O profissional ao desempenhar um trabalho se expõe aos riscos a ele relacionados, podendo adoecer física e mentalmente, devido às mudanças nos processos laborais, associadas ao ritmo intenso e longas jornadas. Os trabalhadores da equipe de enfermagem, especificamente, prestam assistência direta ao indivíduo, em longos períodos de tempo, o que aumenta a exposição aos riscos ocupacionais. Revisão integrativa de literatura nacional e internacional cujo objetivo foi identificar os riscos ergonômicos no cotidiano das equipes de enfermagem. A busca foi realizada em quatro bases de dados, aplicando-se os filtros “texto completo” e “publicações a partir de 2012”. Após o refinamento foram obtidos 27 estudos para análise. Do total, sete citaram a dor lombar como manifestação mais significativa na equipe de enfermagem, com prevalência variando de 21,2 a 75%. Outras áreas corporais citadas foram: braços e punhos, pescoço, ombros, pé/tornozelo, costas, pescoço e ombro esquerdo. Os fatores de risco para os distúrbios musculoesqueléticos encontrados estão relacionados ao tipo de trabalho exercido, ao setor de trabalho, às longas e exaustivas jornadas de trabalho, à sobrecarga de trabalho, postura inadequada entre outros. Fica evidente a necessidade de implantação de programas de saúde que visam a promoção da saúde e prevenção de agravos, além de monitoramento dos trabalhadores quanto à saúde física e mental, com vistas à melhora da qualidade de vida no trabalho.
Métodos: Estudo documental, retrospectivo, de abordagem quantitativa. A amostra consiste em 24 pacientes internados durante o período entre janeiro de 2015 e dezembro de 2019. Resultados: Durante o período do estudo, 1,2% dos pacientes internados na UTI submetidos a inserção de Cateter Venoso Central evoluíram com Infecção de Corrente Sanguínea Relacionada a Cateter Venoso Central. A média de idade foi 67,9 anos, e 54,2% dos pacientes eram do sexo masculino. Em relação aos cateteres, 91,7% eram duplo-lúmen, e 41,7% foram inseridos em veia jugular interna. O setor com maior número de punções foi a UTI (62,5%), e o tempo de permanência médio dos cateteres foi de 11,5 dias. Quanto ao desfecho clínico, 37,5% pacientes evoluíram a óbito relacionado à sepse, 33,3% evoluíram a óbito não relacionado à sepse, 25,0% receberam alta para unidade de internação, e 4,2% evoluiu a óbito causado pela sepse. Considerações finais: Observouse uma amostra pequena e heterogênea. Contudo identificam-se diversas fragilidades e amplas possibilidades de intervenções, ressaltando entre elas, a necessidade iminente de atuação preventiva e a indispensável adesão ao bundles, que contempla medidas centradas na vigilância infecciosa.
A triagem neonatal é uma ação preventiva importante para identificar precocemente o Hipotireoidismo Congênito, um distúrbio endócrino congênito comum e de causa evitável da ocorrência de retardo mental em crianças. A detecção e o tratamento precoce específico favorece a diminuição ou ausência de sequelas associadas. A equipe de enfermagem desempenha um papel essencial na realização do teste do pezinho. Objetivo: Descrever a importância da triagem neonatal e da atuação da enfermagem no rastreamento do Hipotireoidismo Congênito. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura nacional, sobre a importância da triagem neonatal para o rastreamento do hipotireoidismo congênito e da participação da enfermagem. Após a seleção dos descritores em ciências da saúde (DeSC) para o levantamento de publicações nas bases de dados da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) foi utilizado os seguintes critérios de inclusão: textos disponíveis na íntegra, nos idiomas português e que atendiam a pergunta norteadora do estudo, e publicados no período de 2008 a 2017. Foi identificada uma população de 10 artigos e, após a leitura dos títulos e dos resumos foi identificada uma amostra de quatro artigos. Resultados: Os resultados apontam que as manifestações clínicas do hipotireoidismo congênito são na sua maioria tardias, devendo o diagnóstico precoce ser realizado através da triagem neonatal. O tratamento geralmente é iniciado no período neonatal. A literatura ressalta que crianças com hipotireoidismo congênito podem apresentar alterações cognitivas, linguísticas e problemas comportamentais, mesmo quando o diagnóstico e o tratamento iniciarem precocemente. Também foi possível identificar que a enfermagem exerce um papel um papel fundamental na orientação dos pais e na coleta do exame para a detecção precoce do hipotireoidismo congênito. Considerações finais: A identificação da doença em seu estágio inicial e o encaminhamento ágil ao serviço de atendimento especializado é essencial para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos.
A Sala de Recuperação Pós-Anestésica é um local destinado à recuperação de pacientes que já passaram por procedimentos cirúrgicos. No entanto, é comum que os pacientes em pré-operatório permaneçam nesse ambiente, gerando um convívio desnecessário que pode aumentar a ansiedade e o estresse do indivíduo que ainda será submetido ao procedimento cirúrgico. Os objetivos do estudo foram compreender a percepção do paciente que aguarda a sua cirurgia no mesmo espaço destinado aqueles submetidos a procedimentos cirúrgicos, e propor melhorias que visem a manutenção do bem-estar e a garantia da qualidade da assistência prestada no ambiente cirúrgico. Pesquisa de natureza exploratória, com abordagem qualitativa que entrevistou 15 pacientes. Os resultados evidenciaram sentimentos relacionados à indiferença; incômodo; tranquilidade; felicidade por certificarem-se do sucesso; e comoção pela dor do outro. Torna-se importante que as equipes cirúrgicas conheçam tais sentimentos e reflitam permanentemente, no sentido da qualificação do cuidado perioperatório. Mudanças estruturais e de processo também podem contribuir para o acolhimento mais cuidadoso do paciente em ambiente cirúrgico. Descritores: Enfermagem. Enfermagem de Centro Cirúrgico. Sala de Recuperação. Cuidados pré-operatórios.
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