A transição dos alunos de Salas de Recursos -SRM, é processo permeado por muitos desafios para os alunos e professores, que se deparam com desafios diferenciados a cada ano. Desse modo, a atuação docente, visando à inclusão e o desenvolvimento desses alunos nas Salas de Recursos -SRM em processo de transição, é de fundamental importância, pois os educandos necessitam ser acolhidos, orientados e receber atendimento educacional especializado, para desenvolver as habilidades cognitivas, afetivas e as dificuldades de aprendizagem.Para melhor atendimento destes educandos, o professor precisa estar em busca de constante formação para contribuir com a sua prática pedagógica de forma diferenciada, para com alunos provenientes do 5º Ano para o 6º Ano, contemplando as necessidades educacionais e potencializando a sua interação, inclusão e conhecimento do novo espaço. Desse modo, neste trabalho, buscou-se fazer uma pesquisa bibliográfica para responder o seguinte questionamento: "Como ocorre o processo de transição dos alunos do 5º Ano para o 6º Ano nas Salas de Recursos Multifuncionais?" Como objetivo buscou-se compreender os desafios e inquietações vivenciados pelos professores em suas práticas pedagógicas no processo de inclusão dos alunos PAEE e a inclusão desses educandos.
Este artigo busca discutir aspectos relacionados à inclusão escolar e às salas de recursos multifuncionais (SRM) como espaços inclusivos, a fim de compreender de que forma ocorre o diálogo e a articulação pedagógica entre os professores do 5º (quinto) e 6º (sexto) ano do ensino fundamental e os professores SRM no processo de transição de alunos público alvo da educação especial (PAEE). Nesse sentido, foi realizada uma pesquisa qualitativa, de caráter interpretativo, em escolas da Rede Municipal e Estadual de Ensino. Para a coleta de dados, foram aplicados questionários e organizados encontros com um grupo focal. Como principais resultados da pesquisa, destaca-se que a falta de diálogo e articulação entre os professores do 5º (quinto) e 6º (sexto) ano e das SRM pode gerar impactos na atuação dos professores das classes regulares em relação aos alunos PAEE, pois esses profissionais não recebem os conhecimentos e as ferramentas necessárias, por meio da formação inicial ou continuada, e tampouco informações suficientes e correspondentes às necessidades dos alunos PAEE com os quais atuam.
Este artigo tem como objetivo discutir sobre a educação inclusiva, destacando a diversidade como um dos elementos constitutivos do ser humano, da sociedade e, consequentemente, dos contextos educacionais. O artigo apresenta, ainda, aspectos relacionados ao atendimento educacional especializado (AEE) e às salas de recursos multifuncionais (SRM), como espaços de inclusão nas escolas. A fim de tratar dessa temática, realizou-se uma pesquisa qualitativa, de base bibliográfica, que se insere no campo da Educação Especial. As discussões foram norteadas por autores como: Mantoan (2003), Lima (2006), Souza (2015), Ceron (2012), Oliveira e Santos (2014), entre outros. Como um dos principais resultados, ficou evidente que o atendimento educacional especializado (AEE), ofertado por meio das salas de recursos multifuncionais (SRM), se constitui em um meio de promoção e desenvolvimento da educação inclusiva e de respeito à diversidade.
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