O presente artigo faz um estudo empírico das alterações na distribuição espacial e no padrão de segregação sócio-espacial das classes sociais na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) nos anos 2000, utilizando a metodologia desenvolvida pelo Observatório das Metrópoles para a análise da estratificação sócio-ocupacional. Serão empregadas ferramentas estatísticas espaciais, com destaque para o Índice de Moran, calculado para as Áreas de Ponderação da RMSP nos anos de 2000 e 2010, para análise espacial dos padrões de distribuição das classes no território. Com isso, espera-se trazer contribuições metodológicas para as pesquisas sobre estratificação e segregação no Brasil, no sentido de propor análises que avancem na compreensão da estrutura social e da segregação espacial na RMSP e nas demais metrópoles brasileiras.
Este artigo objetiva discutir os movimentos pendulares e a integração regional (LOBO, et. al, 2017; OJIMA, 2011) no contexto da organização espacial da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN) - São Paulo. A metodologia se baseia na análise de Microdados dos Censos Demográficos 2000 e 2010, a fim de realizar uma comparação possível da problemática da mobilidade pendular na RMVPLN. Os resultados e a conclusão da reflexão se inclinarão a ponderar sobre o movimento populacional em sua conexão com os movimentos da economia, especialmente do mercado de trabalho, e de transformação socioespacial, que em boa razão se correlacionam com a hipótese sobre a influência das dinâmicas de desconcentração metropolitana nos processos de urbanização e integração regional.
ResumoA elaboração deste material tem como objetivo criar um catálogo de periódicos e publicações acadêmicas da área de Ciências Sociais que possa servir de guia a alunos e docentes na publicação de contribuições científicas para a área. Dessa forma, visa estimular e aproximar graduandos, pós-graduandos e demais interessados, do cotidiano da produção e publicação de trabalhos científicos nas três grandes áreas que compõem as Ciências Sociais. Esse trabalho se justifica a partir da constatação da não existência de um catálogo ou uma base sistematizada onde possam ser encontradas publicações da área, com informações sobre estratificação atribuídas pela CAPES, instituição, periodicidade e localização dessas publicações. Essa iniciativa teve início inspirada pelo trabalho de Carvalho e Di Maio (2011) que elaborou uma lista de páginas na web que disponibilizam dados e informações geoespaciais gratuitamente. O presente trabalho ocorre durante a realização do mestrado em Ciências Sociais vinculado ao Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
As mudanças no comportamento das componentes demográficas e no padrão da nupcialidade estão diretamente associadas às transformações da estrutura e da composição das famílias e domicílios. Apesar desta forte relação, a distribuição espacial dos arranjos domiciliares se insere em um contexto multifacetado da dinâmica intraurbana que reflete a complexa estrutura social das metrópoles. A formação dos domicílios e a sua localização no território são dadas pelas necessidades e preferências dos arranjos domiciliares, dentro de uma estrutura de oportunidades. Utilizando a distribuição etária da população conforme os diferentes tipos de arranjos domiciliares e agrupamentos espaciais (análise de clusters), o trabalho tem como objetivo analisar as principais mudanças de tendências dos arranjos domiciliares da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e a sua organização espacial nesse espaço metropolitano, com base em dados dos Censos Demográficos de 1991 a 2010. Os resultados sugerem que, apesar de a distribuição dos arranjos domiciliares para o total da população não apresentar mudanças radicais nas últimas décadas, importantes alterações ocorreram no nível da distribuição etária e na composição das áreas centrais e periféricas da RMSP, segundo a tipologia de arranjos domiciliares.
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