Introdução: O acompanhamento nutricional é uma peça chave na aplicabilidade dos cuidados paliativos no câncer avançado. Tais cuidados visam minimizar os efeitos adversos dos tratamentos e propiciar melhoria à qualidade de vida de pacientes e familiares, atenuando o sofrimento. Objetivo: Revisar sobre a importância da assistência nutricional para os cuidados paliativos de pacientes oncológicos. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Para a busca dos artigos foram utilizadas as combinações dos termos nutrição ou terapia nutricional e cuidados paliativos e câncer (nutrition or nutrition therapy and palliative care and câncer), nas bases de dados Pubmed, Scielo e Lilacs, considerando-se o período de 2009 a 2019. Resultados: Após triagem, foram incluídos 09 estudos que investigaram o estado nutricional, especialmente no âmbito da síndrome de caquexia-anorexia, os significados do alimento e da nutrição para o paciente, o uso de terapia nutricional enteral ou parenteral, as contribuições da suplementação nutricional e condução do acompanhamento nutricional pelos profissionais. A nutrição e a alimentação em todos os seus aspectos mostraram-se relevante no tratamento por contribuir para melhora da qualidade de vida, quer seja por meio de estratégias nutricionais como suporte nutricional por via enteral e/ou parenteral, na impossibilidade da via oral, ou na suplementação, possibilitando resposta positiva no estado nutricional, retardando a progressão da caquexia e minimizando sintomas gastrointestinais. Conclusão: O acompanhamento nutricional deve ser adequado, procurando respeitar as necessidades biológicas e as relações socioantropológicas do paciente com a alimentação, considerando os seus desejos sem desconsiderar suas condições clínicas e todos os aspectos éticos.
O crescimento e desenvolvimento infantil é conceituado a fase mais importante da vida, esse período é influenciado por fatores ambientais e genéticos. Estudos mostram que uma nutrição pobre na infância apresenta resultados negativos no desenvolvimento cognitivo, propondo que a promoção de uma boa nutrição, pode beneficiar, comportamentos na infância. Com isso, o objetivo deste artigo foi verificar na literatura a importância dos nutrientes iodo, zinco, ferro, vitamina B12 e folato no desenvolvimento neurocognitivo da gestação a infância. As buscas foram realizadas nas bases de dados PubMed / Medline e no Web of Science usando os descritores: “micronutrients and neurocognitive development” e “vitamin b12”, “zinc”, “iron”, “iodine” e “folate“ associado a “neurocognitive development”, nos últimos 5 anos. Seis estudos foram selecionados para esta revisão, estes analisaram a interferência de determinados micronutrientes no desenvolvimento neurocognitivo de crianças. Sendo que em cinco destes, relacionados ao iodo, vitamina B12 e folato, os resultados demostraram relação positiva com o desenvolvimento neurocognitivo de crianças, e um estudo relacionado a vitamina B12 não observou relação da função cognitiva com a suplementação dessa vitamina. Quanto ao Ferro e Zinco não se identificou nenhum estudo. Pode-se inferir que nos últimos anos poucos estudos têm examinado o impacto do estado de micronutrientes no desenvolvimento neurocognitivo, apesar de alguns serem essenciais para o adequado desenvolvimento. Assim, mais pesquisas são recomendadas para investigar a dose ideal para causar efeitos preventivos sobre a função cognitiva.
Palavra-chave: Neurocognitivo, Minerais, Vitaminas.
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