O objetivo do artigo é verificar a influência de setores de alto potencial poluidor e com histórico de infrações ambientais na evidenciação ambiental corporativa. Para tanto, foram examinadas as Demonstrações Contábeis e os Relatórios de Sustentabilidade referentes ao período de 2017 a 2019 das companhias abertas listadas no Índice Brasil Amplo (IBrA) da B3. A partir da análise de conteúdo de 225 Relatórios de Sustentabilidade publicados por 78 companhias e baseado na estrutura conceitual de Rover et al. (2012), foi possível identificar que a maioria das informações ambientais divulgadas nos relatórios referem-se a informações sobre política ambiental, impactos dos produtos e processos no meio ambiente e informações financeiras ambientais. Em média, 68,2% das companhias divulgaram Relatório de Sustentabilidade no período, das quais 92% adotaram alguma metodologia internacional na sua elaboração. O nível médio de evidenciação ambiental foi de 29,03% em 2017; 30,26% em 2018 e 30,41% em 2019 e os setores de materiais básicos e de petróleo, gás e biocombustível apresentaram maiores níveis médios de evidenciação ambiental. O modelo de regressão com dados em painel com efeitos aleatórios demonstrou que as variáveis tamanho, setor e histórico de infrações influenciaram positivamente a evidenciação ambiental a um nível de significância de 1% e que as variáveis endividamento, rentabilidade, auditoria e tamanho do conselho não apresentaram influência significativa. As duas hipóteses de pesquisa não foram refutadas, indicando que empresas de setores de alto potencial poluidor (H1) e com histórico de infrações ambientais (H2) apresentam maiores níveis de evidenciação ambiental. Esses achados são consistentes com a Teoria da Legitimidade e com a Teoria da Evidenciação Voluntária.
RESUMOO presente trabalho propõe analisar, sob a ótica das teorias da educação, a respeito dos saberes e competências necessárias ao professor de Ciências Contábeis. As recentes pesquisas sobre essa temática tem demonstrado um perfil docente carente de capacidades profissionais específicas exigidas ao professor-contador. O estudo se desenvolve sob uma abordagem qualitativa do problema, pautado na pesquisa bibliográfica e em objetivos descritivo-exploratórios. Pretendeu-se enumerar, por meio da socialização de resultados de pesquisas anteriores, quais as capacidades são necessárias aos professores que ensinam tal ciência para que os discentes alcancem as competências que exigem o novo mercado. A pesquisa bibliográfica foi realizada no período de 2016/2 a 2017/1 no âmbito do banco de dados do indexador Google Acadêmico, por meio de palavras chaves inerentes ao problema da pesquisa. Nota-se que a busca por uma formação contínua refletida na construção permanente dos saberes docentes específicos e na transformação formativa e metodológica, com vistas à qualificação pedagógica, didática e contábil, precisa ser uma constante na carreira do professor-contador, sobretudo formação de natureza stricto sensu, para que atenda com eficácia ao processo de ensino e aprendizagem. Palavras-chave: Saberes docentes. Ensino de contabilidade. Capacidades docentes. ABSTRACT
O objetivo do artigo é verificar a influência de setores de alto potencial poluidor e com histórico de infrações ambientais na evidenciação ambiental corporativa. Para tanto, foram examinadas as Demonstrações Contábeis e os Relatórios de Sustentabilidade referentes ao período de 2017 a 2019 das companhias abertas listadas no Índice Brasil Amplo (IBrA) da B3. A partir da análise de conteúdo de 225 Relatórios de Sustentabilidade publicados por 78 companhias e baseado na estrutura conceitual de Rover et al. (2012), foi possível identificar que a maioria das informações ambientais divulgadas nos relatórios referem-se a informações sobre política ambiental, impactos dos produtos e processos no meio ambiente e informações financeiras ambientais. Em média, 68,2% das companhias divulgaram Relatório de Sustentabilidade no período, das quais 92% adotaram alguma metodologia internacional na sua elaboração. O nível médio de evidenciação ambiental foi de 29,03% em 2017; 30,26% em 2018 e 30,41% em 2019 e os setores de materiais básicos e de petróleo, gás e biocombustível apresentaram maiores níveis médios de evidenciação ambiental. O modelo de regressão com dados em painel com efeitos aleatórios demonstrou que as variáveis tamanho, setor e histórico de infrações influenciaram positivamente a evidenciação ambiental a um nível de significância de 1% e que as variáveis endividamento, rentabilidade, auditoria e tamanho do conselho não apresentaram influência significativa. As duas hipóteses de pesquisa não foram refutadas, indicando que empresas de setores de alto potencial poluidor (H1) e com histórico de infrações ambientais (H2) apresentam maiores níveis de evidenciação ambiental. Esses achados são consistentes com a Teoria da Legitimidade e com a Teoria da Evidenciação Voluntária.
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