Objetivo: O objetivo do estudo consiste em avaliar o perfil clínico-espirométrico dos pacientes atendidos pelo Centro de Especialidades Médicas do Centro Universitário do Estado do Pará (CEMEC-CESUPA). Métodos: Estudo aprovado pelo comitê de ética em pesquisa do tipo transversal, com coleta de dados nos prontuários dos pacientes que realizaram espirometria no Ambulatório de Pneumologia no período de 2017 e 2018. Foram avaliadas variáveis como sexo, faixa etária, indicação para realização da espirometria, tabagismo, sinais e sintomas, alterações no exame físico e padrões da espirometria. Os dados foram obtidos através de avaliação do protocolo de espirometria e laudos dos exames, que totalizaram 252 prontuários. A estatística analítica foi utilizada para avaliar os resultados das variáveis categóricas da amostra através dos Testes G e Qui-Quadrado Aderência para tabelas univariadas. Teste Qui-Quadrado Independência e Partição nas tabelas bivariadas. Resultados: Foram analisados 252 prontuários, sendo 162 (64,3%) de pacientes do gênero feminino e 90 (35,7%) do sexo masculino, com idades variando de menor de 18 anos até maiores de 60 anos. Sobre tabagismo, os não fumantes representaram uma proporção estatisticamente significantes de 52% e os ex-tabagistas a segunda maior proporção com 40,1%. O cigarro industrializado foi o tipo de fumo mais utilizado (86,8%). A carga tabágica mais prevalente foi a de <20 maços/ano (51,2%). A tosse e a dispneia foram os sintomas mais encontrados, com valores de 78,6% e 68,6% respectivamente. 155 pacientes não apresentaram alteração no exame físico. A elucidação diagnóstica foi a indicação para realização da espirometria com maior proporção entre as demais (58,7%). A asma foi a doença que mais se apresentou significante, tanto na elucidação diagnóstica (29,7%), quanto no segmento de pneumopatia (46,4%). A DPOC aparece em segundo lugar com 21,6% dos casos. Dentre os resultados da espirometria, foram encontrados 115 (45,6%) pacientes com exames normais, 70 (27,8%) com exames alterados e 67 (26,6%) deles, não conseguiram realizar o exame. As obstruções, com ou sem redução de CVF (28,6% e 25,7% respectivamente) e o resultado inespecífico (27,1%) foram mais predominantes no estudo Conclusão: Encontrou-se maioria do sexo feminino, com idade >60 anos, não tabagista e, dentre os ex-tabagistas, carga tabágica <20 maços/ano. Os sinais e sintomas mais prevalentes foram dispneia e tosse, e a maior parte dos pacientes não apresentaram alteração no exame físico. Em relação à indicação para espirometria, a elucidação diagnóstica foi a mais utilizada. Pacientes sem alterações no exame físico e não tabagistas, apresentaram maior proporção Palavras-chave: Espirometria, Pneumopatias, Perfil epidemiológico, Ambulatorial.
Crônica-DPOC é uma condição comum, prevenivel e irreversível, definida como síndrome caracterizada pela limitação crônica ao fluxo aéreo, evoluindo com destruição do parênquima pulmonar. Caracteriza-se por sinais e sintomas respiratórios, sendo o tabagismo sua principal causa. A relação VEF1/CVF < 0,7 após administração de broncodilatador é utilizada para diagnóstico; classifica-se pela Global Iniative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) em ABCD, quanto a gravidade clínica, e 1234, em relação ao grau de obstrução. Objetivos: Geral: Avaliar a gravidade da DPOC em pacientes acompanhados CEMEC. Específicos: 1) Classificar os pacientes segundo a gravidade em grupos A, B, C e D. 2) Caracterizar a relação da gravidade com as variáveis sexo, idade, IMC, carga tabágica, oximetria e medicamentos em uso dos pacientes estudados. 3) Caracterizar a relação das variáveis com as escalas mMRC e perfil exacerbador. 4) Comparar o VEF1 entre pacientes classificados pela sintomatologia. 5) Comparar o perfil espirométrico de pacientes exacerbadores e não exacerbadores. Metodologia: Foram pesquisados os prontuários através do CID J44 no CEMEC onde 25 deles se encaixavam no perfil delimitado tendo suas variáveis coletadas e analisadas. Resultados: Foi encontrada maior prevalência nos grupos C e D (66,66%), na faixa etária de 55 a 78 anos, predominando o maior IMC médio no grupo B (30,9 kg/m2) e maioria do sexo feminino (12/21). Constatou-se que a média de VEF1 pós broncodilatador era maior nos pacientes menos sintomáticos (59,4 ± 24,1). 61,11% dos doentes tinham carga tabágica > 20 maços/ano, sendo a maioria também exacerbadores (13/21). No que diz respeito à terapêutica aplicada aos grupos GOLD ABCD (n = 17), foi verificado que 12 se encontravam em monoterapia, cinco em associação e, apenas um, não fazia esquema algum. Conclusão: Observou-se um expressivo número de pacientes que não se encaixavam de fato no CID J44; dos 25 pacientes, apenas 21 possuíram dados suficientes para classificação ABCD, dentre eles, a maioria se encontrava nos grupos C e D. O sexo feminino foi mais prevalente, bem como os pacientes com maior carga tabágica; dentre os mais
Avaliação da qualidade de vida dos pacientes DM1 no ambulatório do centro de especialidades médicas de uma instituição Assessment of quality of life of DM1 patients in the ambulatory of the medical specialties center of an institution
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