ResumoIntrodução: o câncer é considerado uma doença genética, na qual os genes que sofreram mutações por motivos físicos ou químicos, modificam a função biológica natural. Os métodos mais eficazes para a destruição de células tumorais ainda são a quimioterapia e a radioterapia, porém, seus efeitos colaterais, na maioria das vezes, interferem na qualidade de vida dos pacientes. Dentre as diversas complicações envolvidas no tratamento antineoplásico, destaca-se a mucosite oral (MO). Objetivo: a presente revisão de literatura objetiva descrever a etiopatogênese da MO e destaca as principais complicações provenientes deste tipo de lesão. Metodologia: artigos científicos que abrangeram pesquisas clínicas, relatos de caso clínico e revisões de literatura foram pesquisados nas bases de dados BIREME e PubMed, entre os anos de 2000 a 2015, através dos descritores específicos. Resultados: por se tratar de um processo inflamatório que acomete a mucosa oral e estar associada a quadros de desconforto e dor, é importante tentar proporcionar ao paciente afetado por esta condição clínica alívio da sintomatologia dolorosa. Há na literatura o registro do emprego de algumas medidas profiláticas e terapêuticas para a mucosite associada à oncoterapia, tais como uso de agentes físicos e químicos. O laser, por exemplo, é uma forma de radiação não ionizante e com alta concentração, não invasiva e bem tolerada pelo organismo. Conclusão: é de grande importância a realização de estudos sobre o tema para que se tenha dados e parâmetros de análise suficientes para melhorar a qualidade de vida dos pacientes em tratamento contra o câncer. Palavras-chave: Mucosite. Laser. Quimioterapia. Radioterapia. Neoplasia. INTRODUÇÃOA mucosite oral (MO) é uma resposta inflamatória aguda da mucosa que se desenvolve pela utilização de drogas antineoplásicas ou radiação ionizante em região de cabeça e pescoço, que são usados no tratamento do câncer. 1, 2,3Grande parcela dos pacientes portadores de câncer é submetida à radioterapia, cirurgia e/ou quimioterapia. A radioterapia é, geralmente, o tratamento de escolha para os casos que envolvem cabeça e pescoço, onde o campo de irradiação afeta a mucosa oral e as glândulas salivares 4,5 . Por isso, entre os pacientes com câncer de cabeça e pescoço submetidos à radioterapia, 90-97% deles apresentam algum grau de MO. 2,5 A MO pode ameaçar a eficácia do plano de tratamento, e desta forma, provocar a interrupção da radioterapia e a diminuição das doses dos agentes antineoplásicos
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