-Insular epilepsy has been rarely reported and its clinical and electrographic features are poorly understood. The electrographic study of the insula is difficult since it is hidden from the brain surface by the frontal and temporal lobe. A 48 years-old woman started having simple partial autonomic and complex partial seizures with automatisms and ictal left arm paresis 8 years prior to admission. Seizure's frequency was 1 per week. Pre-operative EEG showed a right temporal lobe focus. Neuropsychological testing disclosed right frontotemporal dysfunction. MRI showed a right anterior insular cavernous angioma. Intraoperative ECoG obtained after spliting of the sylvian fissure showed independent spiking from the insula and temporal lobe and insular spikes that spread to the temporal lobe. The cavernous angioma and the surrounding gliotic tissue were removed and the temporal lobe was left in place. Post-resection ECoG still disclosed independent temporal and insular spiking with a lower frequency. The patient has been seizure-free since surgery. Insular epilepsy may share many clinical and electroencephalographic features with temporal lobe epilepsy.KEY WORDS: epilepsy, insula, electrocorticography, cavernous angioma.Epilepsia insular: similaridades à epilepsia do lobo temporal -relato de caso RESUMO -A epilepsia insular tem sido raramente relatada e suas características clínicas e eletrencefalográficas são pobremente conhecidas. O estudo eletrográfico da ínsula é difícil já que ela se encontra recoberta pelos lobos frontal e temporal. Uma paciente, de 48 anos, começou a ter crises parciais simples autonômicas e crises parciais complexas com automatismos e paresia crítica de membro superior esquerdo 8 anos antes desta internação. A frequência de crises era de 1/semana . O EEG pré-operatório mostrou foco temporal direito. Testagem neuropsicológica demonstrou disfunção fronto-temporal direita. RMN demonstrou cavernoma insular anterior direito. A eletrocorticografia intraoperatória obtida após a abertura da fissura sylviana demonstrou a presença de espículas independentes na ínsula e no lobo temporal, além de descargas que se originavam na ínsula e espraiavam ao lobo temporal. O angioma cavernoso e a área gliótica ao seu redor foram removidos e o lobo temporal foi deixado em seu lugar. A eletrocorticografia após a ressecção ainda demonstrou a presença de descargas nestas regiões, em menor frequência. A paciente está sem crises desde a cirurgia. A epilepsia insular pode compartilhar diversos aspectos clínicos e eletrográficos com a epilepsia do lobo temporal. PALAVRAS-CHAVE: epilepsia, insula, eletrocorticografia, angioma cavernoso.Insular epilepsy has been rarely described in the literature. The insula is one of the five cerebral lobes and its cortex is situated deeply within each hemisphere. It is overlayed by the frontal and temporal neocortex and this explains how difficult it should be to get reliable EEG sampling
-Purpose: To study the seizures outcome in patients with refractory epilepsy and normal MRI submitted to resections including the rolandic cortex. Methods: .our adult patients were studied. All patients had motor or somatosensory simple partial seizures and normal MRI and were submitted to subdural grids implantation with extensive coverage of the cortical convexity (1 in the non-dominant and 3 in the dominant hemisphere). Results: ECoG was able to define focal areas of seizures onset in every patient. All patients were submitted to resection of the face and tongue motor and sensitive cortex; two patients had resections including the perirolandic cortex and 2 had additional cortical removals. Three patients are seizures free and one had a greater then 90% reduction in seizure frequency. Conclusion: Resections including the face and tongue rolandic cortex can be safely performed even within the dominant hemisphere.KEY WORDS: epilepsy, surgery, outcome, subdural grids, rolandic cortex.Resultados cirúrgicos em pacientes portadores de epilepsia refratária e ressonância magnética normal submetidos a ressecções das áreas rolândicas da face e língua investigados por meio de eletrodos subdurais RESUMO -Objetivo: Estudar o efeito na frequência de crises epilépticas de ressecções de cortex rolândico em pacientes com epilepsia refratária e ressonância normal. Material: Quatro pacientes epilépticos adultos foram estudados. Todos possuíam crises parciais simples motoras ou sensitivas e ressonância normal, e foram submetidos ao implante de eletrodos subdurais cobrindo extensamente a convexidade hemisférica (1 no hemisfério não-dominante e 3 no hemisfério dominante). Resultados: O ECoG foi capaz de definir áreas ictais focais em todos os pacientes. Todos os pacientes foram submetidos à ressecção das áreas da face e língua do cortex rolândico motor e sensitivo; em dois, o cortex perirolândico foi incluído na ressecção e em dois pacientes, outras ressecções corticais foram adicionadas. Três pacientes estão livres de crises e um obteve melhora maior que 90% da frequência de crises. Conclusão: Ressecções corticais envolvendo o cortex rolândico da língua e face podem ser realizadas com segurança mesmo no hemisfério dominante.
RESUMO -Epilepsia refratária ao tratamento medicamentoso é condição que interfere direta e negativamente na qualidade de vida dos pacientes, dificultando-lhes principalmente a integração social. O tratamento cirúrgico tem se mostrado eficaz no controle das crises em casos refratários, ocupando lugar importante no tratamento das epilepsias. Avaliamos a qualidade de vida de pacientes epilépticos, antes e após o tratamento cirúrgico, através de um questionário sobre qualidade de vida, adaptado do QOLIE-10 aplicado em 12 indivíduos epilépticos adultos, operados consecutivamente. O questionário, com 10 perguntas, envolvendo aspectos psicossociais e relacionados às drogas antiepilépticas, foi respondido no período pré-cirúrgico e repetido num intervalo médio de 8 meses após a cirurgia. Na comparação do questionário no período pré-operatório com o período pós-operatório, observamos diferenças estatisticamente significantes em 70% das perguntas, mostrando melhora da qualidade de vida após a cirurgia. Nestes casos, a terapêutica cirúrgica tem forte impacto na qualidade de vida.PALAVRAS -CHAVE: epilepsia, qualidade de vida, cirurgia de epilepsia. Quality of life after epilepsy surgeryABSTRACT -Drug resistant epilepsy impairs patients' quality of life making social interaction more difficult. Surgical treatment is an option for seizure control in medically refractory patients. We evaluated pre-operative and post-operative quality of life using a standardized questionnaire based on the QOLIE-10. The questionnaire included ten questions dealing with psychosocial and drug's side effects and was applied before surgery and eight months post-operatively. The studied sample comprised twelve consecutive adult patients with epilepsy treated surgically who were seizure free. Differences were found between the pre-operative and post-operative periods in 70% of the questions, with a better post-operative profile. Successful epilepsy surgery has a great impact in the quality of life of these patients.KEY WORDS: epilepsy, quality of life, epilepsy surgery.Atualmente, o tema qualidade de vida tem estado em evidência. O estilo de vida moderno, principalmente nas grandes metrópoles, tem induzido de modo mais intenso a reflexão sobre o assunto. Qualidade de vida é um conceito subjetivo e o transporte desse tema para o campo saúde/ doença, aumenta sua complexidade, pois o impacto da doença na vida de uma pessoa depende de vários fatores, nem sempre controláveis. Assim como saúde não pode ser definida simplesmente como ausência de doença, qualidade de vida não pode ser considerada apenas como ausência de queixas e reclamações 1 . É um conceito que dá prioridade ao ponto de vista individual, refletindo as diferentes formas que o indivíduo portador de alguma doença pode ver o mundo e seus objetivos pessoais 2 . A interferência de uma mesma doença na vida de dois indivíduos com o mesmo tipo de resposta ao tratamento será diferente, dependendo da forma como cada um percebe as restrições nas atividades da vida diária. Segundo a Organização Mundial...
-Rationale: The need for invasive monitoring in patients with refractory epilepsy has been greatly reduced by the introduction of new technologies such as PET, SPECT and MRI in the clinical practice. On the other hand, 10 to 30% of the patients with refractory epilepsy have non-localizatory non-invasive preoperative work-up results. This paper reports on the paradigms for subdural electrodes implantation in patients with different refractory epileptic syndromes. Methods: Twenty-nine adult refractory epileptic patients were studied. Patients were divided into five different epileptic syndromes that represented the majority of the patients who needed invasive recordings: bitemporal (Group I; n=16 ), bi-frontal-mesial (Group II, n=5), hemispheric (Group III; n=2), anterior quadrant (Group IV; n=3) and posterior quadrant (Group V; n=3). All of them were submitted to extensive subdural electrodes' implantation (from 64 to 160 contacts) covering all the cortical surface potentially involved in epileptogenesis under general anesthesia. Results: All patients tolerated well the procedure. There was no sign or symptom of intracranial hypertension except for headache in 22 patients. In all except one Group II patient, prolonged electrocorticographic monitoring using the described subdural cortical coverage patterns was able to define a focal area amenable for resection. In all Groups II-V patients cortical stimulation was able to adequately map the rolandic and speach areas as necessary. Conclusion: Despite recent technological advances invasive neurophysiological studies are still necessary in some patients with refractory epilepsy. The standardization of the paradigms for subdural implantation coupled to the study of homogeneous patients' populations as defined by MRI will certainly lead to a better understanding of the pathophysiology involved in such cases and an improved surgical outcome.KEY WORDS: epilepsy, surgery, subdural electrodes, outcome, standards. Paradigmas para implante de placas subdurais em pacientes com epilepsia refratáriaRESUMO -Introdução: O advento de novas tecnologias de imagem tais como o PET, SPECT e RM diminuíram em muito a necessidade da utilização de eletrodos invasivos na investigação pré-operatória de pacientes epilépticos. No entanto, 10 a 30% dos pacientes com epilepsias refratárias ainda possuem investigação não-invasiva inconclusiva. Este estudo relata nossos paradigmas para o implante de eletrodos subdurais nesta população de epilépticos refratários. Métodos: Vinte e nove pacientes portadores de epilepsias refratárias foram estudados. Eles foram divididos em 5 grupos de síndromes epilépticas que incluíam a maioria dos pacientes submetidos a implantes: bitemporais (grupo I; n=16), bifrontomesiais (grupo II; n=5), hemisféricos (grupo III; n=2), quadrante anterior (grupo IV; n=3) e quadrante posterior (grupo V; n=3). Todos foram submetidos a extensos implantes subdurais (de 64 a 160 contatos) cobrindo todo o córtex potencialmente epileptogênico, sob anestesia geral. Resultados: To...
ResumoO presente estudo relata um paciente com foco epiléptico localizado nas áreas motoras e sensitivas da língua, investigado de maneira invasiva com eletrodos subdurais e, subseqüentemente, submetido à ressecção cortical. O paciente de 22 anos, sexo masculino, possuía crises com versão consciente da cabeça para a esquerda, evoluindo, eventualmente, para crises tônico-clônicas, diárias, ocorrendo em vigília e no sono, desde os 5 anos de idade, refratárias ao tratamento clínico. Monitorização videoeletroencefalográfica revelou surtos interictais de ondas lentas com projeção na região frontocentral (C4-T4). O registro ictal sugeria início na mesma região. A ressonância magnética não revelou alterações. Foi submetido ao implante de grades de eletrodos.O registro eletrocorticográfico crônico com eletrodos subdurais mostrou início das descargas nas regiões motora e sensitiva da língua com espraiamento para a região da face. As descargas intercríticas estendiam-se anterior e posteriormente aos giros rolândicos, bem como ao giro temporal superior. A estimulação cortical da área sensitiva da língua reproduziu as crises clínicas. Foi realizada ressecção subpial do córtex pré-motor, motor e sensitivo da língua e face e pós-sensitiva da língua e face e porções do giro temporal superior, com especial atenção para a preservação do arcabouço vascular da região. Mantém-se sem crises a partir daí. O estudo anatomopatológico demonstrou apenas gliose intensa.O tratamento cirúrgico de pacientes com focos epilépticos em região da língua pode ser realizado com segurança desde que as relações entre as áreas eloqüentes e epileptogênicas sejam bem conhecidas, em casos selecionados.
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