A presente revisão visa realizar uma abordagem sobre os principais impactos causados pelo isolamento social decorrente da pandemia da COVID-19 sobre os hábitos alimentares de algumas populações. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura realizada no período de julho de 2022, construída para realizar a explanação das mudanças de hábitos alimentares acarretadas pela pandemia da COVID-19. O procedimento de elaboração dividiu-se em 2 etapas: Primeiro definiu-se a pergunta de pesquisa: Quais as principais modificações observadas nos hábitos alimentares das populações durante o isolamento social? Em seguida foi realizada busca por artigos nas bases de dados para o fomento teórico discursivo acerca da indagação. Foi realizada inicialmente a leitura de todos os títulos e resumos, respeitando-se os critérios de inclusão e exclusão, resultando na elegibilidade 22 de artigos para compor os resultados e discussão do estudo. Os resultados da pesquisa apontam que as medidas de distanciamento social podem incentivar os consumidores a diminuir o consumo de frutas e vegetais e aumentar o consumo de produtos ultraprocessados com teor excessivo de açúcar, gordura e sódio, com ingestão aumentada principalmente de carnes vermelhas e processadas, fast food, doces e cereais refinados. Em conclusão a literatura disponível, as práticas alimentares foram uma das que mais se modificaram em diversas populações, em decorrência das circunstâncias, de modo que o consumo de alimentos poucos saudáveis de características hipercalóricas e baixo valor nutricional tendeu a aumentar em detrimento da alimentação caseira antes prevalente.
As dietas hospitalares visam atender às demandas dos enfermos decorrentes do estado nutricional e fisiopatológico em que se encontram, sendo que é importante considerar a individualidade de cada paciente para prescrever uma dieta que atenda as necessidades nutricionais, e, para isso, devem ser considerados fatores como peso, altura, requerimentos calóricos, distribuição de macronutrientes, restrição de nutrientes, hábitos e preferências alimentares. O presente estudo objetivou avaliar a aceitabilidade das dietas orais fornecidas em um hospital universitário. Trata-se de estudo de base populacional com abordagem quantitativa, observacional e descritiva. A avaliação da aceitação das dietas foi realizada mediante questionário onde constavam perguntas fechadas referentes ao grau de aceitação das dietas oferecidas de acordo as pequenas e grandes refeições, com variaveis para classificação e controle de ingestão alimentar. Os dados coletados foram tabulados com auxílio do SOFTWARE SPS S 22.0 e EXCEL referente e por meio destes foram construídos tabelas e gráficos, a fim de ter uma melhor compreensão dos resultados obtidos. A análise dos dados foi realizada por meio de estatística descritiva com medidas de média, medida de freqüência e estatística não paramétrica com teste Qui-quadrado considerando nível de significância de 95% e margem de erro de 5%. Foram considerados estatisticamente significativos valores de p<0,05. Dos 217 pacientes, houve predomínio do sexo Contudo, a aceitação da dieta foi considerada como boa/ótima quando analisado a aceitabilidades das refeições fornecidas pelo hospital.
A pesquisa objetiva realizar revisão literária acerca de estudos que aplicaram na prática clínica condutas nutricionais em nutrição enteral para a terapêutica de pacientes com câncer e relatam os benefícios deste tipo de terapia. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura construída a partir da seguinte pergunta norteadora: A terapia nutricional enteral é benéfica para pacientes em tratamento de câncer? A seleção dos estudos foi realizada durante os meses de outubro e novembro de 2021, nas bases de dados: National Library of Medicine (PUBMED), Biblioteca virtual da Elsevier (SCIENCE DIRECT) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) via portal Periódico Capes. Inicialmente, a estratégia para a busca dos estudos foi composta pela combinação de descritores controlados (Terapia nutricional. Nutrição enteral. Benefícios. Pacientes oncológicos) indexados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH). Após o processo de busca e seleção utilizando os critérios citados na metodologia, foram selecionados 7 artigos. Os estudos analisados e discutidos relatam benefícios significantes desempenhados pela nutrição enteral em pacientes oncológicos, como limitar a perda de peso, fornecer aos pacientes uma ingestão energética adequada, atender às demandas nutricionais aumentadas em decorrência da doença, melhora da função imunológica e função gastrointestinal, recuperação acelerada, redução de complicações pós-operatórias e tempo de hospitalização e melhora dos indicadores nutricionais.
O presente estudo objetivou revisar a literatura sobre a terapia nutricional em pacientes com COVID-19, destacando alguns nutrientes com potencial funcional que podem beneficiar os pacientes na resposta à infecção e recuperação da doença. Trata-se de uma revisão narrativa simples, desenvolvida a partir de levantamento bibliográfico, leitura de artigos originais e de outras revisões sobre a temática. Os artigos foram recuperados a partir das bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Os principais achados mostraram que a desnutrição é característica frequente em pacientes infectados por SARS-CoV-2, estando associada à morbidade e mortalidade aumentadas. As evidências científicas confirmam a terapia nutricional como determinante no prognóstico do paciente com COVID-19, com recomendações para oferta hiperproteica e teor adequado de nutrientes com potencial funcional, como os considerados imunomoduladores e anti-inflamatórios. Conclui-se que a terapia nutricional com oferta aumentada de proteínas e rica em imunonutrientes, pode melhorar o prognóstico clínico de pacientes com COVID-19.
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