Objetivo: Traçar o perfil dos usuários de benzodiazepínicos, por meio da coleta de dados em forma de entrevista guiada por questionário nos meses de agosto a outubro do ano de 2017 no município de Cerro Largo. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, observacional, descritivo e prospectivo que envolveu usuários de benzodiazepínicos de ambos os sexos e idades. Resultados: A maioria dos entrevistados (68%) pertencia ao sexo feminino, com idade média dos pacientes do sexo feminino foi de 59,7 ± 17,0 anos. Já a idade média dos pacientes do sexo masculino foi de 61,7 ± 12,4. O tempo médio de uso foi de 1 a 3 anos e o medicamento mais utilizado foi o clonazepam 2,5 mg/ml. Entre os pacientes entrevistados, 52% receberam prescrição de um médico clínico geral. Conclusão: O estudo sugere a ocorrência de uso indevido desta classe de medicamentos por períodos longos. Salienta-se que a dispensação farmacêutica deve assumir papel complementar ao serviço médico para maior resolutividade do tratamento farmacológico independente da faixa etária do usuário, com orientações quanto ao uso, risco de dependência e efeitos adversos, além de auxiliar no cuidado do paciente através pela relação paciente e prescritor.
Plantas são, geralmente, uma rica fonte de constituintes ativos que fornecem benefícios medicinais ou de prevenção contra diversas doenças e enfermidades, por conseguinte, levando em consideração o preocupante aumento na taxa de infecção por micro-organismos resistentes aos antibióticos, tem-se estimulado a procura por compostos que possuam potencial antimicrobiano, e os flavonoides possuem grandes atividades biológicas e terapêuticas que se encaixam nessa categoria. O presente estudo objetivou reunir dados sobre a atividade antimicrobiana dos flavonoides, e assim apresentar os benefícios do uso de plantas medicinais com estes compostos em infecções por bactérias. Trata-se de uma revisão de literatura, realizada nas bases de dados Scientific Electronic Library Online, US National Library of Medicine National Institutes of Health e Science Direct, de artigos científicos publicados entre 2005 e 2020. Os flavonoides podem ser capazes de inibir o crescimento bacteriano, através de diferentes mecanismos, como a alteração da permeabilidade de membrana e parede celular, inibição da síntese de ácidos nucléicos, neutralização dos fatores de virulência, inibição de urease e também pela atividade sinérgica com antibióticos. O desenvolvimento de novos medicamentos antimicrobianos torna-se cada vez mais necessário, inclusive fitoterápicos, o que torna os flavonoides como candidatos promissores.
Resumo Objetivo verificar a prevalência da utilização de medicamentos potencialmente inapropriados e polifarmácia pela pessoa idosa. Método estudo observacional, com recorte transversal, analítico, quantitativo, de base populacional em uma associação de aposentados. Os dados foram coletados a partir de questionário estruturado, criado pelos próprios pesquisadores e aplicado em domicílio a uma amostra de 203 pessoas idosas. Resultados a idade média dos participantes foi de 73,1+8,13 anos (IC90%: 72,2-74,0), variando de 60 a 95 anos. A maioria declarou-se casado 54,2% (n=110/203), com ensino fundamental 71,4% (n=145/203), e renda familiar entre 2 e 4 salários mínimos 49,3% (n=100/203). As comorbidades mais encontradas foram: hipertensão arterial sistêmica 67,5% (n=137/203), artrite/artrose 30,5% (n=62/203), osteoporose 20,2% (n=41/203), entre outras. Quanto ao uso de medicamentos contínuos e eventuais, constatou-se uma mediana de 6 medicamentos utilizados pelos participantes, sendo 1 o número mínimo e 18 o número máximo. Houve polifarmácia em 64,5% (n=131/203) dos idosos e o uso de medicamentos potencialmente inapropriados em 78,8% (n=160/203). Quanto à utilização de polifarmácia, foi verificado associação significativa com: sexo feminino (p=0,004); e ter baixa escolaridade (p=0,017), e estado civil solteiro (0,027). Conclusão no âmbito da farmacoepidemiologia, o conhecimento dos fatores associados à utilização de medicamentos, como os identificados neste estudo, pode ser útil para alertar os prescritores e demais profissionais da saúde quanto à importância de identificar e monitorar os grupos mais vulneráveis, como por exemplo, as pessoas idosas.
O tratamento do transtorno depressivo maior consiste, principalmente, na psicoterapia, terapia somática e farmacoterapia. Esta, inclui majoritariamente fármacos que atuam no sistema monoaminérgico. Apesar da sua eficácia terapêutica, esta classe de antidepressivos requer várias semanas para ter seus efeitos terapêuticos, representando um grande desafio para o manejo de paciente com depressão severa e em risco de suicídio. O objetivo do estudo foi revisar os estudos clínicos abordando a molécula de cetamina, e seu enantiômero escetamina, no tratamento do transtorno de depressão maior, a fim de verificar sua eficácia terapêutica, segurança e tolerabilidade. Trata-se de uma revisão integrativa, de estudos que apresentem a cetamina ou escetamina como agente antidepressivo, nas bases de dados U.S. National Library of Medicine e ClinicalTrials.gov. Estudos envolvendo a cetamina intravenosa demonstraram uma eficácia antidepressiva rápida, com pacientes atingindo os critérios de resposta em até um dia após a administração do ativo. Ainda, observou-se também, a rápida diminuição nos níveis de ideação suicida. Entretanto, a fim de facilitar a administração, estudos sugeriram o uso da via intranasal, que se mostrou bem tolerada. Ademais, com evidências propondo uma maior afinidade da escetamina com receptores N-metil-D-aspartato, o isolamento desta permitiu uma maior eficácia terapêutica antidepressiva, além de um prolongamento na manutenção do efeito. Porém, a escetamina provocou efeitos adversos de severidades variadas, incluindo dissociação, sonolência, parestesia, tontura, vertigem, ansiedade, delírio e tendência suicida. Cetamina e escetamina mantém-se como medicamentos de alto risco, devido aos seus efeitos adversos de severidades variadas, incluindo dissociação, sonolência, parestesia, tontura, vertigem, ansiedade, delírio e tendência suicida. Ainda, se faz necessário atentar-se à melhor via de administração para cada caso em particular, com a via intravenosa para pacientes com ideação suicida (pelos rápidos efeitos antidepressivos) e intranasal em casos de depressão moderada.
As estomatites aftosas afetam em torno de 20% da população, ocorrem predominantemente na população jovem, em sua maioria mulheres, causando transtornos como dificuldade na alimentação e na fala. Algumas estomatites aftosas, consideradas menores, geralmente, desaparecem sem a necessidade de tratamento. Mas, se houver muita dor, pode-se recorrer a tratamentos sintomáticos. Dessa forma, o presente trabalho objetivou caracterizar os fatores desencadeantes, bem como, possíveis tratamentos das ulcerações. A metodologia se deu através da revisão bibliográfica utilizando as bases de dados Scientific Electronic Library Online, US National Library of Medicine National Institutes of Health, e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, na busca e seleção de artigos científicos. O estudo aponta possíveis causas e tratamentos para estomatites, destacando medicamentos isentos de prescrição médica e plantas medicinais eficazes no alívio da dor e inflamação.
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