A Psicologia do esporte é uma área de conhecimento que visa estudar e compreender técnicas que ajudem no desenvolvimento humano nas suas quatro esferas de atuação: iniciação, atividade física, reabilitação e alto rendimento. Focalizando nossa atenção no alto rendimento, o manejo das emoções parece constituir um dos pontos nevrálgicos na melhora da performance e do bem-estar do atleta. O conhecimento adquirido através da psicoeducação é fator fundamental para o empoderamento do desportista acerca das próprias emoções e de como usá-las a seu favor. Propomos nesse estudo bibliográfico levantar de maneira exploratória na literatura científica baseada em evidência como as intervenções de psicoeducação podem auxiliar o atleta de alto rendimento no desenvolvimento de habilidades de manejo eficaz das emoções que potencializem suas valências psicológicas voltadas para seu esporte.
Neurofeedback na Psicologia do Esporte é uma ferramenta utilizada como treino suplementar de habilidades psicológicas em atletas com a finalidade de melhorar os níveis de desempenho esportivo. Esta pesquisa teve como objetivo investigar eficácia de uma intervenção utilizando a técnica de Neurofeedback para a melhoria da performance cognitiva e esportiva de um atleta de tiro de pistola de ar de dez metros. Para isso, o método utilizado foi o protocolo individualizado TLC desenvolvido por Peter Van Deusen, em uma versão intensiva adaptada. O protocolo instensivo foi constituído por seis sessões de cinco horas cada com frequência semanal. Os resultados revelaram que a melhoria da performance esportiva inicialmente hipotetizada não foi estatisticamente significativa. Em contrapartida, houve melhora na capacidade cognitiva, especificamente resolução de problemas. Em relação aos dados coletados do eletroencefalograma quantitativo, os dados aferidos e comparados antes, durante e após a intervenção também não apresentaram mudança estatisticamente significativa. A conclusão que esses achados permitem é que, em específico para este atleta, o protocolo TLC intensivo não contribuiu para qualquer modificação de desempenho esportivo e foi limitado em termos cognitivos para este atleta em particular.
The interest in coaching psychology and neuroscience have been steadily increasing over the past 15 years. However, the two fields have not yet established consistent dialogues underpinned by experimental research. This paper highlights the importance of such dialogue for the growth of evidence-based coaching and how coaching psychology could benefit from previous neuroimaging and electroencephalographic studies in the field of psychotherapy and task-specific brain functioning to design research protocols that could significantly contribute to our understanding of how coaching works at the brain level and how coachees could best achieve results.
Introdução: A tetraplegia é caracterizada quando ocorre uma lesão medular na altura das vértebras cervicais. Devido ao crescimento dos registros de lesão medular na altura da cervical, essa população vem exigindo uma atenção especial, como o desenvolvimento de novas tecnologias e criação de modalidades esportivas como o rugby em cadeira de rodas para atender essa demanda. O rugby exige do atleta treinos técnicos, táticos, resistência, força e jogos. O trabalho físico realizado para a pratica dessa modalidade pode gerar danos ao tecido muscular, consequentemente provocar um aumento de marcadores de stress muscular como a hidroxipolina (HP). Objetivo: Avaliar se treinamento de rugby em atletas com tetraplegia é capaz de gerar danos musculares, evidenciados pela liberação da HP urinária. Materiais e métodos: A amostra foi composta por 10 atletas pertencentes a seleção brasileira de rugby em cadeira de rodas, os quais foram submetidos a 05 dias de treinamento. Foram mensuradas as dobras cutâneas tricipital, bíceps, subescapular, peitoral, suprailiaca, abdominal, peso, comprimento e circunferência do braço, sendo obtido a %G e o IMC. A HP urinária foi avaliada no pré e após 05 dias de treino. Foram realizados os seguintes testes estatísticos: teste Kolmogorov Sminorf, o teste-t pareado para a avaliação entre períodos e o teste Pearson para verificar se existe correlação entre as variáveis, sendo considerado o nível de significância p< 0,05. Resultados e Discussão: Não foram encontradas diferenças significativas na concentração de HP entre os períodos avaliados, essa semelhança entre períodos sugere que adaptações geradas ao exercício ou então, pelo treinamento o qual foram submetidos não foi suficiente para gerar a lesão no tecido muscular. Conclusão: O resultado semelhante apresentado entre os períodos, possivelmente ocorreu devido a adaptações fisiológicas a qual a atividade física exerce sobre a manutenção da massa óssea e muscular em indivíduos com tetraplegia.
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