Introdução: A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma condição genética autosômica-dominante, mais comumente causada por mutações de genes sarcoméricos, caracterizada pela hipertrofia miocárdica ventricular esquerda (HVE) de várias morfologias, com ampla gama de manifestações clínicas e alterações hemodinâmicas. É a causa mais frequente de morte súbita cardíaca (MSC) em jovens e atletas competitivos devido a arritmia ventricular fatal. Em alguns pacientes, entretanto, a CMH pode ter curso benigno. Objetivo: Identificar e analisar os fatores de risco de morte súbita associados à cardiomiopatia hipertrófica. Método: Foi realizada revisão integrativa a fim de estratificar e avaliar a história natural da cardiomiopatia hipertrófica em relação aos fatores de risco de morte súbita. Extraídos artigos científicos publicados no período de 2000 a 2022, das bases de dados – Medical Literature Analysis and Retrieval System online (MEDLINE/Pubmed), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo) – utilizando-se do vocabulário livre e controlado indexados nos Descritores em Ciências de Saúde (DeCS) – Cardiomiopatia hipertrófica, morte súbita, fatores de risco, morte súbita cardíaca. Foram selecionados estudos observacionais da língua inglesa. A presente revisão integrativa incluiu 23 artigos. Inicialmente encontrados 874 estudos, que passaram por uma seleção através da leitura de títulos, seguida pela exclusão de duplicação de trabalho, conseguinte de avaliação do resumo e, por fim, a análise dos artigos na íntegra, garantindo assim sua qualidade. Resultados: Os fatores de risco associados a morte súbita (MS) na cardiomiopatia hipertrófica foram: história pessoal de fibrilação ventricular (FV), MSC ou taquicardia ventricular (TV) sustentada; história familiar de MSC; síncope prévia inexplicada; taquicardia ventricular não sustentada (TVNS); espessura máxima da parede do ventrículo esquerdo de ≥30mm e resposta anormal da pressão arterial durante o exercício. As evidências demonstraram a relevância de acrescentar ao algoritmo de seleção dos pacientes: a disfunção sistólica do VE, aneurisma apical de VE e o realce tardio extenso (RTG) na ressonância magnética cardíaca. Conclusão: A estratificação de risco para MSC na CMH apresentou ampliação dos preditores. Existe a necessidade contínua de pesquisas em torno do tema para a instituição de medidas terapêuticas a fim de evitar desfechos fatais da doença
Highly active antiretroviral therapy (HAART) allows chronicity of AIDS evolution, leading to association of other pathologies such as coronary artery disease (CAD). Myocardial ischemia (MI) and left ventricular diastolic dysfunction (LVDD) evaluation in HIV-infected patients may favor primary prevention of CAD. The study aimed to evaluate frequencies of MI and LVDD in the population living with the human immunodeficiency virus (PLHIV) and asymptomatic for CAD. We analyzed data from 110 HIV-infected patients who underwent clinical and laboratory evaluation, treadmill exercise stress test, and transthoracic echocardiogram, and compared it with 2,619 healthy individuals from the control group (non-HIV and non-CAD), selected from the database. HIV-infected patients presented lower average age (51.5 ± 7.7), systemic arterial hypertension (28.0%) and dyslipidemia frequencies (32.0%). On the other hand, their MI frequency was twice as high (14.7%); and diastolic dysfunction (DD) percentage was higher in ischemic patients (45.5%). In the HIV-infected group, MI frequency was 10.0%, while that of DD was 18.2%. MI was twice as frequent among HIV infected patients compared to uninfected, despite lower frequency of risk factors for CAD. Non-ischemic patients living with HIV had a frequency of DD more than twice compared to the control individuals.
Objetivo: Este trabalho almeja discorrer sobre a prevenção de acidentes na infância. Metodologia: As informações foram coletadas a partir de artigos científicos publicados na última década, pesquisados na base de dados SciELO, além de documentos e publicações atualizadas. Resultados: A segurança se caracteriza por ser um direito da criança. Apesar disso, ela é a todo momento violada. Os acidentes na faixa etária pediátrica configuram-se como um problema de saúde pública por serem a principal causa de morbimortalidade infantil e terem repercussão sobre a criança, a família e a sociedade. Como os acidentes consistem em uma condição previsível e prevenível, é essencial dissertar sobre os fatores de risco associados e exemplificar medidas preventivas para a redução da incidência desses agravos. Conclusão: Percebe-se que a prevenção de acidentes na infância deve englobar um conjunto de estratégias, entrepondo-se sobre os três níveis de abrangência - primária, secundária e terciária -, de forma ativa e passiva, e envolver educação antecipada dos cuidadores, supervisão adequada e legislação pertinente ao contexto social, surtindo mais efeito para garantir ambientes cada vez mais seguros para as crianças.
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