O objetivo do presente trabalho foi determinar a composição química e a digestibilidade das folhas (lâminas e bainhas) e caules de cultivares das espécies Axonopus scoparius e Axonopus fissifolius, em dois estádios de desenvolvimento. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com dois tratamentos (seis e vinte semanas de crescimento) e cinco repetições. Para determinação da cinética de digestão, utilizou-se a técnica do saco de nylon, e a composição bromatológica foi determinada através da técnica do infra-vermelho (NIRS). A degradação dos tecidos foi observada histologicamente após a incubação de pequenas porções de caule e folhas em líquido ruminal de bovinos. Observou-se que, com a maturidade, os cultivares de A. scoparius apresentaram maior queda na taxa de degradabilidade efetiva, a qual foi relacionada com o espessamento da parede celular e aumento da área de tecido lignificado. O teor de proteína bruta foi o parâmetro mais afetado com o envelhecimento das espécies. A maior área de tecidos lignificados, encontrada nas frações foliares (limbo, quilha e bainha) de A. fissifolius, resultou em menores taxas de digestibilidade para os cultivares dessa espécie, em relação aos de A. scoparius. O cultivar "verde" de A. scoparius apresentou maior suscetibilidade à degradação ruminal, quando jovem, comparado ao cultivar "roxo", enquanto os de A. fissifolius apresentaram características similares ante à degradação ruminal. O caule foi a fração cuja degradação decresceu em maior proporção quando comparado às frações foliares.
RESUMO
O objetivo do presente trabalho foi determinar a área ocupada pelos principais tecidos presentes em folhas (lâmi-nas e bainhas) e caules de cultivares das espécies
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