Objetivou-se com este trabalho caracterizar três solos da Baixada Cuiabana, que pertencem a uma região de solo saprolítico, utilizando-se das classificações clássicas: HRB e USCS, e as classificações de solos tropicais: MCT e Método Expedito, proposto por Nogami e Villibor, e então compará-las. Para tal, realizouse a coleta de três amostras e procedeu-se com os respectivos ensaios de caracterização: granulometria, massa aparente dos grãos, limite de liquidez, limite de plasticidade, e os ensaios do mini-MCV, perda de massa por imersão e o Método Expedito. Constatou-se que pelos limites de Atterberg as três amostras apresentaram pouca plasticidade, embora duas delas tenham apresentado plasticidade ao se realizar os ensaios. No que tange à curva granulométrica dos solos, notou-se um aumento significativo da fração de finos ao se realizar o ensaio de sedimentação com e sem defloculante. E, por fim, identificou-se uma divergência entre as classificações de cada amostra dos solos analisados de acordo com as metodologias empregadas. Neste sentido, verifica-se a importância da realização de ensaios da metodologia MCT para a classificação de solos tropicais, a fim de se conhecer melhor seu comportamento hidromecânico. Os resultados obtidos pelas metodologias clássicas não se mostraram condizentes com o comportamento dos solos, conforme os ensaios laboratoriais, ao passo que a metodologia MCT apresentou resultados mais coerentes com o seu comportamento.
As Instituições de Ensino Superior são Polos Geradores de Viagens e a existência desse tipo de edificação, atrai uma grande quantidade de viagens, pelos diferentes modos, influenciando na mobilidade urbana. Este artigo busca analisar características socioeconômicas dos usuários do campus da Universidade Federal de Mato (UFMT) em Cuiabá. Foram utilizadas as informações provenientes de um projeto de pesquisa sobre a mobilidade do campus universitário, que realizou uma pesquisa de origem-destino na comunidade acadêmica. Foi desenvolvido um zoneamento urbano e construída matriz origem-destino para conhecer o perfil do usuário e caracterizar as viagens de acesso a instituição, explorando as suas diferenças espaciais e socioeconômicos, como também verificando como isso influencia na escolha do modo de transporte. O transporte individual motorizado é o mais utilizado, com total de 43,36%, sendo mais representativo em zonas centrais e de renda alta e média. Além disso, constatou-se que as viagens através de ônibus somam 36,34% do total, sendo característica de regiões periféricas e de renda média mais baixa. Desta forma, nota-se que a renda familiar, distância média percorrida e o uso e ocupação do solo influenciam na escolha do modo de transporte utilizado.
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