Purpose: Human behavior is complex, resulting from dynamic person-environment interactions. The study of determinants in an ecological model can be useful to understand this complexity. When it comes to bicycle commuting, previous research has identified several individual and environmental determinants that can influence behaviour and likelihood to cycle. The purpose of this article is to provide an analytical framework integrating the determinants of cycling in an analysis from the perspective of Bronfenbrenner's ecological model. Methodology: Through a literature review, we select scientific articles that include studies conducted from a variety of cities in the Americas, Europe and Asia. Findings: As a result, the article presents the determining factors for bicycle commuting in a diagram based on Bronfenbrenner’s ecological model. Research limitation: Further research, which may include a systematic or an umbrella review, could be conducted to confirm the determining factors that influence bicycle commuting in urban areas. In addition, broader work is needed to understand which factors influence the adhesion of shared bicycles and how they fit into the ecological model proposed by Bronfenbrenner. Originality: Our article provides guidelines for an analytic framework that can be a useful tool in case studies or comparative research on mobility and urbanism.

Os recentes problemas urbanos, notadamente as deficiências em mobilidade urbana e a concentração espacial, apresentam-se como desafios aos pesquisadores e gestores públicos. Neste contexto, quando há o agravamento das distâncias e dos tempos de deslocamentos percorridos pelos citadinos, aponta-se para a fomentação e a manutenção de policentros, desconcentrando equipamentos, serviços e atividades. Tal medida possui potencial para redução das distâncias e dos tempos de deslocamentos, contribuindo, assim, para a melhoria da mobilidade e acessibilidade, bem como da própria qualidade de vida urbana. Essa pesquisa está estruturada para desenvolver e aplicar uma proposta metodológica de classificação de centralidades com base no fluxo de viagens. Ao se utilizar de técnicas de geoprocessamento e medidas de análise espacial, tem como objetivo propor indicadores capazes de classificar as centralidades urbanas, discriminadas em local, regional e municipal. A aplicação para Belo Horizonte - MG, demonstrou que a proposta é viável, tendo sido classificadas 38 centralidades em conformidade com o Plano Diretor, possuindo, assim, capacidade para subsidiar a gestão e elaboração de políticas públicas.