Introdução: O câncer é uma doença de origem multifatorial, com crescimento irregular e descontrolado de células, cujo tratamento pode desencadear aversões alimentares e mudanças na qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a influência do tratamento quimioterápico no comportamento alimentar e na qualidade vida de pacientes oncológicos. Método: Estudo longitudinal e observacional, realizado de junho a outubro de 2018, no Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí. Os dados foram obtidos em dois momentos: T0, socioeconômicos, demográficos, clínicos, de comportamento alimentar e qualidade de vida; e T1, de comportamento alimentar e qualidade de vida. Foram utilizados os testes Shapiro-Wilk, t-Student e Wilcoxon; Pearson e Spearman com p< 0,05. Resultados: Dos 17 pacientes, a maioria era do sexo feminino (82,4%), média de 54,2 anos, renda familiar de um a dois salários mínimos (64,7%) e de etnia parda (76,5%). O câncer mais frequente foi o de mama (52,9%). Houve aversões alimentares em T1 para: “sopas e massas” (p=0,001), “carnes e peixes” (p=0,016), e “doces, sobremesas e aperitivos” (p=0,001). Houve diferença significativa na qualidade de vida quanto à medida global de saúde (p=0,001) e dificuldade financeira (p=0,026), assim também como nas correlações entre qualidade de vida e comportamento alimentar. Conclusão: Os resultados reforçam a necessidade de constante monitoramento nutricional desde o início do tratamento quimioterápico com o intuito de evitar e/ou reduzir suas repercussões negativas no estado nutricional e, consequentemente, na qualidade de vida. Além disso, a realização de mais estudos, com amostra e intervalo de tempo maiores, é necessária.
Objetivo: Revisar o conhecimento atual sobre o potencial inflamatório da dieta e o risco de neoplasia mamária. Métodos: Trata-se de revisão integrativa da literatura, realizada por meio de pesquisa de artigos originais, publicados nos últimos dez anos, em inglês, português e espanhol, indexados nas bases de dados Pubmed e Scopus (Elsevier®). Resultados: Foram recuperados 93 artigos, dos quais 11,8% (n=11) foram incluídos nesta revisão, para leitura do texto integral. Após análise do texto completo, verificou-se que 81,8% (n=9) demonstraram relação positiva entre a adoção de padrões alimentares pró-inflamatórios e o risco aumentado de câncer de mama na população feminina. De forma contrária, dois artigos (18,2%) demonstraram que o padrão dietético não é fator determinante da carcinogênese mamária, embora possa potencializar o desenvolvimento da doença em mulheres com predisposição genética. Conclusão: Conclui-se que dietas de elevado potencial inflamatório estão associadas ao aumento do risco de câncer de mama.
As dietas hospitalares visam atender às demandas dos enfermos decorrentes do estado nutricional e fisiopatológico em que se encontram, sendo que é importante considerar a individualidade de cada paciente para prescrever uma dieta que atenda as necessidades nutricionais, e, para isso, devem ser considerados fatores como peso, altura, requerimentos calóricos, distribuição de macronutrientes, restrição de nutrientes, hábitos e preferências alimentares. O presente estudo objetivou avaliar a aceitabilidade das dietas orais fornecidas em um hospital universitário. Trata-se de estudo de base populacional com abordagem quantitativa, observacional e descritiva. A avaliação da aceitação das dietas foi realizada mediante questionário onde constavam perguntas fechadas referentes ao grau de aceitação das dietas oferecidas de acordo as pequenas e grandes refeições, com variaveis para classificação e controle de ingestão alimentar. Os dados coletados foram tabulados com auxílio do SOFTWARE SPS S 22.0 e EXCEL referente e por meio destes foram construídos tabelas e gráficos, a fim de ter uma melhor compreensão dos resultados obtidos. A análise dos dados foi realizada por meio de estatística descritiva com medidas de média, medida de freqüência e estatística não paramétrica com teste Qui-quadrado considerando nível de significância de 95% e margem de erro de 5%. Foram considerados estatisticamente significativos valores de p<0,05. Dos 217 pacientes, houve predomínio do sexo Contudo, a aceitação da dieta foi considerada como boa/ótima quando analisado a aceitabilidades das refeições fornecidas pelo hospital.
Objetivo: Revisar a literatura atual acerca das implicações das concentrações séricas anormais de Selênio (Se) nas Doenças Inflamatórias Intestinais. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada por meio de artigos publicados nos últimos dez anos (2007-2017), nas línguas portuguesa e inglesa, indexados nas bases de dados PubMed/MEDLINE, SCIELO e LILACS. Foram incluídos estudos de caso-controle, intervencionais e experimentais. Resultados: Foram selecionados 63 artigos, dos quais 9 foram analisados de forma completa. Após análises, constatou-se que 100% dos artigos apontaram baixas concentrações de Se em pacientes com DII, principalmente na Doença de Crohn. Observou-se ainda, que as principais implicações disso para esta população foram: aumento da inflamação intestinal, diminuição da ação da glutationa peroxidase, diminuição da proteção contra o câncer. Considerações finais: Conclui-se que indivíduos portadores de DII apresentam baixas concentrações de Se e que este mineral exerce efeito protetor, sugerindo que intervenção terapêutica com a suplementação dietética de Se deve ser encorajada nesses pacientes.
Los ansiolíticos son fármacos que actúan sobre el sistema nervioso central produciendo cambios en el comportamiento, el estado de ánimo y la cognición. La prevalencia del uso de estas drogas entre los jóvenes ha aumentado cada vez más y esto se refleja en el ámbito universitario, donde el uso de estas sustancias está muy extendido. El presente estudio tuvo como objetivo identificar la prevalencia del consumo de ansiolíticos en estudiantes universitarios de la ciudad de Teresina-PI y su relación con el estado nutricional. Se trata de estudio transversal con 665 estudiantes universitarios, que implicó completar un cuestionario para identificar el uso de ansiolíticos y hacer medidas antropométricas de peso y talla para clasificar el estado nutricional mediante el índice de masa corporal. Las asociaciones entre variables se realizaron mediante la prueba de chi-cuadrado (p <0,05). El uso de ansiolíticos fue reportado por el 8,4% de los estudiantes, la mayoría mujeres, y el 76,7% lo hizo con recomendación médico. Los fármacos más utilizados fueron diazepam (51,8%) y clonazepam (12,5%). En relación al estado nutricional, 81,8% estaban eutróficos. La prevalencia del consumo de ansiolíticos entre los estudiantes universitarios fue alta. Sin embargo, no hubo asociación entre su uso y el estado nutricional, lo que sugiere que estos medicamentos no parecen interferir con el estado nutricional.
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