INTRODUÇÃO: Este estudo teve como objetivo comparar os dados atuais sobre a eletroconvulsoterapia (ECT) no Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro a dados de estudos anteriores e a pesquisas relacionadas ao tema em outros países. MÉTODO: Foram analisados prontuários de junho de 2005 a junho de 2007, reunindo um total de 69 pacientes que realizaram ECT no período e avaliadas as seguintes categorias: sexo, idade, diagnóstico, indicação e número de aplicações de ECT realizados por paciente. Além disso, foram coletadas informações subjetivas sobre a remissão dos sintomas na evolução desses pacientes. RESULTADOS: Observou-se um predomínio do sexo feminino (71%). A média de idade dos pacientes foi de 41,3 anos (p = 13,7). Os principais diagnósticos encontrados foram esquizofrenia (49,3%) e transtorno afetivo bipolar (27,5%). A indicação mais comum foi a heteroagressividade, seguida da tentativa de suicídio e da auto-agressividade. A média de número de ECT realizados por paciente foi de 8,2. De um modo geral, houve remissão dos sintomas no curto prazo após a realização desse método de tratamento. CONCLUSÃO: As aplicações da ECT no Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro estão de acordo com os critérios e recomendações da Associação Mundial de Psiquiatria e com o modelo utilizado nos países comparados. Houve uma manutenção geral dos padrões utilizados nessa terapêutica no instituto. Além disso, a ECT se mostrou um bom método para remissão de sintomas graves no curto prazo.
Body stability is controlled by the postural system and can be affected by fear and anxiety. Few studies have addressed freezing posture in psychiatric disorders. The purpose of the present study was to assess posturographic behavior in 30 patients with social anxiety disorder (SAD) and 35 without SAD during presentation of blocks of pictures with different valences. Neutral images consisted of objects taken from a catalog of pictures, negative images were mutilation pictures and anxiogenic images were related to situations regarding SAD fears. While participants were standing on a force platform, similar to a balance, displacement of the center of pressure in the mediolateral and anteroposterior directions was measured. We found that the SAD group exhibited a lower sway area and a lower velocity of sway throughout the experiment independent of the visual stimuli, in which the phobic pictures, a stimulus associated with a defense response, were unable to evoke a significantly more rigid posture than the others. We hypothesize that patients with SAD when entering in a situation of exposure, from the moment the pictures are presented, tend to move less than controls, remaining this way until the experiment ends. This discrete body manifestation can provide additional data to the characterization of SAD and its differentiation from other anxiety disorders, especially in situations regarding facing fear.
The results are inconsistent with the cognitive model, because patients with SAD did not underestimate their performance. Compared with spontaneous interactions, the clear rules established for such social situations as speeches may result in less cognitive distortion for SAD patients.
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