A COVID-19 é uma novo vírus altamente infecciosos e letal cujos desdobramentos no sistema de saúde, nos índices de infecção e mortalidade e até na economia têm sido severos. Embora várias diretrizes internacionais recomendem a intubação precoce em relação à tardia de pacientes com COVID-19, este assunto ainda é controverso. O objetivo do presente estudo foi investigar o efeito de tempo de intubação em resultados clínicos de pacientes criticamente enfermos com COVID-19 por meio da realização de uma revisão bibliográfica. As buscas foram realizadas na plataforma indexadora Pubmed selecionando artigos publicados entre 2019 e 2021 e houveram 2,784 artigos encontrados na plataforma indexadora. As seleções dos artigos foram realizadas pela leitura primária por título e resumo e depois por leitura completa, totalizando 7 artigos incluídos para a extração de dados e síntese dos resultados. 5 estudos não encontram correlação significativa entre o tempo de intubação e a taxa de mortalidade, não havendo melhores ou piores prognósticos e desfechos diante de uma intubação precoce ou tardia 1 estudo encontra maior taxa de mortalidade entre o grupo de pacientes intubados e outro encontra maior taxa de mortalidade entre os pacientes intubados tardiamente. O desfecho da presente revisão aponta que a estratégia de intubação precoce não está atrelada a melhores desfechos clínicos nem a uma menor taxa de óbitos em consequência da COVID-19. Entretanto, este se trata de um tema ainda emergente e com teorias muito distintas e inconclusivas, mostrando a necessidade de maiores e melhores publicações sobre o problema.
A insuficiência respiratória aguda tem como desfechos mais significativos: os desbalanços dos parâmetros vitais e respiratórios e frequentemente os pacientes apresentam falhas na reitubação. Para isso, as estratégias de intervenção com a Ventilação Mecânica Não-Invasiva (VNI) vem sendo pesquisadas e utilizadas para a melhora desses desfechos. O presente estudo tem como objetivo verificar os efeitos da VNI sobre a taxa de reitubação e demais parâmetros vitais em pacientes com insuficiência respiratória aguda. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica integrativa com artigos indexados no Pubmed, publicados entre 2012 e 2022 e de ensaio clínico randomizado. Inicialmente houveram 536 artigos encontrados, mas com a aplicação dos critérios de desenvolvimento da pesquisa, 11 artigos foram incluídos na amostra final. Os resultados obtidos a partir dos estudos individuais incluídos apontam que as intervenções com a VNI podem produzir desfechos significativamente importantes para pacientes em insuficiência respiratória aguda, havendo, por conseguinte, desfechos significativos para a redução da taxa de reintubação, seguido pela redução da taxa de mortalidade, redução da pressão parcial de carbono e frequência respiratória.
Objetivo: Descrever a relação do trauma cranioencefálico grave com o tempo de permanência na VMI. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de campo com característica quantitativo-descritivo desenvolvida no período de maio a outubro de 2020, em pacientes atendidos no Hospital de Urgência e Emergência do estado de Rondônia, a partir de coleta documental em prontuários médicos de vítimas de TCE grave de ambos os gêneros e com faixa etária acima de 18 anos de idade. Resultados: Obteve-se um total de 41 prontuários médicos, com idade média dos pacientes de 37,29 ± 14,70, sendo a maioria homens (32), com prevalência de acidentes com motocicleta (24 casos, 58,54%). Quanto ao tempo de permanência na VMI constatou-se que o tempo médio foi de 9,70 ± 8,25 dias. Verificou-se que os pacientes que foram à óbito demonstraram um tempo menor de permanência na VMI comparado com os que sobreviveram (12,8 ± 10,0 dias). Conclusão: Referente ao tempo de permanência da VMI, houve variação de dias entre pacientes com maior e menor pontuação da escala de coma de Glasgow, onde os que tiveram menor pontuação são os que em maioria permaneceram por menos tempo na ventilação, sendo indivíduos com maior gravidade do estado clínico geral.
A dispneia é um dos sintomas mais comuns em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), a qual causa uma grande limitação funcional nas atividades diárias pela fadiga excessiva. Para isso, intervenções com fortalecimento muscular resistido podem ser eficientes. O presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica integrativa respondendo a seguinte pergunta problema: o fortalecimento muscular é eficiente para reduzir a dispneia em pacientes com DPOC? Foi realizada uma estratégia "PICO" de busca e seleção. As buscas foram realizadas nas plataformas indexadoras Pubmed e BVSalud selecionando artigos publicados desde 2012, e de estudos de ensaio clínico randomizado. Após isso, houve a seleção dos artigos por título e resumo observando nos objetivos e métodos a descrição do público alvo de alguma variável de interesse. E por fim, por leitura completa. Por se tratar de uma revisão narrativa integrativa, não houve análise quantitativa dos resultados ou aplicação de metodologia sistemática. Como resultados, 8 artigos foram incluídos, nos quais as formas de fortalecimento variaram com o uso de pesos livres, tubos elásticos e Eletroestimulação Neuromuscular, e todos os estudos obtiveram resultados significativos na diminuição da dispineia em pacientes com DPOC. As estratégias de fortalecimento resistido mostram-se, com base nos estudos utilizados, eficientes para a diminuição da dispneia em pacientes com DPOC. Visto que a dispneia possui alto impacto sobre a qualidade de vida dos pacientes, o fortalecimento muscular poderia ser enfatizado para a recuperação funcional e diminuição dos sintomas da dispneia.Palavras-chave: doença pulmonar obstrutiva crônica, treinamento de força, dispneia.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.