A literatura mostra patologias hepáticas provocadas por agentes infecciosos, sobretudo as infecções virais, por drogas, por toxinas, e por enfermidades metabólicas. Alguns marcadores de lesão hepática são utilizados e tem mostrado grande eficácia no diagnóstico de situações patológicas do fígado. Dentre os principais marcadores de lesão hepáticas estão as enzimas Alanina aminotransferase (ALT), Aspartato aminotransferase (AST), Gama Glutamil Transferase (GGT) e fosfatase alcalina (ALP). A geleia real (GR) tem uma ampla gama de aplicações farmacológicas, incluindo o uso como um imunoestimulante, um potente antioxidante, e agente hepatoprotetor. Neste contexto, este trabalho objetivou revisar a literatura científica acerca de evidências da potencialidade da geleia real como hepatoprotetora em modelos de lesão hepática mensurados por marcadores enzimáticos. Neste estudo realizou-se revisão sistemática da literatura com busca de artigos nas bases de dados Science Direct e Pubmed/Medline (Medical Literature Analysis and Retrievel System Online), através dos descritores Geléia real, Marcadores de lesão e Hepatoprotetor traduzidos para o inglês (Royal jelly, injury markers e Hepatoprotective). A busca e seleção dos estudos de acordo com os critérios estabelecidos resultou na escolha de 3 artigos científicos. Apesar do número pequeno de estudos acerca da avaliação do potencial biológico da geleia real sobre condições clínicas envolvendo lesão e injúria dos tecidos hepáticos, os resultados aqui relatados juntamente a literatura discutida, demonstraram que a geleia real pode ser um promissor agente terapêutico com funcionalidade hepatoprotetora em circunstâncias distintas, sendo demonstradas pela redução e/ou atenuação de marcadores bioquímicos utilizados como referência para diagnóstico de injúrias no fígado.
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