Este artigo objetiva contribuir para o debate acerca da Educação Superior na formação de professores indígena na perspectiva da interculturalidade no Brasil, como projeto de resistência ao modelo colonialista eurocêntrico, visando a construção de uma epistemologia que dialogue com os povos indígenas na sua diversidade no contexto Latino Americano, Pan-Amazonico e brasileiro. Trata-se de um estudo de cunho bibliográfico e documental tendo como base metodológica a abordagem quanti-qualitativa. Os resultados indicam que a Educação Superior indígena na territorialidade brasileira é fruto de lutas históricas no campo das políticas públicas por reconhecimento e direitos, tem contribuído na reafirmação de identidades étnicas e no diálogo contínuo entre saberes locais e universais na formação de professores. Entretanto, ainda há muitos obstáculos para a efetivação de uma formação docente indígena intercultural, haja vista que nem sempre a interculturalidade tem conseguido dar conta da complexidade de pensar a formação de professores marcada fortemente pelo modelo colonialista e pelas ideologias hegemônicas neoliberais. Contudo, a partir dessas reflexões tecidas, ressalta-se que o momento sócio-histórico necessita do fortalecimento da luta dos povos indígenas na construção de uma educação superior diferenciada, intercultural e bilíngue diante dos retrocessos impostos pela atual política governamental.
Este artigo tem por objetivo refletir acerca de questões sobre educação e cultura na Amazônia, sob o viés antropológico e interdisciplinar. Trata-se de um estudo de cunho bibliográfico. Neste sentido, a proposta é pensar a educação e a cultura como dimensões do processo social, considerando a emergência de novas tecnologias e suas interações com culturas locais e globais vigentes. A reflexão aqui exposta, ao mesmo tempo, direciona-se a pensar o papel da educação institucional e da educação popular no contexto das relações sociais que permeiam escola-sociedade/docentes-discentes. Assim, as leituras de abordagem interdisciplinar, proporcionaram uma aproximação do cotidiano escolar amazônico e de suas interações em meio a situações que envolvem processos da educação e suas transformações no mundo globalizado.
Esta resenha trata do livro As Abolições da Escravatura no Brasil e no Mundo, do autor Marcel Dorigny, historiador, que atua no departamento de História da Universidade Paris-VIII. É membro do comitê pour la Mémoire de I Esclavage, diretor da revista Dix-Huítième Siècle e presidente da Association pour l’Étude de la Colonisation Européenne (1750-1850). Escreveu diversos livros sobre a abolição da escravatura. Em As Abolições da Escravatura no Brasil e no Mundo, Marcel Dorigny destaca, como ponto central, os movimentos abolicionistas escravocratas, nos trazendo uma visão dos conflitos durante esse longo processo, sobre a ótica da história mundial.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.