O presente trabalho tem por objetivo identificar as principais características, tendências, potencialidades e fragilidades da educação não formal em Astronomia no Brasil. Desse modo, foi realizada uma revisão sistemática da literatura através da análise de 593 produções acadêmicas, publicadas entre 2009 e 2019 e distribuídas entre teses, dissertações, artigos e trabalhos apresentados em eventos científicos. Os procedimentos metodológicos foram realizados à luz da análise de conteúdo de Laurence Bardin. A pesquisa contou com cinco categorias de análise: ano de publicação; distribuição geográfica; instituição de origem; conteúdos e focos e subfocos temáticos. Dentre os resultados, constatou-se que as regiões Norte e Nordeste possuem poucas produções acadêmicas sobre educação não formal em Astronomia. Além disso, a Astronomia Amadora e a Astronomia Indígena carecem de pesquisas e os principais conteúdos estão relacionados com a Astronomia Moderna, em detrimento de conceitos básicos, como a ocorrência das estações do ano, por exemplo. Através destes e demais resultados, observa-se que a presente pesquisa se mostra relevante, pois analisa as particularidades da educação não formal em Astronomia e a necessidade de diferentes produções realizadas em todas as regiões do país que explorem variados temas e conteúdos.
Este artigo tem o objetivo de apresentar e analisar um curso preparatório para a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, em que participaram doze alunos de uma escola pública de Minas Gerais. As atividades foram realizadas em aulas presenciais e também online. Como recursos foram usados formulários, testes, site do curso, atividades práticas e online, softwares, aplicativos e observações do céu. Como referencial teórico, foram utilizados os Três Momentos Pedagógicos à luz de Delizoicov e Angotti. Dentre os resultados, observou-se que o uso de um site com os conteúdos estudados permitiu aos alunos revisarem os conceitos abordados e aprofundarem seus conhecimentos sobre Astronomia e Astronáutica. Além disso, o software Stellarium e o aplicativo SkyMap apresentaram maneiras diferentes para a observação do céu e notou-se que os alunos mudaram suas concepções sobre fenômenos como as estações do ano. Estes e outros resultados demonstram as potencialidades do uso de recursos tecnológicos como mediadores entre o ensino e a aprendizagem e também realçam a importância da conciliação entre a tecnologia e as atividades tradicionais de ensino de Astronomia, como a observação do céu a olho nu, por exemplo.
Neste trabalho são apresentados os resultados de um curso híbrido preparatório para a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Doze alunos de uma escola pública de Minas Gerais participaram deste curso. Foram usados formulários, testes, um site criado para o curso, atividades práticas, softwares, aplicativos e observações do céu. Como referencial teórico, foram utilizados os Três Momentos Pedagógicos à luz de Delizoicov e Angotti. Dentre os resultados, o uso de um site com os conteúdos estudados possibilitou aos alunos revisarem os conteúdos e aprofundarem seus conhecimentos; o software Stellarium e o aplicativo SkyMap incentivaram a observação do céu e os alunos mudaram suas concepções sobre diversos fenômenos, como as estações do ano. Esses e demais resultados demonstram as potencialidades de cursos híbridos para o ensino de Astronomia e Astronáutica e a necessidade de conciliação entre a tecnologia e atividades tradicionais, como a observação do céu a olho nu.
Neste trabalho são apresentados os resultados de um curso híbrido preparatório para a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Doze alunos de uma escola pública de Minas Gerais participaram deste curso. Foram usados formulários, testes, um site criado para o curso, atividades práticas, softwares, aplicativos e observações do céu. Como referencial teórico, foram utilizados os Três Momentos Pedagógicos à luz de Delizoicov e Angotti. Dentre os resultados, o uso de um site com os conteúdos estudados possibilitou aos alunos revisarem os conteúdos e aprofundarem seus conhecimentos; o software Stellarium e o aplicativo SkyMap incentivaram a observação do céu e os alunos mudaram suas concepções sobre diversos fenômenos, como as estações do ano. Esses e demais resultados demonstram as potencialidades de cursos híbridos para o ensino de Astronomia e Astronáutica e a necessidade de conciliação entre a tecnologia e atividades tradicionais, como a observação do céu a olho nu.
Nesse trabalho nós apresentamos o software Astro3D. Trata-se de um simulador do movimento dos corpos celestes em dois referenciais, o topocêntrico e o heliocêntrico. Com o Astro3Dé possível observar de forma simultânea o movimento real e o movimento aparente do Sol, da Lua e dos planetas do sistema solar. Trata-se de um recurso computacional, desenvolvido para o ensino de física e de astronomia, que contribui na visualização de movimentos com escala de tempo muito longa, na compreensão de conceitos abstratos e na construção de modelos mentais que dificilmente podem ser compreendidos sem esse tipo de ferramenta tecnológica. Palavras-chave: Astronomia, Simulador, Mecânica Celeste.In this work we present the software Astro3D. It is a simulator of motion of the celestial bodies in two references, the topocentric and the heliocentric. With Astro3D you can simultaneously observe the real movement and apparent movement of the Sun, the Moon and the planets of the solar system. It is a computational resource, developed for the teaching of physics and astronomy, which contributes to the visualization of motions with a very long time scale, in the understanding of abstract concepts and in the construction of mental models that can hardly be understood without this type of technological tool. Keywords: Simulator, Astronomy, Celestial Mechanics. IntroduçãoO movimento dos corpos celestes sempre atraiu a atenção dos seres humanos, seja por motivos científicos, econômicos ou sociais, estudá-losé uma das atividades humanas mais antigas.O modelo geocêntrico de Ptolomeu e o modelo heliocêntrico de Copérnico, que no século XVI competiam entre si como a explicação correta sobre o modelo geométrico do universo [1], são exemplos de uma construção humana desenvolvida a partir da observação na esfera celeste do movimento periódico do Sol, da Lua e dos planetas.O estudo desses movimentos levou ao desenvolvimento das leis de Kepler e da lei da gravitação universal [2] que derrubaram a visão aristotélica-ptolomaica do universo [1]. Essa revolução científica, junto com o desenvolvimento dos métodos matemáticos aplicadosà física, a partir do século XVIII, lançaram as bases da mecânica celeste.A partir da segunda metade do século XX houve um avanço nas pesquisas nessaárea, impulsionada pelo de- * Endereço de correspondência: arturjustiniano@gmail.com.senvolvimento de computadores mais velozes capazes de simular o movimento dos corpos celestes com bastante precisão. Além disso, passaram a ser desenvolvidos softwares como Celestia, Stellarium e o Cartes do Ciel, só para citar alguns exemplos, e mais recentemente aplicativos para dispositivos móveis como o Skeye e o SkyMap, que simulam o céu para qualquer local do planeta, para uma data no futuro ou no passado. Planetários e cartas celestes passaram a ser artigos para o lazer, o ensino [3, 4 e 5] ou a pesquisa para qualquer pessoa interessada e que possua um tablet, smartphone ou um computador.Na educação formal, onde o estudo dos movimentos dos corpos celeste faz parte do currículo da disciplin...
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