Esta pesquisa analisa os efeitos das dimensões da responsabilidade social corporativa (RSC) sobre o nível de agressividade fiscal das companhias brasileiras de capital aberto. Para tanto, identificou-se o desempenho em relação à RSC das empresas a partir das dimensões ambiental, social e de governança. Após isso, foi empregada uma variável agregada que representa a média geral das companhias em todas as dimensões. A agressividade fiscal foi mensurada a partir do cálculo da taxa de imposto efetiva (effective tax rate – ETR). O período de análise compreendeu os anos de 2010 a 2018 e os modelos analisados foram operacionalizados a partir de regressões múltiplas de dados em painel com estimação por mínimos quadrados generalizados factíveis (FGLS). Os resultados revelam relação significativa entre RSC e agressividade fiscal, indicando que adotar mais ou melhores práticas de RSC, independentemente de sua dimensão, acarreta menor nível de agressividade fiscal para as empresas analisadas na amostra. No geral, os achados encontrados reforçam a noção de que a RSC pode afetar as decisões organizacionais.
A estrutura de capital de uma firma deve ser considerada quando se faz a análise de sua probabilidade de falência e risco de insolvência. Nesse sentido, esta pesquisa objetivou avaliar a aplicabilidade da teoria do trade-off estático a partir da relação entre índices de endividamento e os determinantes da estrutura de capital das firmas. O problema retratado avalia a relação entre a estrutura de capital das firmas e a classificação de risco de crédito no mercado acionário brasileiro. Diferentemente, e como contribuição, o estudo considera a probabilidade de inadimplência das empresas a partir de proxies sobre os ratings de crédito dessas firmas. Metodologicamente, foram analisadas empresas de capital aberto listadas na B3 e os modelos foram operacionalizados por meio de um painel com estimação por Mínimos Quadrados Generalizados Factíveis (FGLS), no período de 2010 a 2017. As variáveis dependentes utilizadas foram os níveis de endividamento de curto prazo, de longo prazo e total. Os resultados indicaram relações significativas entre tamanho, rentabilidade e tangibilidade dos ativos em algum dos níveis de endividamento. A classificação de rating só foi significativa para explicar o endividamento total das firmas da amostra. Já a variável dummy (ser ou não classificada pelas agências de crédito) foi estatisticamente significativa para os três modelos. Assim, este estudo gera implicações que contribuem para: a teoria sobre estrutura de capital e sobre a influência dos ratings para esse tipo análise; e de forma prática para as empresas e gestores, a fim de utilizarem o rating como uma possível medida para a entendimento da estrutura de capital das firmas e de seus riscos de insolvência.
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