CONTEXTO: A insuficiência venosa crônica dos membros inferiores é a mais prevalente das doenças venosas. Muito se discute sobre sua etiologia e fisiopatologia. Vários fatores de risco têm sido associados ao seu desenvolvimento, como idade, sexo, dieta, entre outros. A obesidade é um problema de saúde pública e sua incidência tem aumentado. O ecocolor Doppler é um método útil para avaliar a presença de refluxo e/ou obstrução no sistema venoso. OBJETIVO: Comparar a prevalência de insuficiência venosa superficial e sintomas associados em pacientes obesos e não obesos. MÉTODOS: Após pesagem, medição da estatura e exame físico, os pacientes com índice de massa corpórea (IMC) <30 kg/m² e >35 kg/m² e queixas compatíveis com insuficiência venosa foram distribuídos nos grupos I e II, respectivamente. Foram submetidos à realização do ecocolor Doppler dos membros inferiores para avaliação da presença ou não de refluxo. RESULTADOS: Foram examinados 311 membros de 168 pacientes com 25-72 anos. Para análise estatística, foram consideradas queixas de varizes, dor, edema, dermatite, eczema e úlcera, associados ou não. Foi obtido um total de 109 e 104 membros com varizes nos grupos I e II, respectivamente. Queixas de varizes visíveis (p<0,001) e varizes visíveis com dor (p = 0,0118) foram mais prevalentes no grupo I. Queixas de varizes com edema (p<0,001), somente edema (p<0,001) e edema associado a dor (p<0,001) foram mais prevalentes no grupo II. Os dados não mostraram diferença estatisticamente significante na prevalência de varizes entre os grupos I e II. CONCLUSÃO: A prevalência de varizes é semelhante entre os obesos e não obesos; as queixas clínicas diferem entre os grupos e são compatíveis e dependentes da presença de insuficiência venosa.
Behçet' s disease is an autoimmune, multifactorial, systemic condition with several clinical manifestations, including vascular disorders. An aortic aneurysm with vertebral erosion is rare in association with this pathology and there are only four case reports listed on the PubMed database. This article reports the case of a female patient with a long-standing diagnosis of Behçet' s Disease who developed a saccular infrarenal abdominal aortic aneurysm with lumbar vertebral erosion. Her surgical treatment consisted of endovascular repair with a monoiliac endoprosthesis and a femorofemoral crossover bypass, because of limitations imposed by the anatomy of the aortic bifurcation. This paper discusses the rarity of this presentation of the disease and treatment outcomes and offers a brief review of the relevant literature.Keywords: Behçet' s Disease; aneurysm; spinal column; vertebral lesions. ResumoA doença de Behçet é uma doença sistêmica, multifatorial e autoimune com diversas manifestações clínicas, entre elas o acometimento vascular. Aneurisma de aorta associado a erosão de vértebra lombar é condição rara na literatura, existindo apenas quatro relatos de caso nas bases de dados da PubMed. O presente artigo relata o caso de paciente do sexo feminino com diagnóstico de Doença de Behçet de longa data e aneurisma sacular de aorta abdominal infrarrenal com erosão de vértebra lombar. O caso foi tratado por meio de técnica endovascular com colocação de endoprótese monoilíaca e enxerto fêmoro-femoral cruzado, devido a limitações anatômicas da bifurcação aórtica. O artigo aborda a raridade desse tipo de apresentação da doença e o desfecho do tratamento e apresenta revisão da literatura sobre esse tema.Palavras-chave: Doença de Behçet; aneurisma; coluna vertebral; lesões de coluna vertebral.
ResumoContexto: Com a presença de refluxo venoso, há necessidade de avaliar a gravidade clínica da doença pela quantificação do efeito hemodinâmico da incompetência venosa e definição de sua distribuição anatômica. Objetivo: Determinar a correlação da pletismografia a ar com o grau de refluxo pelo eco-Doppler na insuficiência da veia safena magna no quadro clínico C2 e C3 da CEAP. Métodos: Foram examinados, prospectivamente, 87 membros com refluxo da veia safena magna determinado pelo eco-Doppler e 32 membros sem sinais ou sintomas de doença venosa. Todos foram submetidos ao exame clínico, pletismografia e eco-Doppler de membros inferiores. Do ecoDoppler foram utilizados os parâmetros: diâmetro da veia safena em sete níveis, velocidade e tempo de refluxo. Da pletismografia foram considerados o índice de enchimento venoso, a fração de ejeção e a fração de volume residual. Resultados: Dos 119 membros, 61 pertenciam à classe C2. Na comparação do diâmetro da veia nos grupos controle e estudo houve diferença estatisticamente significante, exceto ao nível do maléolo. Utilizando-se a Correlação de Spearman para análise dos índices da pletismografia e ecoDoppler foram observadas algumas significâncias, porém o coeficiente de explicação (r 2 ) mostrou que foram fracas. Conclusões: Os parâmetros da pletismografia não se correlacionam com o grau de refluxo na veia safena magna, pois houve uma correlação muito fraca entre seus valores e o tempo e a velocidade do refluxo. Somente o índice de enchimento venoso tem correlação com refluxo venoso. A fração de ejeção e de volume residual não se mostraram importantes na discriminação da gravidade clínica.Palavras-chave: veia safena; ultrassonografia Doppler; pletismografia; varizes. AbstractBackground: With the presence of venous reflux, there is need evaluate the clinical severity by quantifying the hemodynamic effect of venous incompetence and definition of their anatomical distribution. Objective: To determine and correlate the degree of reflux of the greater saphenous vein (insufficiency) in a clinical CEAP C2/C3 by air plethysmography and color Doppler ultrasonography. Methods: We prospectively investigated 87 limbs with reflux of the greater saphenous vein as ascertained by Doppler ultrasound and 32 limbs without signs or symptoms of the venous disease. All patients underwent clinical examinations using air plethysmography and Doppler ultrasound of the lower limbs. The parameters used with the Doppler ultrasound were: the diameter of the saphenous vein (seven levels) and the speed and time of reflux. In the plethysmography, the venous filling index, ejection fraction and residual volume fraction were also considered. Results: Of the 119 limbs, 61 were class C2. In comparing the diameters of the vein of the control group with the study group there were statistically
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