The aim in this study was to validate the Auckland Individualism-Collectivism Scale (AICS) across populations from 5 different countries and identify better ways to interpret the scores. Data were collected from New Zealand, Portugal, China, Italy, and Romania. The results indicate that the AICS is not only valid but also highly reliable (α > .70). Cluster analysis identified 4 clusters: low collectivism – high individualism; high collectivism – midlevel individualism; high collectivism – high individualism; and low collectivism – low individualism. Each group included individuals from all 4 clusters. The advantages of the AICS, the use of cluster analysis in cross-cultural measures, and the importance of these measures within the psychoeducational context are discussed.

This article presents the results of a series of preliminary comparisons, between the Portuguese and Romanian cultural contexts, on the individualism-collectivism (IND/COL) cultural dimension. The IND/COL was evaluated with the Individualism-Collectivism Questionnaire -ICQ -, constructed in New Zealand by Shulruf, Hattie and Dixon (2003, Anonymous Questionnaire of Self-Attitudes -AQSA), and adapted to the Portuguese and Romanian contexts by Ciochină and Faria (2007), using studies of confirmatory factor analysis. The ICQ composed by 26 items, 15 evaluating the IND scale -with three subscales (Uniqueness, Competition and Responsibility) -, and 11 evaluating the COL scale -with two subscales (Harmony and Advice) -, was administered to 395 subjects, 200 Portuguese and 195 Romanian, 10 th and 12 th graders. On the whole, in the Portuguese and Romanian samples, the multivariate and univariate statistical analyses evidenced the existence of two independent variables -gender and cultural context -, with significant effects, main and of interaction, on the scales and subscales of the ICQ. The results were discussed taking into consideration the specificities of the educational systems in the two cultural contexts, which are inevitably shaped by socio-cultural factors characteristic of the two countries considered in the present study -Portugal and Romania.Este artículo expone los resultados de una serie de comparaciones preliminares entre los contextos culturales portugués y rumano en la dimensión cultural individualismo-colectivismo (IND/COL). IND/COL se evaluó con el Individualism-Collectivism Questionnaire -ICQ -construido en Nueva Zelanda por Shulruf, Hattie y Dixon (2003, el Anonymous Questionnaire of Self-Attitudes -AQSA) -adaptado a los contextos portugués y rumano por Ciochina y Faria (2007), empleando estudios de análisis factorial confirmatorio. El ICQ se compone de 26 ítems, 15 que evalúan la escala IND -con tres subescalas (Unicidad, Competición y Responsabilidad)-y 11 que evalúan la escala COL -con dos subescalas (Armonía y Consejo) -se administró a 395 sujetos, 200 portugueses y 195 rumanos, alumnos de 10 a y 12 a . En general, en las muestras portuguesa y rumana, los análisis estadísticos multivariados y univariados revelaron la existencia de dos variables independientes -género y contexto cultural -, con efectos significativos, tanto principal como de interacción, en las escalas y subescalas del ICQ. Se comentan los resultados considerando las especificidades de los sistemas educativos en los dos contextos culturales, inevitablemente moldeados por factores socioculturales característicos de los dos países considerados en este estudio -Portugal and Rumania. Palabras clave: contexto cultural, individualismo-colectivismo, género.

A questão-chave do presente artigo centra-se na tentativa de evidenciar o modo como a dimensão de individualismo-colectivismo (IND/COL) – que, nos últimos 20 anos, tem sido preponderantemente utilizada para comparar as sociedades – pode ser operacionalizada, com o objectivo de se conceber uma metodologia adequada para medir e validar estes dois constructos tão controversos e, consequentemente, para indagar a sua relação com aspectos psicológicos do comportamento dos indivíduos, particularmente no que se refere à estruturação e ao desenvolvimento das concepções pessoais de inteligência (CPI). Deste modo, a um nível teórico, analisa-se a influência do IND/COL nas CPI de estudantes portugueses e romenos, partindo do pressuposto de que o contexto cultural em que os indivíduos vivem e agem modela tais concepções e, implicitamente, influencia os respectivos padrões de realização e de desempenho escolar.DOI: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v20i2.392

No abstract

O presente estudo, com 200 sujeitos, desenvolve o estado da arte, teórico e metodológico, da debatida dimensão cultural e intercultural de individualismo-colectivismo (IND/COL). Este objectivo foi operacionalizado à luz do processo de validação de um questionário de avaliação do IND/COL para o contexto português, nomeadamente o Questionário de Individualismo-Colectivismo de Shulruf, Hattie, e Dixon (2003, Anonymous Questionnaire of Self-Attitudes – AQSA), construído no contexto neozelandês e constituído por 26 itens, 15 ilustrativos da dimensão de individualismo (IND) e 11 da dimensão de colectivismo (COL). Os resultados das análises factoriais confirmatórias (AFC) realizadas acerca do AQSA apontaram para uma nova estrutura factorial deste instrumento, a ser verificada em estudos futuros de AFC de segunda ordem, bem como para a necessidade de se clarificar o universo teórico e a operacionalização dos constructos de IND/COL.