalho, que pode ser atribuído ao choque entre uma história individual, com projetos, esperanças e desejos, e uma organização do processo de trabalho que os ignora. As cargas do trabalho vão incidir sobre um indivíduo portador de uma história particular preexistente ao seu encontro com o trabalho.Os mesmos autores ainda mencionam que quando a relação do trabalhador com a organização do trabalho é bloqueada inicia-se o sofrimento, sendo evidenciado um sentimento de desprazer e tensão. Se este processo se prolongar por muito tempo, as manifestações poderão ser somatizadas em quadros de hipertensão arterial, diabetes mellitus, distúrbi...
http://dx.doi.org/10.5216/ree.v14i2.14540O presente estudo propôs-se a determinar o custo direto e indireto dos treinamentos de educação continuada realizados para a equipe de enfermagem. Trata-se de estudo transversal, de abordagem quantitativa. Os dados foram coletados a partir dos registros da Divisão de Educação e Pesquisa em Enfermagem de um hospital universitário público, no período de junho de 2009 a maio de 2010. Os dados obtidos foram processados eletronicamente no programa Microsoft Excel 2003. Observou-se que durante o período do estudo foram realizados 22 programas de educação continuada, totalizando um custo de 10.256,56 reais; deste valor, 86,42% foram custos diretos e 13,58%, custos indiretos. Houve uma média de 35 participantes e dez horas de duração por treinamento. Este estudo aponta a necessidade dos serviços de saúde conhecerem os custos dos programas de treinamento e a importância do investimento na formação e aprimoramento de recursos humanos.
Pesquisa qualitativa, exploratório-descritiva, que objetivou apreender a percepção de trabalhadores de um serviço de urgência público em relação à qualidade da estrutura local. Os dados foram coletados em abril de 2010, por meio de dez entrevistas individuais e tratados conforme o método Análise de Conteúdo Temática, o que possibilitou a identificação de uma categoria, amparada nas subcategorias: recursos materiais, recursos humanos, recursos físicos, recursos financeiros, instrumentos normativos e sistemas de informação. Os resultados demonstraram que os entrevistados avaliaram positivamente a estrutura, destacando a disponibilidade de recursos materiais, reformas e adequações realizadas, qualificação e capacitação profissional, repasse de recursos financeiros conforme metas institucionais, direcionamento do atendimento por meio de protocolos, e monitoramento das informações através de indicadores de qualidade. Concluiu-se que, apesar de haver certas fragilidades no setor, como alta temperatura do ambiente e déficit de recursos humanos, os trabalhadores consideram que a estrutura atende satisfatoriamente aos preceitos da qualidade.
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