ResumoObjetivo: o objetivo deste artigo é realizar uma atualização em anorexia e insônia na infância. Fontes de dados:foram revisados os principais tipos e causas de anorexia e de insônia na infância, bem como seus diagnósticos e tratamentos. A revisão foi baseada em artigos pesquisados na base de dados Medline, nos últimos cinco anos, utilizando os termos anorexia, distúrbios da alimentação, insônia, distúrbios do sono e infância. Alguns livros-texto também foram incluídos. Síntese dos dados:o texto que aborda anorexia e insônia na infância apresenta definição, principais tipos e causas, diagnóstico e tratamento para cada um dos assuntos. Conclusões: anorexia e insônia são problemas prevalentes na infância, sendo a primeira muito mais abordada nas consultas pediátricas. O diagnóstico, na maioria das vezes, é através de uma anamnese bem feita. Ambas são geralmente de origem comportamental e refletem a dinâmica familiar. São passíveis de prevenção e de tratamento em nível de atenção primária, a partir de medidas que são simples, mas muitas vezes de difícil aceitação.J Pediatr (Rio J) 2003;79(Supl.1):S43-S54: infância, anorexia, distúrbios da alimentação, insônia, distúrbios do sono. AbstractObjective: to update the knowledge about anorexia and insomnia in childhood.Sources of data: search of Medline database, including articles from 1997 to 2002. The key words anorexia, feeding disorders, insomnia, sleep disorders and childhood were used. Some textbooks were also included.Summary of the findings: definition, main types and causes, diagnosis and treatment of anorexia and insomnia are presented.Conclusions: anorexia and insomnia are prevalent in childhood. The former is a much more frequent complaint in pediatric visits. The diagnosis is almost always based solely on a good history. Both conditions are generally behavioral and reflect the family dynamics. They are preventable and treated at the primary care level, based upon simple strategies, although sometimes not easily accepted by the patients. IntroduçãoTranstornos alimentares e do sono são comuns em pediatria e podem fazer parte de etapas do desenvolvimento normal da criança em direção a sua independência.A queixa "não come" é tema quase que central nas consultas pediátricas. Por outro lado, as queixas em relação ao sono não são tão freqüentes quanto o que seria de se esperar, diante de sua prevalência, muitas vezes, pelo próprio assunto não ser tão abordado pelos pediatras 1-7 .Anorexia, dificuldade em adormecer e despertares noturnos são distúrbios, na maioria das vezes, comportamentais, reflexos da dinâmica familiar 1,2,4,7 , passíveis de prevenção e de tratamento em nível de atenção primária.A estratégia de abordagem, se por um lado é simples, por outro é difícil de ser adotada quando um transtorno maior já se instalou, pois implica em mudanças de comportamento e na dinâmica familiar [4][5][6][7][8][9][10] . "Meu filho não come"Esta queixa é uma das mais freqüentes nos consultórios de pediatria 10 . Aquelas mães que são muito ansiosas têm grande expectat...
OBJETIVOS: avaliar a estrutura de maternidades pertencentes ao Sistema Único de Saúde (SUS) do Estado do Rio de Janeiro. MÉTODO: REalizou-se uma avaliação normativa, com corte transversal de maternidades selecionadas, vinculadas ao SUS no ano de 2005. Foram selecionadas 67 maternidades por amostragem de conveniência. Foram empregados um roteiro de observação e um de entrevistas com chefes de serviço e profissionais. Aspectos da estrutura destes serviços foram analisados, utilizando-se como referência a conformidade com as normas disponibilizadas pelo Ministério da Saúde e preconizadas na literatura. Esses aspectos foram: instalação, equipamentos, equipe de saúde, capacitação de profissionais e disponibilidade de diretrizes clínicas. RESULTADOS: a presença dos requisitos da estrutura avaliados difere entre os estratos de complexidade, sendo menos frequente nas maternidades de menor complexidade. Os aspectos da estrutura física, disponibilidade de diretrizes clínicas e a presença dos profissionais nos serviços foram mais adequados do que a capacitação oferecida pelos serviços. CONCLUSÕES: SÃo necessários investimentos na capacitação dos profissionais, ampliação da disponibilidade de diretrizes clínicas e melhoria da estrutura física, visando qualificar o cuidado perinatal e adequá-lo às regulamentações nacionais.
Este artigo discute o papel do processo narrativo como elemento constituinte da prática médica. A pesquisa se baseou nos entendimentos que médicos, ao final de um programa de residência médica em Pediatria, fazem da Semiologia Médica, como estrutura fundamental à construção do raciocínio clínico. Os entrevistados se revelaram conscientes da importância de seus conhecimentos médicos, bem como da experiência clínica, posicionando-se como semiotas no ouvir, observar e examinar seus pacientes, aperfeiçoando o "olhar clínico", que, de acordo com as falas, perpassa o palpar e o visualizar, remetendo ao escutar e ao ordenar reflexivamente, no tempo e no espaço, os eventos constituintes do processo da saúde e da doença. Em nenhum deles se manifestou a ilusão absoluta de que a utilização dos recursos tecnológicos por si só revelaria o estado de saúde e/ou de doença de seus pacientes. Constatamos que, embora os entrevistados façam uso da narratologia como base epistemológica do saber médico, não estão conscientes disso.
OBJETIVOS: descrever o processo de adaptação ao contexto brasileiro e da aplicabilidade do conteúdo do módulo de maus-tratos no âmbito da estratégia Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI), a partir do original proposto pela Organização Pan-Americana da Saúde. MÉTODOS: O protocolo original foi traduzido para o português, retro-traduzido e revisado de forma independente. Foram incorporados aspectos relativos à legislação, contexto de saúde e organização dos serviços brasileiros. O material foi discutido por especialistas de diferentes áreas até obter consenso a respeito de compreensão e correspondência sobre os conceitos e os instrumentos propostos. A versão preliminar foi testada com grupo de monitores da estratégia AIDPI. Sugestões foram incorporadas ao texto. O módulo final foi aplicado com sucesso em treinamento para monitores em AIDPI na Região Nordeste. RESULTADOS: o material mostrou-se útil, claro e coerente. A classificação de gravidade para maus tratos psicológicos e negligência, além de textos com orientações aos profissionais e pais sobre o desenvolvimento psicomotor e emocional normais da criança foram incluídos. CONCLUSÕES: A incorporação desse módulo de maus-tratos em treinamentos formais na estratégia AIDPI pode preencher uma lacuna na educação do profissional de saúde na atenção primária, onde problemas relacionados à violência contra a criança são frequentes.
Objetivo: o objetivo deste artigo é realizar uma atualização em anorexia e insônia na infância. Fontes de dados: foram revisados os principais tipos e causas de anorexia e de insônia na infância, bem como seus diagnósticos e tratamentos. A revisão foi baseada em artigos pesquisados na base de dados Medline, nos últimos cinco anos, utilizando os termos anorexia, distúrbios da alimentação, insônia, distúrbios do sono e infância. Alguns livros-texto também foram incluídos. Síntese dos dados: o texto que aborda anorexia e insônia na infância apresenta definição, principais tipos e causas, diagnóstico e tratamento para cada um dos assuntos. Conclusões: anorexia e insônia são problemas prevalentes na infância, sendo a primeira muito mais abordada nas consultas pediátricas. O diagnóstico, na maioria das vezes, é através de uma anamnese bem feita. Ambas são geralmente de origem comportamental e refletem a dinâmica familiar. São passíveis de prevenção e de tratamento em nível de atenção primária, a partir de medidas que são simples, mas muitas vezes de difícil aceitação.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.