Aims and Background We attempted to determine the best method of performing the exercises in rehabilitation after breast cancer surgery and their influence on postoperative complications. Currently, there are no guidelines for these exercises. The scope of this study was to evaluate the effect of two schemes of physiotherapy exercises (directed or free) on shoulder function and lymphatic disturbance in postoperative rehabilitation. Subjects Sixty women who underwent a modified radical mastectomy or quadrantectomy with axillary dissection were randomized into two groups. Methods The physiotherapy technique used was kinesiothera-py. The directed group performed physiotherapy following a regimen of 19 exercises. The free group performed the exercises following the biomechanical physiological movements of the shoulder without a previously defined sequence or number of repetitions. Results The averages of the flexion, abduction and external rotational movements of the shoulder showed better recovery with statistical significance in the directed group compared to the free group. There was no significant difference between the groups in lymphatic disturbance. Conclusion At the end of 42 days of follow-up, the movements of flexion, extension, abduction and external rotation of the shoulder were better rehabilitated in the directed group. The two schemes of exercises were not different with regard to lymphatic disturbance.
. A manipulação da axila pode levar a complicações sensitivas e motoras nos membros superiores ipsilaterais, que acometem mais de 65% das mulheres tratadas com linfadenectomia [3][4][5][6] . Um entre os sintomas mais referidos pela paciente é a limitação no movimento do ombro. Sugden et al. 3 relatam que metade das mulheres submetidas a linfadenectomia associada a mastectomia ou quadrantectomia por carcinoma de mama, apresentam limitação de pelo menos um movimento do ombro 18 meses após a cirurgia. Nagel et al. 4 descrevem uma restrição do movimento do ombro em 24% das mulheres submetidas a axilectomia
RESUMO Náuseas e vômitos são efeitos colaterais comuns do tratamento quimioterápico que causam grande impacto na Qualidade de Vida. No entanto, as preocupações acerca dos efeitos colaterais associados aos tradicionais antieméticos e o custo elevado das mais novas drogas têm aumentado o interesse no uso de técnicas não farmacológicas, como a estimulação elétrica nervosa Transcutânea (TENS). O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia do TENS no controle da náusea e vômitos pós-quimioterapia. Realizou-se uma randomização de 60 pacientes sob tratamento quimioterápico com os sintomas de náuseas e/ou vômitos, divididas em 2 grupos para eletroestimulação sob o ponto P6. No grupo 1 a eletroestimulação foi realizada com o TENS por 30 minutos, com freqüência de 10 Hz, com 0,5 milissegundos de tempo de duração do pulso, com intensidade subliminar. No grupo 2 os pacientes foram estimulados com freqüência zero. Ambos os grupos foram beneficiados com a eletroestimulação através do TENS sobre o P6, portanto o TENS foi significativamente melhor no Grupo 1 tanto para controle das náuseas (0,01936 x 0,02502) quanto vômitos (0,0078 x 0,0096). O TENS demonstrou-se um recurso barato, livre de efeitos colaterais que deve ser considerado como recurso terapêutico para controle desses sintomas.
IntroduçãoSegundo a Sociedade Internacional de Linfologia 1 , o linfedema é uma manifestação clínica de insuficiência do sistema linfático, com consequente desordem no transporte de linfa, podendo acometer face, tórax, pescoço, membros e pelve, sendo comum em pós-operatório de cirurgias e radioterapias para tratamentos oncológicos. Além disso, pode ocorrer o linfedema primário, devido a uma deficiência na formação vascular linfática, ou ainda um linfedema secundário a um episódio de erisipela ou trombose venosa profunda, ou secundário à insuficiência venosa crônica, traumas ou úlceras.Já para o câncer de mama, o linfedema é a complicação pós-operatória de maior morbidade, e seus efeitos adversos afetam diretamente a qualidade de vida das pacientes. Embora sua incidência esteja diminuindo devido ao diagnóstico precoce e ao progresso nas estratégias terapêuticas ResumoA principal complicação tardia no pós-operatório de câncer de mama é o desenvolvimento do linfedema, uma doença crônica, progressiva, geralmente incurável. O aumento do volume do membro pode desfigurar a imagem corporal, assim como aumentar a morbidade física e psicológica da paciente, além de promover significativo prejuízo para as funções. O presente estudo foi desenvolvido por meio de uma revisão sistemática a partir do cruzamento aleatório das palavras-chave: "linfedema", "compensações linfáticas", "sistema linfático", "dissecção axilar", "fatores de risco" e "câncer de mama". Foram selecionados 18 artigos entre os anos de 1979 e 2009, nos quais foram encontrados como principais fatores de risco para o desenvolvimento do linfedema a radioterapia, radioterapia axilar, infecção, dissecção axilar seguida de radioterapia, obesidade, número de linfonodos retirados e comprometidos e agressividade da cirurgia. As formas de compensação linfática após a dissecção axilar, como as anastomoses linfolinfáticas, podem ser prejudicadas pela formação cicatricial, seroma pós-operatório, radioterapia e exercícios inadequados para reabilitação de ombro no câncer de mama.Palavras-chave: Linfedema; sistema linfático; excisão de linfonodo; fatores de risco; neoplasias da mama. AbstractThe main late complication after the surgery of breast cancer is the development of lymphedema, a chronic, progressive, usually incurable disease. The increase in the volume of the limb can disfigure the body image and develop the physical and psychological morbidity of the patient, promoting significant damage to the functions. This study was developed through a systematic review from the randomized crosschecking of the keywords "lymphedema", "lymphatic compensation", "lymphatic system", "axillary dissection", "risk factors" and "breast cancer". Eighteen articles were selected, between 1979 and 2009, in which radiotherapy, axillary radiation, infection, axillary dissection followed by radiotherapy, obesity, number of removed and impaired lymph nodes and aggressiveness of surgery were found as main risk factors for the development of lymphedema. The way of compensation after the lymphati...
ResumoO sistema linfático é um componente do corpo humano intimamente relacionado ao sistema venoso. Entretanto, o conhecimento científico a seu respeito é limitado. A etiologia e os fatores de risco para o desenvolvimento do linfedema no pós-operatório de câncer de mama são multifatoriais e ainda não foram completamente esclarecidos. O objetivo desta revisão da literatura foi descrever o padrão linfocintilográfico e avaliar as compensações linfáticas do membro superior no pós-operatório de câncer de mama com dissecção axilar. Palavras-chave:Sistema linfático, drenagem linfática, dissecção axilar, linfocintilografia, câncer de mama. AbstractThe lymphatic system is a component of the human body that is closely related to the venous system. However, scientific knowledge of this system is limited. The etiology and risk factors for the development of postoperative lymphedema in patients with breast cancer seem to be multifactorial and have not been fully understood yet. The objective of this review of the literature was to describe lymphoscintigraphic pattern and to evaluate upper limb lymphatic compensation following breast cancer surgery with axillary dissection.Keywords: Lymphatic system, lymphatic drainage, axillary dissection, lymphoscintigraphy, breast cancer. IntroduçãoO câncer de mama apresenta grandes e significativos índices de mortalidade entre as mulheres, sendo o segundo tipo de câncer mais freqüente no mundo e o mais comum entre a população feminina. No Brasil, para o ano de 2008, são esperados 49.400 novos casos, com uma taxa bruta estimada de 51 casos para cada 100.000 mulheres 1 .De acordo com a American Cancer Society, existem hoje nos Estados Unidos entre 1 e 2 milhões de sobreviventes ao câncer de mama, e cerca de 15 a 20% delas convivem diariamente com algum desconforto ou incapacidade em seus membros superiores. Estima-se que entre 120.000 e 600.000 pacientes sofram de alguma complicação pós-operatória 2 .O linfedema de membro superior ipsilateral à mama operada, complicação com tempo de instalação variá-vel entre 2 e 92 meses, com média de 14 meses 3,4 , apresenta incidência entre 24 e 49% após mastectomia, entre 4 e 28% após tumorectomia com dissecção axilar 5 e 34% após cirurgia combinada à radioterapia 6 , promovendo um substancial prejuízo funcional e psicológico para a paciente.O linfedema é a complicação pós-operatória mais comum, e seus efeitos adversos afetam diretamente a qualidade de vida das pacientes. Embora sua incidência esteja diminuindo devido ao diagnóstico precoce e ao
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